Perdi uma grande Amiga

Borboleta é uma pétala que voa.

“Uma coisa que a vida me ensinou é que se eu não morro de ressaca eu vou lá morrer de amor?!”

Essas e outras mortes ocorridas na família me deram, desde pequenina, uma tal intimidade com a morte que docemente aprendi essas relações entre o Efêmero e o Eterno. Em toda vida, nunca me esforcei por ganhar nem me espantei por perder. A noção ou sentimento da transitoriedade de tudo é o fundamento da minha personalidade.

Continua a bater à porta e a alegria que há dentro de ti, acabará por abrir uma janela e espreitar para ver quem é.

A recordação é uma traição à natureza,
Porque a natureza de ontem não é natureza.
O que foi não é nada, e lembrar é não ver.

Não siga por onde o caminho pode levá-lo; em vez disso, siga por onde não há caminho e deixe uma trilha.

Na convivência, o tempo não importa.
Se for um minuto, uma hora, uma vida.
O que importa é o que ficou deste minuto,
desta hora… desta vida...

Nunca irei a uma manifestação contra a guerra, se fizerem uma pela paz chamem-me.

Duas pessoas que conhecem os defeitos e as fraquezas uma da outra se amam muito mais.

Já viram como as mulheres conversam com os olhos? Elas conseguem pedir uma à outra para mudar de assunto com apenas um olhar. Elas fazem um comentário sarcástico com outro olhar. E apontam uma terceira pessoa com outro olhar. Quantos tipos de olhar existem? Elas conhecem todos.

E que seja eterno até que uma fuçadinha no facebook nos separe.

Virei uma caçadora de você em todas as pessoas.

Cada lágrima ensina-nos uma verdade.

Não basta uma informação de como ganhar a vida simplesmente com honestidade e honra, mas que tal ato seja atraente e glorioso, pois se ganhar a vida não for atraente e glorioso não é a vida que se ganha.

Viver é uma tarefa urgente, porque amanhã é uma coisa que não dá pra pensar, não dá pra fazer planos, hoje é urgente, amanhã é a morte, ontem, graças a Deus, teve ontem!

A razão é como uma equação
De matemática... tira a prática
De sermos... um pouco mais de nós!

O mundo me parece uma coisa vasta demais e sem síntese possível.

Até Santo Agostinho, que foi santo, uma vez se rebelou e disse uma frase mais ou menos assim: 'Deus, dai-me continência e castidade, mas não agora'... Nós, que não aspiramos à santidade e estamos aqui de passagem, podemos (devemos?) desejar vários pedaços de pudim, bombons de muitos sabores, vários beijos bem dados, a água batendo sem pressa no corpo, o coração saciado. Um dia a gente cria juízo.
Um dia. Não tem que ser agora.

O que sou então? Sou uma pessoa que tem um coração que por vezes percebe, sou uma pessoa que pretendeu pôr em palavras um mundo ininteligível e um mundo impalpável. Sobretudo uma pessoa cujo coração bate de alegria levíssima quando consegue em uma frase dizer alguma coisa sobre a vida humana ou animal.

Não há metade do coração. Ou todo o amor ou toda a indiferença; quando não, é uma insustentável impostura, chamada estima.