Perdi quem Amava
Pensei que tinha perdido um amigo...
Com o passar do tempo pulde perceber que:
Não perdi um amigo perdi foi o meu tempo que é
o meu maior amigo!
“” De tanto rir
Me perdi
De tanto chorar
Amadureci
Pensando ter razão
Perdi a noção
De que nossa canção
Chegou ao fim...””
CASULO DA LOUCURA
Já não sei mais dormir
Perdi o sono
Perdi o sonho
Perdi o ritmar
desde que me vi
ancorada
nesse imenso mar de amar.
Para onde foram os ventos?
Para onde foram os lençóis?
Para onde foram os silêncios ?
Não há!
A insônia me despe
Veste minh'alma no casulo da loucura.
e volto novamente a ser lagarta
querendo de borboleta
me transformar.
Toda vez que penso
em voar ...
Meus sentidos extasiam
amortecem
deliram
gritam
e meu coração só quer
sedento embriagar-se
em teu mar.
O que não tenho e desejo
É que melhor me enriquece.
Tive uns dinheiros - perdi-os...
Tive amores - esqueci-os.
Mas no maior desespero
Rezei: ganhei essa prece.
Nota: Trecho do poema Testamento.
...MaisE seu escrever bobagens, me perdoe, estou sem rumo, perdi minha razão, é que a distância, chamou a saudade, e essa é carrasca, é guilhotina, pra minha, tão dependente de ti, inspiração.
A vida não se mede pelo que perdi, mas pela grandeza que conquistei ao ter coragem de seguir em frente mesmo quando tudo dizia para parar.
Marcilene Dumont
"Não consigo perder o que já perdi, nem ganhar o que já ganhei, meu apetite esta nos sonhos que somos "squads smarts", seria, esse pensamento, coisa de, "familiares inteligentes", no mundo dos negociadores"
Alma Gêmea
Permita-me remar juntos.
Perdi o meu pai, e estava sem fundos
Era fumo no ar
Ainda tenho sonhos para sonhar,
Após uma perda não seremos os mesmos jamais.
Elas querem que você fale pouco e aga mais
Anota aí,que tudo feito de forma errada,as coisas são resolvidas cá no mundo dos vivos,na vida a que ter pouca cautela
Eu encontrei você minha bela
Ofereço á ti está magnífica pétala
Perdi
Me perdi no caminho
Perdi os sonhos
Os planos não sei onde os deixei
O que me movia para adiante, não me move mais
A vida que ardia dentro do meu peito, não queima mais
Já não sei em qual rua você está
na estrada chamada chamada vida nossos caminhos tomaram rumo diferentes
Me perdi pelo caminho
Deixei as cascas do que parecia ser amor e no cerne do meu ser descobri que a essência é voce
E você não está
Perdi meu chão
Perdi voce
Perdi a mim.
Perdi o interesse de voltar,
Isso inclui lugares e pessoas.
Quem não dá importância para minha presença,
Ofereço distância e ausência.
Os golpes e murros da vida?!
Perdi a conta, mas...
Eles floresceram poesia em mim...
Os golpes e murros da vida
feriram minha carne,
rasgaram meus silêncios,
fizeram da minha alma
um campo de cicatrizes...
Mas...
no mesmo chão árido
onde chorei minhas perdas
brotaram flores indomáveis...
E cada pétala,
ensanguentada e viva,
não é apenas lembrança da dor,
mas a prova ardente
de que a poesia floresceu em mim...
Os golpes e murros da vida
não me pouparam a carne,
me deixaram roxa de silêncios,
com os ossos da alma estalando...
Eu gritei em silêncio
eu sangrei na alma
e até quis desaparecer
para não mais sangrar
e sofrer...
Mas da minha boca,
antes cheia de gritos mudos,
escorreu poesia...
Ela nasceu da ferida aberta,
da mão que não pude segurar,
do olhar que se foi do meu viver,
do vazio imenso
que tentou me levar ao abismo total...
Não foi escolha,
foi sobrevivência:
florescer poesia
ou apodrecer...
falecer por dentro...
E eu floresci,
mesmo entre meus cacos,
mesmo cuspindo lágrimas e dor,
mesmo sabendo
que cada verso meu
é também cicatriz...
Minhas cicatrizes
são canteiros floridos
de muita força, coragem
e poesia viva! ...
✍©️@MiriamDaCosta
Não consigo dormir.
Rolo pra todos os lados, e enfim, perdi.
Levantei-me no meio da madrugada.
Não sabia o que me encomodava.
Nenhum pensamento durava muito.
Cada assunto que meu cérebro buscava pensar findava já na introdução. Não tinham desenvolvimento, muito menos conclusão. Era como seu eu pescasse e fisgasse peixes que não me serviam e então eu os lançava de volta no rio.
Peguei um livro e extraí os trechos filosóficos para passar o tempo. Cada trecho com seu autor indicado logo abaixo.
Quando percebi, já estava amanhecendo.
E acompanhado a mutação lenta das trevas em luz, me dei conta.
Não estava amanhecendo.
A terra é que estava girando.
Pra mim foi a maior descoberta, mesmo sabendo que isso já acontecia.
O ponto onde eu me encontrava, não era mais diante do Sol e sim de uma estrela mais próxima que as outras tantas do universo.
Me senti totalmente alienado, mas de maneira iluminada.
A manhã está mesmo chegando?
Incrível! Não pode ser!
O que está acontecendo?
Foi nesse instante que tive o maior insight
da minha vida, até aquele momento.
O dia nunca mais raiará.
A noite nunca mais cairá.
O tempo como eu conhecia se desfez bem ali e se mostrou como algo jamais imaginado por mim.
Não há dia, não há noite.
Dia e noite são apenas um.
Não há verão e inverno também não há,
Outono já não existe e primavera jaz.
O mundo mudou?
Acho que nada no mundo mudou.
Apenas giramos num carrocel sem cavalos.
Sempre foi assim.
O dia nunca existiu e a noite não é o que eu pensava.
A madrugada, a manhã, a tardinha e a noite Só existem dentro de mim, nas minhas percepções, assim como as estações do ano, que também não existe.
Entre o abismo e o sopro
Perdi-me em mim, num silêncio que ninguém ouve, num vazio que devora por dentro, numa dor inexplicável que não encontra tradução. Era como se o mundo me chamasse para fora dele, como se uma voz sussurrasse: “deixa ir, solta, termina…”. E eu, sem forças, só queria calar aquela angústia, só queria pular da ponte para escapar da ponte que havia em mim. Mas não era escolha, não era vontade, era um medo escondido, um segredo escuro, uma batalha sem testemunhas. Até hoje carrego essa luta constante: não cair nas armadilhas da vida, não ceder ao convite da desistência, não desejar apagar a própria luz. E quando sorrio, ninguém vê que por trás do riso há uma alma cansada, travando guerras invisíveis. A cada amanhecer, sou sobrevivente de um combate silencioso, uma rosa vermelha perfumada, com espinhos que perfuraram a alma. E ainda que doa, escrevo, choro, respiro… porque a vida insiste em mim, mesmo quando eu não consigo insistir para viver.
Acho que te perdi
Me pergunto: quando te vi
Em meio à minha confusão
Me confundi e nem te percebi
Qual seria sua reação?
Ao descobrir que não o reconheci.
Não foi que não correspondi.
Com toda minha emoção,
Quando te vi, sorri
Mas por ironia ou não,
Não reparei
Que justo quando me abstraí
Você passou e com pretensão,
Me viu em meu piti
Se tivesse parado e dado atenção,
Quem sabe não estaria aqui?
Mas não mais te vi, acho que te perdi.
Mergulhei fundo no mar do amor,
Perdi o ar, quase me afoguei.
Lutei até a superfície
E lá estava você,
No raso,
Com medo de se molhar.
Em um momento eu me perdi de você, e até mesmo cheguei a dar tchau, achando que você era uma versão de mim que não poderia ficar. Mas, na verdade, você era a versão que não poderia ter ido embora, agora estou à sua procura e sinto que estou no caminho certo!
