Perdi quem Amava
No teu olhar
No teu olhar eu me perdi e me encontrei sem nenhuma palavra falar.
No teu olhar eu mergulhei e me afoguei.
No teu olhar me desmanchei.
No teu olhar me completei.
O teu olhar reflete o melhor em mim.
O brilho dos teus olhos combinam com a escuridão
do meu.
É teu olhar que até por uma simples foto me faz arrepiar.
É o teu olhar que me fez entregue.
E foi o mesmo olhar que me fez chorar.
Isso tudo sem nenhuma palavra me permitir falar.
Se eu me culpar ...
Será que muda alguma coisa
Será que o que eu perdi, eu recupero
Se ... eu me culpar
Será que eu supero
Será que, a dor que doeu
Se dissipará no deserto
Se não então não me culpo, tolero.
As vezes sinto que eu perdi o meu "eu"
As vezes eu acho que não sou ninguem
Nesse momento da minha vida não me animo com quase mais nada
Apenas musicas, artes.
Qual seria o sentido dessa vida?
Sera que ao menos tem sentido em tudo isso que vivemos?
Muitas perguntas, poucas respostas.
Muito futuro poucas perspectivas.
no meio de tudo isso o que me consome é a depressão é a melancolia
talvez eu deveria mostrar isso pra minha psicologa.
afinal eu tenho mentido ate pra ela que estou bem.
Talvez eu nunca descobri o que é estar bem.
Meus poemas morreram,
Assim como eu...
Me perdi neste personagem
E ele me enlouqueceu
Não sei a saída
Será na próxima esquina?
Vivendo ou sobrevivendo,
Nem sei mais, é só uma rotina
Perdi o chão, perdi a razão, perdi a emoção, perdi o encantamento, me perdi, te perdi. Por qual razão não sei. Só sei, que ficará para sempre dentro de mim, comigo.
Perdi a conta das inúmeras vezes em que cometi erros, acertei, sorri, chorei, me entristeci e me alegrei. Mas, em todas essas ocasiões, uma coisa é certa: meu objetivo sempre foi fazer o meu melhor. Nas falhas, aprendi e cresci, tornando-me uma versão experiente de mim mesma a cada novo dia. Hoje, sou mais do que fui ontem e amanhã serei ainda mais incrível.
Insta: @elidajeronimo
Reconexão
Entre o ruído do mundo e o silêncio da alma,
volto a me ouvir.
Há tempos me perdi nas vozes de fora,
nas exigências, nas máscaras,
e esqueci o som da minha própria respiração.
Hoje, fecho os olhos —
não para fugir,
mas para encontrar.
Dentro de mim há um universo calado,
um jardim que esperava pacientemente
a coragem de florescer de novo.
Sinto o coração pulsar
como um tambor antigo,
lembrando-me de quem sou,
do que já fui,
e do que ainda posso ser.
Deixo o passado repousar,
como folhas secas que o vento leva,
e acolho o presente
com mãos firmes e abertas.
Sou o retorno e a partida,
a cicatriz e a cura,
sou luz que se refaz
toda vez que a escuridão me visita.
Hoje, reencontro meu próprio olhar
no espelho da alma.
E enfim entendo:
a paz que procurei no mundo
sempre morou em mim.
Tantas palavras derramadas, apenas para confessar: perdi-me em devaneios...
Onde repousam os planos que um dia tracei com esperança?
Voaram nas asas do vento,
e restaram vivos apenas na memória
os dias felizes que um dia ousei sonhar viver...
Na vida, cada cicatriz é uma lembrança, não do que perdi, mas do que Deus restaurou com Amor, regou com Graça, e assim nasceram raízes de fé que sustentam minha alma.
Cegueira
Me perdi enquarto eu estava preso na rotina que encobria os meus olhos para não enxergar a saída que havia em meu coração.
Mais um ano como os outros. Perdi pessoas, me magoei, quebrei a cara, mas também sorri, me diverti, aproveitei. Um ano com perdas e ganhos, o tédio e a correria, o amor e o ódio, todos juntos, misturados, embaraçados na minha vida. Sempre a mesma coisa de sempre, passei o ano inteiro me arrependendo e me decepcionando e quando chegava no final de mais um ano, implorava por um ano melhor, mas nada vai mudar se eu não mudar, não crescer, não evoluir. Se eu quero coisas novas e diferentes? Com certeza, por isso tenho que ter atitude, preciso fazer valer a pena esse novo ano que se inicia.
Matei muitos sentimentos e destruí muitos sonhos pensando no futuro;
Perdi muito tempo lamentando o passado;
Aprendi a dar mais vida aos sentimentos, construir os sonhos no presente e aproveitar o tempo para viver os momentos.
