Perda de uma Filha
OUTRAS GALÁXIAS FORA DE MIM
Preciso prementemente
Fazer uma viagem para fora de mim:
Contemplar as paisagens exógenas sem fim,
Que bradam loucamente,
Ansiando acuidosamente
Por gente qual as leia, as fotografe, as narre,
As incorpore depois que as deguste
Com os dentes e a língua da mente.
Ah, a mente: o mágico lugar onde habita
A fonte da libertária vivacidade ardente, ígnea!
Não é que eu não saia;
Eu saio:
Tropego pelas execráveis alamedas
Do rolo-compressor, da perfídia,
Dos físicos e mentais desertos da reta irmanativa;
Caminho ebriamente
Pela estrada da vida bucólica
Como se o fauno fosse privado
De ser cultuado na Roma do Augusto Otávio;
Afinal, passeio pela avenida
Da estranha alegria estuprada e sofrida,
Mas sempre animosa, aguerrida da jocosa nação mestiça.
Ah, por que não proceder tal Sidarta Gautama
Que se tresmalhara das garras
Da inexpugnável fortaleza da patranha
Para esquadrinhar, conhecer a legítima face do mundo
Ao singrar as alamedas e ruelas da desesperança,
Que molda, cimenta, reveste, concreta
A antiga Índia sofisticadamente cibernética.
É, talvez eu devesse, como ele,
Abrenunciar á bem-querência
Que nutro ao egoísmo da matéria:
Pregar desprendimento, benevolência, humildade
E ficar concentrado por meses ou anos
Á sombra de uma árvore gigantesca,
A fim de que eu possa captar,
Me transformar na respiração
Da água, do fogo, do ar, da Argila-Terra-Planeta;
E, ao flutuar além das nuvens, da celeste abóboda da pureza,
Poder lograr o glorioso Nirvana:
A Extática Paz Imorredoura da Certeza!
Não, não tenho esta pujança:
Na verdade,
Sou fado malogrado,
Plenilúnio dos inválidos,
Criatura pusilânime
E o inexorável sol do vácuo
Continuamente amanhecendo radioso, soberano, impávido!
Finalmente,
Depois de horas a fio sob a sádica e sodômica luz da ilusão,
Sorumbático e desalentado,
Regresso ao cancerante conforto da minha egocêntrica mansão.
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
A ASSASSINADA ALAMEDA DA PAZ
Uma estreita faixa de terra
É a senha para uma insana
E sangrenta guerra.
Uma estreita faixa de terra
Apreende, fustiga, coagula
Dois infinitos Rios opulentos de cultura
Que o ódio segrega, fere, lancina, macula!
Uma estreita faixa de terra
Transmuda antigas presas
De dantescas, hediondas
E gasosas sepulturas
Em magos da fotossíntese da era medúsica.
Uma estreita faixa de terra
Operou uma metamorfose:
Comutou a telúrica pátria,
Vestida da indumentária da vangloria,
Em destinos errantes
Ou velada, curda, insone cercania,
Povo sem nenhuma alvenaria!
Uma estreita faixa de terra,
Ao criar diretrizes, dínamos, vetores para o caos,
Fez de desesperados e raivosos apátridas
Guerrilhas que veem, na religião
Ou na provocada morte,
A mais poderosa e oportuna locomotiva
Para o lucrativo bélico lob.
Uma estreita faixa de terra
Um lugar onde a flora do respeito não prospera
Uma seara em que há pretéritas eras morrera o trigo da razão
Uma plaga adorada, filha do Meso-Oriente Tapete-Sultão,
Onde o dogma do ódio soberanamente impera, é eterno furacão!
Antes eu encontrar um sapo e ficarmos felizes do que encontrar uma copia pirata do príncipe encantado
Uma música que seja...
...Como os mais belos harmônicos da natureza. Uma música que seja como o som do vento na cordoalha dos navios, aumentando gradativamente de tom até atingir aquele em que se cria uma reta ascendente para o infinito. Uma música que comece sem começo e termine sem fim. Uma música que seja como o som do vento numa enorme harpa plantada no deserto. Uma música que seja como a nota lancinante deixada no ar por um pássaro que morre. Uma música que seja como o som dos altos ramos das grandes árvores vergastadas pelos temporais. Uma música que seja como o ponto de reunião de muitas vozes em busca de uma harmonia nova. Uma música que seja como o vôo de uma gaivota numa aurora de novos sons...
Se no teu horizonte o sol já não brilha, é a hora de seguir uma nova direção, e talvez enxergar o que esta bem em baixo de seu nariz.
Um sentimento que vem de dentro
uma batalha sem ter com quem
batalhar
um sentimento meio estranho
a muito tempo é o que eu quero
mudar
não me apego a ninguém ,
não tenho por quem lutar
sera que é tao difícil amar ?
E faltava alguma coisa que ela não sabia o que era...
...Como se fosse uma sede infinita, uma fome voraz por auto-conhecimento, uma vontade absurda de sorrir, de amar...Enfim, de viver!
A inveja é tão vil e vergonhosa que ninguém se atreve a confessá-la, assim como uma pessoa orgulhosa e humildade pode ser comparada a uma mentira, pois é algo ridículo.
Aquelas cruéis palavras ainda tinha o poder de feri-la.
Cada lembrança, uma nova fenda se abria.
O coração daquela pobre moça sangrava...
E não havia nada que pudesse diminuir ou aliviar aquela dor.
Até onde sabia, não havia sido inventado nenhum remédio
que fosse capaz de curar tristezas e mazelas do coração.
O passado é história;
O futuro é mistério;
e hoje é uma dádiva, por isso que é chamado de presente!
Revivemos no presente os belos momentos de nossas vidas. gravados em fotos vídeos ou nas nossas lembranças.
Porque as lembranças são como fotos, podem ser guardadas, mas não podem ser mudadas, e como eu, poderei reviver estas lembranças, se eu não recebo de você aquelas maravilhosas fotos de uma noite inesquecível, gravadas em lindas imagens digitalizadas.
Quer saber como resolver um problema ?
Tirar uma duvida ou até mesmo sair de uma enrascada ?
Simples, pergunte a quem lhe colocou no mundo,
não tenha vergonha, medo ou receio de falar, seja sincero(a) e verdadeiro(a), se abra, e verá que as vezes fazemos uma tempestade num copo d'água, e podemos machucar alguém sem querer, Saiba ouvir, e agir
Pois nem sempre a quem lhe aconselhou, disse o certo.
Não perca mais tempo, pois sempre depois de uma forte chuva, há sempre um nascer do sol e de noite, a lua vai brilhar,
Jesus Cristo, foi carpinteiro, então pense nisso, seja igual pois ele criou suas estradas, suas pontes, para chegar onde quis, o impediram, mais está vivo em nós !
Então, crie suas estradas de terra, para ultrapassar um forte riacho, crie uma ponte !,
Mais nunca, se feche.
Porque ao passo que se constrói uma filosofia ela começa a desfazer-se, disse-me um amigo. Tudo isso porque não existe um pensamento perfeito, ou se existe não temos capacidade para armazená-los.
Em uma madrugada, me sentido confuso, sentimentos se perdendo, sem um motivo, paro e vejo uma foto sua, no mesmo momento, ao ver teu olhar, meus olhos que por alguns dias resistiram, enchem de lagrimas, mais não cai uma gota, pois a agua precisa correr, e não cair mais fora do rio, caso volte, estarei aqui ...
A vida é uma viagem...aew, intergalatico espacial passando por saturno, deixando a marca do sol sobre a Terra ainda com vida!
Viagem espacial do sol causando a marca de saturno!
