Perda de um Amor por Orgulho
A perseguição judicial é como veneno lento: destrói direitos, reputações e a própria essência do Estado de Direito.
Somos, por vezes, vítimas de sonhos postergados, em virtude das esperanças que nutrimos por aquilo que, outrora, idealizamos. E se tais esperanças foram dilaceradas, é porque, em dado momento, acalentamos sonhos que nos fizeram crer na dignidade e no valor de sua realização. Contudo, pela intervenção da ambição desmedida, da ganância desordenada ou, ainda, do egoísmo humano, permitimos que a existência tomasse rumos desviantes, afastando-nos da retidão do caminho que nos fora reservado.
Todavia, por não sucumbirmos à desesperança nem renunciarmos ao dom da vida, mantemos acesa a chama dos sonhos e a virtude da esperança. Cremos, assim, que, pela graça divina e pela retidão de nossas escolhas, a Providência nos conduzirá, em tempo oportuno, à concretização de uma realidade marcada pela bem-aventurança, fruto de nossos acertos e da fidelidade aos princípios maiores.
H.A.A
Julgar com olhos vendados só faz sentido se a venda não esconder preferências: o perigo está na transparência da injustiça.
navegando nessas águas sombrias
escondem o horizonte das estrelas
não diferencio a noite mais dos dias
imenso oceano em busca de poemas
no fim eu estava indo pegar meu coração de volta
na imensidão das sombras além do mar que não conheço
ainda navegando muitas dores da memória
eu navego o caminho do mar que eu escrevo
aqui no fundo do mar, em sombria água
busquei redenção como náufrago fantasma
para sempre vivendo nos versos esquecidos
na escuridão do fundo do mar em um livro
Riz de Ferelas
Livro de poesia Novos Ventos
seus sonhos se despedaçaram
como navios agora naufragados
tentaram navegar onde a luz não alcança
perderam no horizonte sua distância
Riz de Ferelas
Livro de poesia Novos Ventos
quando o sol se põe no horizonte
penso em você que está tão longe
navego esse oceano que nos separa
acho o caminho no mar entre lágrimas
tudo que me sobra, uma lembrança distante
dias que se foram, seu sorriso no horizonte
sonhos dão força para caminhar mais um dia
amor escreve cada verso que se torna poesia
É periculosíssimo para uma República quando tribunais superiores se deixam levar pelo ativismo, lawfare e casuísmo, pois transformam a Justiça em arma política e corroem a própria base do Estado de Direito.
Quando juízes legislam em vez de interpretar, a República troca a segurança jurídica pela instabilidade do arbítrio.
Lawfare no Judiciário converte a espada da justiça em punhal político, erodindo a confiança pública e os pilares democráticos.
O casuísmo infantiliza a lei, criando exceções para quem tem poder e colocando o cidadão comum na margem da impunidade.
Tribunais que praticam ativismo judicial deixam de ser guardiões da Constituição para se transformarem em atores políticos.
A imparcialidade é a âncora da justiça; sem ela, o Judiciário inevitavelmente naufraga em interesses pessoais e ideológicos.
A ditadura do Judiciário se estabelece quando juízes deixam de aplicar a lei e passam a impor suas convicções, transformando a Justiça em tribunal de exceção sem apelação.
