Perda de um Amor por Orgulho

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Água para beber,
Água para banhar...
Se não cuidarmos,
há de faltar!

Inserida por gledstonguetao

⁠BATALHA DAS IDEIAS
.
Eu também quero me manifestar
Contra o que está a me incomodar
Neste País e também no Planeta
Uns marcham com gritos de guerra
Outros brigam como se fossem feras
E eu me manifesto com a caneta.
.
Criticamos os desvios do erário
Nas construções dos estádios
De futebol para a Copa
Mas só tem direito de criticar
Aquele que se põe a gritar
Estando do lado de fora.
.
Todo aquele que vai às arenas
É conivente com a triste cena
Do roubo do dinheiro do povo
Quem grita das arquibancadas
Não tem direito a mais nada
Além de considerar-se um bobo.
.
Eu quero um País sem corrupção
No qual a pacífica população
Possa ter acesso às riquezas
Traduzidas na saúde, educação
Segurança, transporte, recreação
E ao bom alimento na mesa.
.
Mas rechaço o oportunismo
De podres partidos políticos
Que promovem a baderna
Transformando as manifestações
Cheias de boas intenções
Em verdadeiros cenários de guerra.
.
Todo ato violento deve ser reprovado
Seja ele do povo ou do Estado
Para que a vitória se eternize
Porque as lutas inteligentes
Fazem surgir nas mentes
As mais profundas raízes.
.
Grite nas ruas e sussurre aos ouvidos
Ideias que criem conceitos definitivos
Mas que a nossa luta seja harmônica
E se lembre que a arma mais eficiente
Para mudar o que nos faz descontentes
É a poderosa urna eletrônica.

Inserida por EDUARDOPBARRETO

⁠MACHADO DE ASSIS
.
Joaquim Maria Machado de Assis
Mulato carente em cuja cerviz
Pesava o opróbrio do preconceito
Filho de pais pobres
Mas dono de talentos nobres
E de originais conceitos.
.
Criado pela madrasta
Suplantou a dor da desgraça
Da perda da mãe querida
Frequentou a escola pública
Mas sua sabedoria única
Adquiriu na escola da vida.
.
Aprendeu francês e latim
Exerceu atividades sem fim
No universo da cultura
Mas o seu maior legado
Para sempre ficou gravado
Nas páginas da literatura.
.
Foi jornalista, contista
Cronista, romancista
Poeta e teatrólogo
E na fundação da ABL
Foi distinto cerne
E mentor do seu prólogo.
.
Chamava-se Carolina
A musa que inspirava as rimas
Dos seus versos de amor
Ela foi a sua obra mais perfeita
Mas que cometeu a desfeita
De morrer antes de seu autor.
.
A saudade abreviou os seus dias
E os textos que ele escrevia
Não o acompanharam ao cemitério
Ficaram espalhados como a fumaça
Que subia das fogueirinhas da casa
18 da Rua Cosme Velho.

Inserida por EDUARDOPBARRETO

⁠CRENÇAS ALHEIAS
.
Quando discriminamos as crenças alheias
Deixamos claro que a crença que temos nas veias
Não nos reveste com o princípio do respeito
Isso torna a nossa crença algo questionável
Porque o mínimo que se espera do fiel sábio
É que saiba respeitar os alheios preceitos.
.
As pessoas são maiores do que as suas crenças
E são as atitudes que as tornam propensas
A conquistar a nossa admiração
Como os pássaros que nos fascinam
E que com os seus cantos nos contagiam
Mesmo não tendo nenhuma religião.
.
O religioso que nos cantos do presbitério
Usa a crença como o mais importante critério
Para a avaliação do caráter de um indivíduo
Torna-se o mais vil dos filhos de Deus
Pois foi Deus quem a todos concedeu
O direito de exercer o livre-arbítrio.

Inserida por EDUARDOPBARRETO

⁠INTOLERÂNCIA
.
A religiosidade individual
Não justifica o ódio
Na interação social
De quem se julga um sóbrio
Seguidor de bons preceitos
Dentre os quais o respeito
É uma regra de convívio
E quem se diz religioso
Mas discrimina os outros
É adepto do extremismo.
.
O extremismo se baseia
Na profunda ignorância
Daquele que alardeia
Que o uso da intolerância
É um método aceitável
Para cercear o inquestionável
Direito à liberdade de crença
O extremista tem mente que ora
E que em louvores adora
Mas não tem mente que pensa.
.
Nos livros sagrados
Há milhares de conselhos
Sejam como santos ditados
Ou como evangelhos
Que têm em seu teor
O exercício do amor
Como base da relação
Entre os filhos do grande Deus
Que nas entrelinhas escreveu:
‘Sem amor não há religião’.

Inserida por EDUARDOPBARRETO

⁠LADO BREU
.
Não seja assim tão rude
Esquecendo minhas virtudes
E salientando os meus defeitos
Porque assim como você
Estou me esforçando para ser
Um pouco menos imperfeito.
.
Não seja assim tão ruim
Desejando só o mal para mim
Em seus pensamentos secretos
Porque as energias negativas
Podem não ser sentidas na ida
Mas o são na volta assim como os ecos.
.
Não seja assim tão cruel
Remoendo o amargo fel
Durante a sua vida toda
Porque ninguém experimentará
O sabor que se proliferará
Apenas na sua boca.
.
Não seja inimigo da luz
Que em sua alma se traduz
Como as intenções mais belas
Ilumine o seu lado breu
Pois ao lançar luzes ao Céu
Em troca ele lhe dá estrelas.

Inserida por EDUARDOPBARRETO

⁠PROJEÇÃO
.
Usamos de projeção
Quando apontamos em nosso irmão
O que julgamos serem seus erros
Mas pensemos um pouco
E descobriremos que vemos nos outros
Os defeitos que existem em nós mesmos.
.
Rimos quando vemos pelo caminho
Alguém falando sozinho
Enquanto anda pelo asfalto
Mas quando somos surpreendidos
Falando sem ser compreendidos
Dizemos que estamos pensando alto.
.
Quando vemos alguém revoltado
Quebrando tudo o que está ao seu lado
Dizemos que ele tem miolo mole
Mas quando acontece com a gente
Nos desculpamos simplesmente
Dizendo que apenas perdemos o controle.
.
Mas quando apontam nossos defeitos
Ficamos nervosos e sem jeito
E consideramos os críticos ruins
Dizemos que na verdade
São apenas traços de personalidade
E que sempre fomos assim.

Inserida por EDUARDOPBARRETO

⁠FORMA DE PERCEBER
.
A forma de perceber
Supera aquilo que é percebido
A flor que acabou de morrer
Traz em si o sagrado poder
De criar novos campos floridos.
.
A dor que magoa a carne
Deixando a pele vermelha
Faz com que a pessoa se desarme
E se renda diante do charme
Dos brincos nas orelhas.
.
Diante da forte tempestade
É triste testemunhar-se a destruição
Mas experimentamos a felicidade
De exercitar o amor e a solidariedade
Quando trabalhamos para a reconstrução.
.
O momento de nos despedirmos
Causa em nós enorme ferida
Mas nada descreve o que sentimos
Quando abraçamos quem há muito não víamos
O reencontro torna bonita a despedida.

Inserida por EDUARDOPBARRETO

⁠TRIBOS URBANAS
.
Vejo nas esquinas
Meninos e meninas
Rivais ou amigos
Que se reúnem
E com orgulho assumem
Que vivem em tribos.
.
Há os que sujam os muros
Protegidos pelo escuro
Como noturnos sabotadores
Que em busca de emoção
Desrespeitam a legislação
Esses são da tribo dos pichadores.
.
Há os que assistem
À vida com olhares tristes
Como navegantes sem remo
Se maquiam como zumbis
Na escuridão são seres sutis
Esses são da tribo dos emos.
.
Há outros um tanto obscuros
Que ficam perto de túmulos
E consideram ótimo
Passear pelos cemitérios
Sempre com caras de sérios
Esses são da tribo dos góticos.
.
Há os que têm mania
De dar vida à fantasia
Dos gibis que leem
São adultos que têm a esperança
De viver sendo sempre crianças
Esses são da tribo cosplay.
.
Há os que requebram a pélvis
E usam topete como o do Elvis
E têm que ter cabelo que brilhe
Adoram carros antigos
Curtem rock dos Beatles
Esses são da tribo rockabilly.
.
Há os que andam desengonçados
Com bermudas e bonés virados
E criticam a arte pop
Conversam num estranho dialeto
Se reúnem em verdadeiros guetos
Esses são da tribo hip hop.
.
Há os rebeldes sem causa
Que têm cabelos como caldas
E usam roupas extravagantes
Quando andam na multidão
Querem apenas chamar atenção
Esses são da tribo dos punks.
.
Há muitas outras tribos
Criticadas pelos mais amadurecidos
Que consideram tais hábitos odiosos
Os quais com terno e gravata
Caminham entre as tribos citadas
Indo para a tribo dos religiosos.
.

Inserida por EDUARDOPBARRETO

⁠CONQUISTAS ALTANEIRAS
.
O verdadeiro corajoso
É o homem habilidoso
Que supera a si mesmo
Vencendo suas limitações
Transformando em realizações
O que antes era medo.
.
O verdadeiro altruísta
É o homem que fica
Admirando as flores de jasmim
Sem ousar arrancá-las
Para não condená-las
À morte fora do jardim.
.
O verdadeiro espiritualista
É o homem que acredita
Que a matéria é instrumento
Para a evolução do espírito
E que o aprendizado empírico
Não traz verdades, mas alento.
.
O verdadeiro bem-sucedido
É o homem que traz consigo
A sempre renovável disposição
De valorizar da mesma maneira
As conquistas mais altaneiras
E cada pequena realização.

Inserida por EDUARDOPBARRETO

⁠PLÁGIO
.
O artista que cria
Música, arte, poesia
Ilumina a escuridão
Mas aquele que copia
Segue a lanterna que alumia
Mas que está em outra mão.
.
Quem copia não inova
Apenas aguarda coisas novas
Vindas dos artistas criativos
Para furtá-las sem escrúpulos
E assim mantém minúsculos
Os seus neurônios inativos.
.
O plágio é recurso do incapaz
Que se esmera sempre mais
Em tomar o que não lhe pertence
Mas para quem é plagiado
Não vale a pena ficar indignado
Porque só se copia quem está à frente.
.
Deixe que os que plagiam
E que assim se saciam
Sigam copiando tudo
Porque chegará o momento
Em que olharão para dentro
E não encontrarão conteúdo.
.

Inserida por EDUARDOPBARRETO

⁠APELO À NOITE
.
O Sol mergulha no horizonte dourado
E logo respingos de luz tornarão
O infinito céu estrelado
E sob a influência da Lua estarão
Os casais apaixonados
Envoltos pelo romântico clarão.
.
Já é tarde
Preciso deixar o meu corpo dormir
Para que o meu espírito acorde
E vá visitar os lugares longe daqui
Os quais os meus olhos não podem
Em hipótese nenhuma invadir.
.
Abrace-me doce noite e sussurre os seus segredos
Através da suave brisa de outono
Me envolva com a escuridão livre dos medos
E cante os seus silêncios no abandono
Para que eu me desprenda do meu corpo terreno
E, conduzido por suas mãos, suba no palco dos sonhos.

Inserida por EDUARDOPBARRETO

⁠A ORAÇÃO DA FLOR
.
Ó Senhor criador das flores
Agradeço-Lhe pelos favores
Com os quais tem me abençoado
Pelas abelhas que levam o meu pólen
Pelos homens que me colhem
Quando estão apaixonados.
.
Pelo Sol que me traz luz e calor
Pela chuva que com gotas de amor
Nutre as minhas raízes
Pelo vento que me massageia
E pela romântica Lua cheia
Que se reflete nos orvalhos felizes.
.
Que eu possa enfeitar os cabelos
E também afastar os pesadelos
Perfumando o ar dos que dormem
E que mesmo sabendo que no vaso
Minha vida terá curto prazo
Eu me alegre com o sorriso do homem.
.
Ó Senhor me use como enfeite
Para trazer beleza e deleite
Aos campos e jardins
Faça de mim um instrumento
Que desperte no homem o intento
De também despertar emoções sem fim.

Inserida por EDUARDOPBARRETO

⁠O ROUBO DA LUZ
.
A noite rouba a luz do dia
Os jardins perdem a magia
O homem se sente perdido
E ao ver chegar a tempestade
Vê nela a oportunidade
De chorar sem ser percebido.
.
As nuvens quando sobrecarregadas
Choram com gritos de trovoadas
E sinapses de relâmpagos assustadores
E somente a força do carinho do vento
É capaz de abrandar o sofrimento
Das suas indescritíveis dores.
.
Para não expor a dor daquele que chora
O Universo manda a chuva sem demora
Disfarçar as lágrimas que rolam no rosto
Com o calor as faz evaporar
Com a Lua as tinge de prata no ar
E com as estrelas abraça o choroso.
.
No silêncio da noite escura
A brisa afaga com ternura
A criatura que chorou
E de manhã a luz devolve às flores
As exuberantes cores
Que a escuridão da noite roubou.

Inserida por EDUARDOPBARRETO

⁠NOITES INVERNAIS
.
Vejo sobras de comida na mesa
De quem não conhece a fome
E espaços vazios na despensa
De quem há tempos não come
Vejo também cobertores
Largados criando bolores
Sem uso nas noites invernais
Enquanto pessoas nas ruas
Apagam a luz da Lua
E se cobrem com jornais.
.
Para um lado da balança subir
O outro precisa descer
Para a primavera florir
O inverno precisa ceder
E para alguém ter milhões
É necessário que multidões
Vivam em total miséria
Então talvez o ideal
Para haver justiça social
Seja um País de classe média.
.
Não alimento a ilusão
De ter um País só de ricos
Porque sempre haverá distinção
Entre todos os indivíduos
Mas o que espero ver
É uma sociedade em que
Todos tenham acesso irrestrito
A tudo que alguém precisa
Para considerar a vida
Uma dádiva e não um castigo.

Inserida por EDUARDOPBARRETO

⁠COMUNISMO
09/05/2018
.
Não se trata de comunismo
A luta pela igualdade social
Em todo canto sempre haverá ricos
E gente sem riqueza material
Mas a sociedade que queremos
É aquela na qual encontremos
Meios para viver dignamente
Nem todos anseiam ter mansões
Mas todos precisam de colchões
Para dormir confortavelmente.
.
Ninguém precisa de cardápios caros
Com camarões e lagostas no jantar
Nem de vinhos raros
Para em ceias brindar
Tampouco de taças italianas
Ou de baixelas de porcelana
Nem de talheres de metal nobre
O que todo mundo precisa ter
É só a certeza de que
Nunca passará fome.
.
Ninguém precisa ter um Jaguar
Para locomover-se no dia a dia
Nem de jatinho particular
Para visitar a família
Também não é necessário
Ter um enorme armário
Cheio de roupas Louis Vuitton
Mas o povo quer simplesmente
Poder vestir-se adequadamente
E ter transporte público bom.
.
Ninguém precisa estudar na Harvard
Para conquistar o que idealiza
Nem ter Dubai first credit card
Para comprar aquilo que precisa
Mas os menos favorecidos
Precisam ter acesso ao ensino
Público de excelência
Para tornarem-se habilitados
A não dependerem do Estado
Conquistando a sua independência.
.
Hasteio a flâmula do idealismo
Em busca da sociedade ideal
Para que apesar do jugo do capitalismo
Todos valham mais do que o vil metal
E que não haja mais barrigas vazias
Nem alunos sem acesso à sabedoria
Tampouco descalços pés calejados
E que as pessoas sejam bem atendidas
Nos hospitais preservando o bem da vida
Vida que recebemos sem nada termos pago.

Inserida por EDUARDOPBARRETO

⁠O CELEIRO
04/06/2018
.
A supressão de direitos
E a limitação do saber
Formam o mecanismo perfeito
Para se exercer o poder
Dos fortes sobre os fracos
Que lambem os pratos
E buscam no fundo das panelas
Algum resto de comida
Enquanto oferecem as sortidas
Ceias para quem os flagela.
.
O trabalho mesmo remunerado
Pode significar servidão
Quando ao trabalhador é negado
O direito de obter do patrão
Ganhos justos e carga horária
Que transformem a rotina diária
Em degraus para que ele cresça
E deixe de vestir-se com trapos
Enquanto para o patrão abastado
Ele cose lindas roupas de seda.
.
Que o agasalhado produza agasalho
E o alimentado produza alimento
Para que a força do trabalho
Seja garantia de alento
Para todas as classes
Que esperam que a sociedade
Um dia ainda seja
Celeiro de bem-estar e justiça
Ao trocar o egoísmo e a cobiça
Pela distribuição de renda e riqueza.

Inserida por EDUARDOPBARRETO

⁠A CARTA MAGNA
05/09/2018
.
Para a instituição do Estado Democrático
Visando assegurar os direitos individuais
Foi promulgado o mais importante pacto
Como baliza das relações sociais
Segurança, bem-estar, liberdade
Desenvolvimento, igualdade
E justiça para todo cidadão
Náufragos não somos
Porque juntos navegamos
Tendo por mapa a Constituição.
.
De que vale a Carta Magna
Se não respeitam os preceitos
Contidos em cada página
Como deveres e direitos?
Tais regras não podem ser
Aplicadas ao bel-prazer
Dos membros do Judiciário
A manipulação das suas normas
Transforma homens de toga
Em meros estelionatários.
.
‘’Todo poder emana do povo’’
Portanto cabe a ele a decisão
De quem por meio do voto
O representará em cada eleição
Não cabe a nenhum dos poderes
Criar barreiras dando pareceres
Contrários à regra peremptória:
‘’Ninguém será considerado culpado
Até o trânsito em julgado
De sentença penal condenatória’’.

Inserida por EDUARDOPBARRETO

⁠USTRA VIVE
16/11/2018
.
Ustra vive
Nos corações pequenos
Onde escorrem livres
Rios de veneno
E de desejos sórdidos
Vindos dos mórbidos
Cérebros psicopatas
Em cujos neurônios
Cavalgam os demônios
Das mentes fracas.
.
Ustra vive
No ideal fascista
Que sem dó oprime
Os bravos idealistas
Que não se curvam
Diante dos que furtam
A santa liberdade
E que mesmo sofrendo
Seguem defendendo
A sua verdade.
.
Ustra vive
Nos seres moribundos
Que querem reprise
Dos anos de chumbo
Para sentirem-se vivos
Ao causarem nos oprimidos
A mais dura angústia
Porque é da dor
Que retiram o desamor
Que dá vida a Ustra.

Inserida por EDUARDOPBARRETO

⁠DEUS SEM TEMPLO
03/01/2019
.
Pensam que Deus é pássaro
Que pode ser preso em templos
Aonde vão para adorá-lo
Mas eu prefiro libertá-lo
Para voar em meus pensamentos.
.
Vejo com o espírito contrito
A hipocrisia em cada ação
E o uso do livre-arbítrio
Como o mais vil exercício
Do poder de manipulação.
.
Dominam fazendo ameaças
Ou prometendo recompensas
Vendem o que é de graça
E fazem da fé abstrata
Substituta da inteligência.
.
Justificam os seus pecados
Salientando as boas intenções
Cerceiam o direito dado
Ao outro de achar errado
O que julgam serem revelações.
.
Às vezes com os olhos chorosos
Confesso ao meu íntimo Deus:
Senhor, quanto mais os religiosos
Propagam discursos de ódio
Mais eu admiro os ateus.

Inserida por EDUARDOPBARRETO

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