Perda de um Amor por Orgulho
Se, ficou em mim
algum encanto
dos cantos das cantigas
e contos das fadas
Se, ficou em mim
uma fiapo da esperança
da criança que eu fui,
então, eu posso esticar
meus braços e alcançar
o céu...
brincar as brincadeiras
das ruas...
das cirandas,
das estrelas
que com os dedos,
apontava!
Se, ficou em mim,
ainda está comigo
essa força inocente,
veemente,
então, eu posso esticar
meus braços e agarrar
a luz da lua...
E iluminar meu carrossel...
Não deveria ser um mal entendido...
Nada entendo de mal entendidos...
Deveria ser um bem entendido,
descomplicado,
livre como o vento que desalinha meus cabelos,
tão certo como o sol de cada manhã...
Necessário como os pingos da chuva;
vital como o ar que me dá a vida!
Não deveria ter deixado este vácuo onde me perco!
Mil interrogações, onde deveria haver apenas reticências...
Ou ainda, na pior das hipóteses,
um ponto final...
Meu brilho retornou... Caprichoso que é, escolheu um dia chuvoso porque quis voltar na condição de arco-íris para colorir meu mundo... E coloriu...
Humanos, partes errantes de um todo, desencaixadas quase sempre do grande quebra-cabeça, sofridos, ora vítimas, ora carrascos - grande parte das vezes de seus próprios erros - apenas iguais, sem tirar nem por...
...e, há aquele momento que você acha que entende tudo, mas não entende nada. Você é apenas um floco de neve que caiu em lugar errado... Vai derreter ao primeiro raio de sol...
Pessoas vão... Pessoas vêm...
Assim somos nós, passageiros...
Itinerantes!
Rompantes!
Um cometa!
Uns com cauda, outros sem glamour algum.
Uns brilhantes como flashes em noite escura...
Outros se perdendo em opacidade,
pequenez e amargura...
Irrequietos, todos, quase sempre!
Ora, estamos aqui e ali...
E, de repente, nos perdemos...
De igual, temos a jornada [imprecisa]!
Talvez, lá adiante, tornemos a nos encontrar
Para falar...
Dos feitos que não fizemos,
[ou ficou a desejar]...
Há meios menos doloroso de encerrar um ciclo. Há aquele que não machuca muito... Mas, isso é quando nos importamos com o outro...
Dê um toque de recolher a tudo o que lhe causa mal;
Dê um break!
A vida é muito mais que isso.
Dispa-se dos adereços que não lhe cabem mais.
Jogue-os a um canto, fora dos limites do halo que lhe cerca...
Feche esse pequeno círculo e costure com a linha mais crua da sua razão.
Não permita a entrada, de nada, nem ninguém,
até que se veja puro e livre dos percalços.
A gente se acostuma à dor, tanto, que ela parece fazer parte de nós...
Mas não; viemos sozinhos e a dor é somente produto de nossas escolhas...
Não há como sabê-la; não há como evitar...
Mil nortes à nossa frente, tínhamos, pudera!
Mil saltos no escuro tivemos que dar...
Tivemos que escolher caminhos, que não sabíamos até onde iriam nos levar...
Não se culpe; apenas pare!
Apenas, dê o toque de recolher... [a todas as outras coisas...]
Agora é hora de cuidar de você...
Tudo nessa vida há um processo. Seja ele ruim, ou bom. Seja forte nos momentos difíceis, pois a recompensa chegará no tempo certo.
A falta de comunicação machuca
Feridas invisíveis que o coração reproduz um ruído forte ou estrondoso, uma pancada.
Palavras não ditas, sentimentos guardados
Criam um abismo entre os apaixonados
A mente tece teias de suposições
E forma-se um emaranhado de ilusões
O silêncio alimenta a insegurança
E gera desconfiança, sem esperança
Por isso eu digo, com toda convicção
Que a chave para a verdadeira conexão
Está em falar, explicar, dialogar
Para que o amor possa sempre prosperar
Que as palavras sejam pontes, não barreiras
E que a comunicação seja a verdadeira parceira
Para que os corações possam compreender
Que é no diálogo que se encontra o bem-querer.
O Eco da vida adulta
Em um mar de incertezas me encontro perdido,
Turbilhões de emoções me levam sem rumo definido.
Aos 25 anos, olho para trás com pesar e comovido,
Minha infância, misto de alegrias e momentos sofridos.
Não sei se estou onde desejava estar,
Onde achava que minha vida iria desaguar.
Ser criança era tão simples, tão fácil de encarar,
Hoje a vida adulta me faz duvidar e questionar.
Ansiedade, cobranças sociais a me sufocar,
Trabalho em excesso, contas para pagar.
Meu coração exausto por amores a naufragar,
Cobranças da família a me pressionar.
Vícios que me consomem, me fazem desviar do caminho,
Queria apenas viver em paz, sem tanto espinho.
Não ser uma bomba-relógio prestes a explodir sozinho,
Mas encontrar a calma em meio a tanto desalinho.
Vivemos ou apenas sobrevivemos neste mundo hostil?
Questionamentos que ecoam na mente febril.
Altos e baixos são parte do ciclo sutil,
E está tudo bem não ter todas as respostas num perfil.
A vida adulta traz consigo um fardo pesado a carregar,
Responsabilidades, pressões que nos fazem duvidar.
Mas em meio ao caos, é preciso respirar fundo e encarar,
Buscando viver verdadeiramente e não apenas sobreviver no mar.
Turbilhão de Mudanças: Em Busca da Própria Luz
Em um piscar de olhos, tudo muda,
Após o ensino médio, a jornada se escuda.
Mais um na sociedade, em meio ao turbilhão,
Em busca de um lugar, nesse mar de solidão.
O rumo incerto, a incerteza no ar,
A pressão do sistema a nos sufocar.
Mas lembre-se sempre, amigo meu,
Em meio ao caos, tua luz reluz no breu.
Não sejas apenas mais um a vagar,
Em busca de sonhos que possam te amparar.
A força está em ti, no poder de acreditar,
Que tua vida importa, mesmo em meio ao pesar.
Siga adiante, com coragem e fé,
Pois em cada esquina há uma nova maré.
E mesmo na sociedade capitalista e voraz,
Teu brilho único há de encontrar sua paz.
Eu me esqueci da pobreza
e a minha vida é um arrebol.
Tenho em ti a minha riqueza:
a prata da lua e o ouro do sol.
BOM DIA!
Experimenta parar um pouco hoje.
Sentar com calma num banco de praça
e observar as crianças brincando.
Desejar "Bom dia!" pra quem passa.
Deliciar-se com a algazarra das maritacas
que se confundem com o verde das copas.
Olhar as formigas e as borboletas,
se ainda tiver a sorte de vê-las.
Sentir no rosto o carinho do vento.
Bater um papo com a sua alma.
Experimenta viver um pouco hoje,
voltar a ser criança.
O pensamento crítico e o bom senso são fundamentais para que haja sempre um estado de harmonia entre os povos.
Não! Ele não é um canalha. É injusto compará-lo a um cão, pois os cães ajem com honra e dignidade; este animal, não.
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