Perda de um Amor
Só pode me criticar, quem sonhou a metade do que eu sonhei, a quarta parte que caminhei, a quinta parte que em pranto, tropecei, a sexta parte do que eu errei e a sétima parte de tudo que perdoei, a mim e a vida e por amor me levantei.
Só existe uma forma de abreviamos a futura provável longa jornada no inferno, ainda nesta vida. Por justiça divina, poderemos ter indulgencias, se conseguirmos amarmos em plenitude todas as vitimas, os órfãos e as viúvas de que fomos responsáveis direto ou indiretamente por tanta dor.
Enfim, pegando a PA. melhor começar por aqui do que por LA. apesar dos mil sentidos e subjetivos, ela é escrava. Sim, a palavra é escrava do coração atormentado, solitário, ferido e sem perdão. Algumas bocas deveriam omitirem certas palavras, quando viessem como gilete, ferirem o ar e o lugar onde são proferidas. Todos temos feridas, mas algumas delas em algumas pessoas, permanecem abertas por medo, covardia ou nostalgia ao longo da vida como se fosse uma casquinha que não fecha da única verdadeira patente não ilusória do justificado sofrimento. Vidas amargas.
Não fui embora por completo, apenas me tornei energias no ar.
A minha presença é esse teu sorriso lindo, que, muitas vezes, sem a tua vontade, eu o faço brotar, e iluminar.
Agora, toda vez ao sorrir, sinta-me! Mate as saudades... Sorria mais! E estaremos cada vez mais próximos.
Essa dor insuportável tomando meu coração,
Circula por minhas veias e já não sinto minha mão,
Mas preciso escrever pra essa dor no papel depositar,
E sofrer com a esperança de que um dia você possa me perdoar.
“Ainda sou eu”
Fiz uma consulta —
disseram: tudo dará certo.
É preciso fé, foco,
e olhar pra dentro do peito aberto.
Buscar compaixão, paciência,
quebrar o ego em silêncio,
mas como?
Se às vezes só consigo deitar
e pensar...
como é que eu me encontro dentro desse cansaço imenso?
Como é que se cuida dos outros
quando se está aos pedaços?
Como é que se ajuda quem se ama
sem se perder nos próprios espaços?
Quero ser melhor, quero mais ternura,
menos ego, menos culpa oculta.
Mandei uma mensagem pra minha prima,
engoli meu orgulho, pedi desculpa.
Me vi hipócrita, confusa,
me vi tentando, mesmo ferida.
Vi o adolescente que me ensinou a dor de não saber,
e o quanto doeu admitir que eu também fui partida.
Fiquei doente. Fiquei chata.
Só queria carinho, num mundo em colapso.
Mas quando pedi, me vi rejeitada —
respondi com raiva, em reflexo fraco.
Fui cruel, fui o que eu não gosto de ser.
Senti-me só, jogada,
queria só que alguém me perguntasse:
“Você tá melhor?”
Mas o silêncio respondeu nada.
Sou idiota às vezes.
Outros também são.
Mas só posso corrigir o meu reflexo,
fazer do amor minha oração.
Aos que não me priorizam,
não serei mais oferenda.
Aos que amo, darei o que tenho:
meu melhor, minha presença.
E entre todos esses conflitos,
gritos internos, tropeços no escuro…
ainda sou eu.
Fragmentada, mas com verdade no fundo. Eu me amo.
Só estou tentando ter compaixão,
desatar os nós do ego,
e olhar pra dentro —
como quem tenta decifrar, com paciência,
o maior enigma do mundo:
eu mesma.
Pequenos pedaços de mim
aos poucos se encaixam,
crenças limitantes se dissolvem,
e então, com leveza…
tudo começa a se abrir.
E agora eu sei:
tenho atraído o que não quero mais.
Mas isso muda hoje.
Rompo o ciclo.
Mudo o rumo.
Escolho o novo.
Nunca mais o que me diminui.
Porque entre tudo o que fui e tudo o que serei,
permanece uma certeza:
ainda sou eu — e cada vez mais inteira.
O que sobrou de você
não cabe numa caixa,
nem em foto, nem em saudade.
É mais,
é ausência com grito,
memória com soco,
presença que machuca.
Ainda assim, obrigado por existir,
por me dar momentos que nunca vou esquecer,
mesmo que você já tenha esquecido de mim.
Sorrir para o que fui, é sorrir pra quem sou,
A luz que me guia nasceu do que doeu.
Não sou erro, nem sou perfeição,
Sou humano, sou alma, sou canção.
Destino
Sinto que a perco
A cada segundo se afasta
De pouco a pouco
Perco de vista meu mundo
Não existem culpados
Mergulhei em confusão
Ela em seu destino
Quem tomará seu caminho?
Vivo a querer amar-te mais
E assim vejo meu refúgio indo
Sem indícios de querer voltar atrás
Vá, sem ressentimentos.
Não há tempo para lamentar
A vida corre e surpreende
Cometa seus melhores erros
Arrisque-se
Talvez seja estúpido
Mas não há tempo a perder
Só seja você
A dor do luto e a impotência diante da ausência de um pet geram um vazio que o frio, os dias chuvosos e o céu cinzento parecem perpetuar do gelo do coração.
Certa vez, revoltado por sucessivos
infortúnios amorosos,
com a íris acinzentada de dor,
matei uma flor.
Matei apenas porque ela era flor.
Matei somente porque eu era dor.
Matei porque vi nela amor.
Em retaliação,
a flor,
em ato agonizante,
perfumou-me.
Cada sopro da vida carrega um instante que se despede. Momentos que voam leves como sementes ao vento, frágeis, mas cheios de significados. O que parece partir, na verdade, semeia. Porque a vida, mesmo quando vai, deixa raízes em algum lugar.
A Bíblia diz que o cristão deve amar os inimigos, mas não encontro nela a ordem para coloca-los em posição e privilégios de amigos.
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