Perda de um Amor
Sem paraquedas deslizo rapidamente pelo ar, impelido pelas palavras que agora me escapam.
Alço velas e velames, num desenlace de certames, que me faziam despencar.
Saio da queda livre, para o descanso da descida, em lindos horizontes decidindo me salvar.
O cheiro de céu agora me rodeia, numa névoa que permeia, me autorizando descansar.
Uma brisa de sossego, num momento de apego, toco os pés ao chão.
Um salto de coragem realizado, são e salvo, perdoado de alma e de coracao.
Uma conquista inesperada, uma aterrisagem deslumbrante, um ato até que impensado, mas que com certeza, foi esperado bastante!
A única doutrina em que eu quero pautar minha vida é na doutrina bíblica.
Pois ela não me diz para apontar inimigos e derrubar governos, mas para amar, orar e cuidar do meu próximo.
" 100 tentantivas são cansativas
ops gostava de uma menina
Derrepente meu sangue ferveu quente
Fênomeno borboletas
Bruxaria cai em brisas
Seus risos tornaram-se melodias
Calafrio em um esforço perdido...e agora em desenhos esbouço seu sorriso."
Só com um simples toque
Excluímos, paramos de admirar.
Ganhamos na velocidade tempo?
Uma ilusão no meio das distrações
Ignorar um emocional que precisa.
Receber AMOR para não se perder.
Um dia produtívo, criativo, incrível e amoroso...
Uma noite de lágrimas e dor na garganta...
Aliás, só o laríngeo grita, e eu?
Eu estou congelada, escondida na armadura que achei no sótão dias atrás.
Agora estou um pouco apática, um pouco nostálgica, e um pouco sonhadora ainda...
Meus sonhos talvez nunca desistiram de colorir uma página ou outra.
Eu não estou sozinha, mas continuo perdida, medrosa e acuada.
Um pouco desesperada as vezes...
Aliás alguns momentos eu desisto um pouco, me canso (é raro, mas acontece muito!)
Amanhã será outro dia...
Pri Augustta
Não se arrependa jamais de ter conhecido determinadas pessoas e permitido que elas compartilhassem sua vida, porque as pessoas boas trazem felicidade; as pessoas ruins trazem experiência e as pessoas más ensinam uma lição que precisávamos aprender, geralmente é sobre nós mesmos.
Em todas as ocasiões, você ganha alguma coisa, porque na vida, tudo o que você aprende faz de você um vencedor.
E quando as pessoas más forem embora, quebre todas as correntes de lembranças ruins e mágoas, rasgue todas as histórias e feche essa porta para sempre.
Não carregue lixo na vida e nem no pensamento.
Lixo inclui ódio, mágoa, desejo de vingança... mas também não carregue pessoas que te fazem mal.
Nós temos a mania de achar que perdoar significa acolher e trazer para o nosso mundo. Não! Perdoar é tirar o veneno do ódio de dentro do coração, perdoar a si mesmo é se libertar da culpa e da frustração e colocar a pessoa para fora da sua vida, por respeito à você.
Podia existir uma droga do autoperdão. Você toma e tudo se refaz. Você agiu certo com todos a quem amava, deu valor a todos eles e sente que tem a vida toda pela frente. Esta vida linda e todos os prazeres dela. O amor que eu poderia dar, o bem que eu poderia fazer. Só que essa droga não existe. Nós mesmos temos que nos perdoar.
Você e sua maldita mania de me cativar pelo olhar
Eu te amei. Você me amou também? Eu signifiquei algo pra você?
Você já seguiu em frente, provavelmente nem lembra mais do meu nome.
Mas eu ainda te reservo um lugar no meu coração.
Que mal fariam a Deus os nossos inocentes desejos?...Por que não merecemos nós o que tanta gente tem?
Felicidade é uma responsabilidade que todos devem ter, independente do tempo e da razão. Que ser feliz, seja sempre a primeira opção...
Não é a solidão que assusta, e sim a frieza de certas pessoas, que mesmo sabendo, optam apenas por buscar seus próprios interesses, pouco ou nada se importando, com a dor que podem causar...
Só queria ter alguém que perguntasse
vamos ali tomar um suco?
e que a minha presença, completasse o doce momento...
Que Deus coloque Sua Mão Santa sobre você nesse exato momento e alivie sua dor, física e mental. Que Ele retire toda angústia, todo sofrimento que, por ventura, queira se alojar em seu ser e cuide de você como só Ele sabe fazer. Porque Deus não espera, Ele age. Porque Deus não promete, Ele cumpre. Porque Deus não julga, Ele perdoa. Porque Deus não fala de amor, Ele simplesmente nos ama de modo incondicional. E que Deus esteja em seu coração, no seu caminho, na sua vida!
Às vezes a dor é tanta que a alma quer sair correndo do corpo... Fugir para um lugar, não necessariamente o Paraíso, mas qualquer lugar que sejam teus abraços....
A FINALIDADE FILOSÓFICA DE JEAN PAUL SARTRE.
A proposta filosófica de Jean Paul Sartre dirige-se à elucidação da condição humana em sua radical nudez ontológica: existir antes de ser. Toda a estrutura do existencialismo sartreano converge para um único fim: demonstrar que a existência humana não possui essência prévia, modelo, finalidade transcendente, natureza fixa ou fundamento metafísico que determine o agir. O objetivo central da filosofia de Sartre consiste em afirmar que o homem é o único responsável pelo próprio ser, pelo próprio projeto e pelas conseqüências de suas escolhas.
A expressão clássica que condensa essa finalidade pode ser posta da seguinte forma: o homem está condenado à liberdade. Tal condenação não designa punição, mas estrutura ontológica: o ser humano não pode não decidir. Mesmo quando parece abdicar da escolha, escolhe não escolher. Assim, a finalidade filosófica de Sartre é mostrar que o agir humano é sempre um exercício de liberdade que inaugura caminhos inéditos no mundo, inscrevendo novas possibilidades na tessitura histórica da humanidade.
Nesse sentido, a filosofia sartriana assume três propósitos fundamentais:
PRIMEIRO. Evidenciar que a liberdade não é atributo psicológico, nem ideal moral, nem disposição interna: é o próprio ato decisório. A liberdade não está guardada em um espírito abstrato, mas se concretiza unicamente no momento em que se afirma uma possibilidade e se nega outra. Após a escolha, a liberdade se recolhe, retornando somente quando nova decisão se impõe.
SEGUNDO. Explicitar que circunstâncias, pressões sociais, condicionamentos históricos e contingências não anulam a liberdade. Elas constituem o cenário inevitável da existência, mas não substituem a decisão. A finalidade filosófica de Sartre é libertar o pensamento humano da ilusão de que agir seria mero produto das circunstâncias. Para ele, nunca existe ausência de circunstâncias; o que existe é o modo pelo qual o indivíduo assume a própria existência dentro delas.
TERCEIRO. Demonstrar que cada ato individual projeta o homem no mundo, abrindo uma via inédita para toda a humanidade. Não se trata, como no universalismo kantiano, de transformar a máxima pessoal em lei universal. Trata-se de reconhecer que cada escolha cria um precedente ontológico: dali em diante a humanidade sabe que aquele caminho existe. A história humana se amplia com cada decisão singular.
Assim, a finalidade central da filosofia de Sartre é fundar uma ética da responsabilidade absoluta no interior da existência contingente. Nada pode ser atribuído ao destino, à natureza, à essência ou a qualquer transcendência prescritiva. O homem é aquilo que faz de si mesmo nas circunstâncias em que está lançado. Todo ato é uma afirmação do ser, uma projeção de mundo e um pacto de responsabilidade integral.
A SOBERANIA INTERIOR COMO ARQUITETURA DA VERDADEIRA LIBERDADE.
A máxima atribuída a Sêneca, " quem se domina é livre ", sintetiza um dos fundamentos mais elevados da filosofia antiga. No horizonte estóico, a liberdade não se confunde com a ausência de obstáculos, nem com o poder de moldar o mundo ao bel prazer humano. Ela nasce de um labor silencioso e contínuo sobre a própria consciência, uma educação rigorosa dos afetos, pulsões e juízos que, se deixados à deriva, convertem o indivíduo em prisioneiro de si mesmo.
O domínio de si, na perspectiva clássica, não é simples contenção, mas arte de reger as forças íntimas com disciplina e lucidez. Tal disciplina exige uma maturação moral que transcende a superficialidade das reações imediatas. O homem que se conhece e se administra já não se submete às oscilações do mundo, pois compreende que as vicissitudes externas pertencem ao campo das fatalidades necessárias, enquanto suas escolhas morais constituem o espaço legítimo de sua autonomia.
A tradição antiga sempre sustentou que a verdadeira serenidade emerge quando a alma, purificada de ilusões, aprende a distinguir o que lhe pertence do que escapa ao seu alcance. A partir dessa distinção, o ser humano se eleva a uma dignidade que o protege do tumulto e das intempéries emocionais. É nesse amadurecimento que a liberdade interior se torna não apenas possível, mas soberana, revelando que nenhum poder externo suplanta aquele que se exerce sobre si mesmo.
" Cada passo rumo ao autodomínio seja também uma ascensão rumo à mais alta forma de grandeza, pois é nesse ápice que a alma encontra sua própria imortalidade silenciosa. "
Vivemos em ciclos contínuos, onde o fim é apenas o começo, um dia termina para que outro possa nascer, uma estação se despede para que outra possa chegar assim como as fases distintas da lua, cada noite um luar diferente, uma leitura envolvente é concluída e um novo livro ganha a rica oportunidade de também ser lido, a conclusão de uma fase principalmente com a exultação de dever cumprido dá início a uma fase nova, possíveis perdas e prováveis vitórias, muitos encontros, despedidas, alguns reencontros, erros, amor sem medida, acertos, tudo pode acontecer, mas sem que a fé em Deus seja perdida, recomeçar não é retroceder e sim continuar a partir do que já se pôde aprender.
Hoje eu gritei
Hoje eu gritei comigo,
a raiva fervendo em cada palavra,
ódio espalhado como veneno,
amor não correspondido, uma ferida aberta.
Hoje eu gritei com ele,
em desespero e frustração,
implorando por um pouco de atenção,
mas só recebi silêncio, um eco vazio.
Hoje eu gritei com a gente,
lembranças rasgadas, promessas quebradas,
nossos sonhos desfeitos,
restos de um "nós" que nunca foi.
Hoje não encontrei os meus sapatos,
não consegui regar minhas flores,
não vejo meu reflexo no espelho,
porque a dor me cegou, me engoliu inteiro.
Porque me deixaram gritar?
Minhas vozes se perderam na tempestade,
cada grito uma lâmina cortando a alma,
até que deixei de existir, consumido pela dor.
Hoje eu gritei,
e no fim, o grito me silenciou,
morreu uma parte de mim,
que nunca mais vai entender,
a dor que ficou.
