A felicidade é no amor um estado anormal.
À força de falarmos de amor, apaixonamo-nos.
No amor, quem se cura primeiro é quem fica mais bem curado.
No ciúme, há mais amor-próprio do que amor.
Viver sem amor significa realmente não viver.
O talento desenvolve-se no amor que pomos no que fazemos. Talvez até a essência da arte seja o amor pelo que se faz, o amor pelo próprio trabalho.
O amor é um sentimento tirânico e zeloso, que somente se satisfaz quando a pessoa amada lhe sacrifica todos os seus gostos e todas as suas paixões. Nada se faz, se não se faz tudo.
O amor é estarmos sempre preocupados com o outro.
Pouco saber exalta o nosso amor-próprio, muito saber humilha-o.
Atrás da poesia do amor vem a prosa do casamento.
O amor causa verdadeiros levantamentos geológicos do pensamento.
É apenas por falta de amor que, muitas vezes, julgamos ter encontrado a paz.
O amor, para durar, reclama incerteza.
O amor. Claro, o amor. Fogo e chamas por um ano, cinzas por trinta. Ele bem sabia o que era o amor.
Aqueles que falam das alegrias do amor, por certo, nunca amaram. Amar um ser é senti-lo necessário, portanto, sentirmo-nos nós próprios numa incessante precariedade.
O amor é o melhor padrinho do casamento, e a estima recíproca o seu amigo mais fiel.
O adultério é a curiosidade do amor e dos prazeres ilícitos.
Uma vida longa e intensa muito dificilmente se pode caracterizar por um único amor.
O amor é um rio onde as águas de dois ribeiros se misturam sem se confundir.
Quando se ouve um homem falar de seu amor por seu país, podem saber que ele espera ser pago por isto.
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