Pequenas reflexões
Sou um cronista desvairado, criticando milagres simples, acobertando santos vulgares. Carapuças minúsculas que só servem em cabeças pequenas.
MÃOS
Mãos pequenas de dedos finos.
Mãos nervosas que não param,
gesticulam, dedos que se unem,
como em prece fazem os pequeninos.
Essas mãos são o meu encanto maior.
De tudo que a vida nos dá, as mãos são as
primeiras a tocar, pegar, dar valor.
As tuas, nervosas frias, trazem a mim o calor
que nas horas mais tristes, com a força do
teu carinho, sutis suaves, ao deslizarem
sobre mim, falam de amor
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
PEQUENAS, MAS MORTAIS
Aquela caminhada na trilha lhes renderam vários arranhões no corpo, cortes profundos nos pés e respiração ofegante.
Ele gostava muito de se aventurar em meio a natureza. Calça camuflada, coturno até a canela, uma casaco mais grosso sobre a camiseta, um cajado nas mãos, chapéu na cabeça e muita disposição de antar longos trechos, que as vezes chegavam a dezenas de quilômetros. Todas as suas férias separava uma semana para curtir de uma forma mais “hard” a natureza com dois de seus amigos.
Esperou tanto pelo mês de setembro, mês de suas férias, e quando chegou juntou todas as suas tralhas, passou a mão no cantil e foi para o ponto de partida, anteriormente combinado, pois, como de costume, iriam sair os três juntos. Quando ele desceu do metrô se arranjaram ali mesmo no chão da estação e começaram a discutir pequenas coordenadas, traçaram planos e em pouco tempo estavam prontos a subir montanha acima.
Parecia que tinham planejado tudo, parecia que nada estava faltando. Nenhum sentimento negativo tomou conta deles ou até mesmo pois tinham bússola, barracas, facas, radiocomunicador, sinalizadores. Tudo isso sem falar na vasta experiência caça e pesca que ambos dominavam muito bem. Estavam preparados para tudo. Já haviam enfrentado juntos todo clima (de frio intenso e calor escaldante), tempestade (de água, de vento e de areia). Nenhuma fera os assustavam facilmente. Nada parecia intimidá-los.
Depois de três dias no meio da mata densa e úmida, estavam orgulhosos pois achavam que mais uma mata virgem e desconhecida estava para ser vencida. Sem perceber um deles esbarra numa casa de abelhas que estava em seu caminho. De repente um sonido forte das asas das abelhas prontas a ferroar os alarmou. Começaram uma correria alucinante, pois se tratava de “abelhas africanas”. Para correrem mais começaram a soltar todo o peso que estava carregando. O pavor era tamanho que não sentiam grandes espinhos rasgarem suas roupas e suas carnes, tropeções e tombos fazia-os rolar no chão. Sabiam que as abelhas africanas podiam perseguir suas presas até 900 metros distante da colméia. Não podiam mais voltar, pois na correria perderam a bússola, suas barracas ficaram em algum lugar em meio a mata. Nada havia sobrado a não ser escoriações e feridas. Sorte deles foi o fato de estarem no último quilômetro daquela floresta. Estavam prontos a enfrentar feras e tempestades, mas não estavam prontos a enfrentar os pequenos insetos. Nem sempre o que nos derruba são as coisas grandes, os problemas imensos, mas sim as pequenas coisas, as que subestimamos, as que não vemos.
Nao intendi jente da minha vida cuido eu e deus o que eu fiz pra merece essas fofoqueiras tomando parte da minha vida.
como nao gosto de toma parte da vida do soto por que toma parte da minha vida. saio e entro nos lugares so respeitada agora so deixo um recando. nao sou de ameança ninguem mais fofoqueira morre rapido #fica a dica para todas fofoqueirias
Não te prometo grandes coisas como uma mansão pra morar mas uma coisa eu te garanto, aos pequenos detalhes eu dou muito valor como um sorriso ao acordar
Quem sabe dar valor as pequenas coisas e às criancinhas, já vive um pouco do Paraíso Celestial cheio de encantamentos.
Se ficarmos focados com a visão no fracasso das pessoas a nossa volta, nunca teremos uma visão de sucesso no futuro
Vida do homem medíocre se resume à contentamentos com pequenas alegrias misturados à dias de cólera.
A vaidade é uma artimanha do mal que vai nos possuindo em perigosas e pequenas garfadas, sem percebemos que aos poucos estamos sendo consumidos
Para termos famílias verdadeiramente FELIZES, precisamos de MUITAS pequenas coisa juntos, em vez de poucas GRANDES coisas.
Um dia é feito de muitas horas, minutos, segundos e batalhas constantes.
Nem sempre o fim do dia culmina com vitórias.
Mas pequenas conquistas podem trazer grandes realizações...
By Tais Martins
Eu acho que a felicidade tem a ver com fazer o que se tem vontade. Em vários sites com listas de coisas que trazem felicidade vi coisas como: chegar em casa cansado depois de um dia de trabalho, cair no sofá e ver um filme ou seriado de comédia; comer com amigos; acordar de madrugada e perceber que ainda tem tempo para dormir; beber o primeiro gole de água bem devagar quando se está com sede, etc. Isso me fez pensar que todas essas coisas não são essenciais, mas permitem que eu faça o que quero fazer. Por exemplo: você é um jovem de 16 anos, que trabalha como vendedor, você chega do trabalho cansado e sabe que sua mãe vai mandar você ir tomar banho imediatamente, independentemente do quão cansado você esteja ou do quanto queira cair no chão e dormir. Mas aí você se lembra que ela saiu e vai chegar bem tarde, e então sem pensar mais, tomba no sofá, nem tira o tênis, se esforça para esticar o braço e pegar o controle, liga a televisão e dá de cara com aquele personagem querido da sua série preferida ou filme. Isso me deixaria feliz e satisfeito!
Aqueles que conquistam pequenas coisas possíveis,tem a possibilidade de conquistar coisas impossíveis!
É engraçado como a vida é frágil, com pequenas coisas pode se transforma um céu em um inferno ou a tristeza em alegria.
