Pequenas poesias de Amor

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Eu, ao menos, não homenageio os autores que não me interessam. O contrário do amor não é o ódio, e sim a indiferença. Quem "odeia" está mais envolvido do que supõe...

Martha Medeiros
Crônica "Esculachos", 2010.

Nota: Trecho da crônica "Esculachos" publicada no Blog de Martha Medeiros no Donna, a 23 de abril de 2010.

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Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados.

Deixe de colocar sua felicidade na mão dos outros. Comece um caso de amor consigo mesma e pare de se boicotar.

O amor verdadeiro não é outra coisa do que o desejo inevitável de ajudar o outro a que seja quem ele é.

Procurem um grande amor na vida e cultivem-no. Pois, sem amor, a vida se torna um rio sem nascente, um mar sem ondas, uma história sem aventura! Mas, nunca esqueçam, em primeiro lugar tenham um caso de amor consigo mesmos.

A vida é mesmo coisa muito frágil, uma bobagem, uma irrelevância diante da eternidade do amor de quem se ama!

Nando Reis

Nota: Trecho da letra da música "Por Onde Andei"

Todos esses meses de autocontrole, de recusa do amor, resultaram exatamente no oposto: deixar-me levar pela primeira pessoa que me deu uma atenção diferente.

Nas asas do amor a alma anseia por voar "para casa", para o mundo das ideias. Ela quer ser libertada da "prisão do corpo"...

O amor usa o correio, o correio trapaceia, a carta não chega, o amor fica sem saber se é ou não é.

Eu ponho o amor no pilão com cinza e grão de roxo e soco. Macero ele, faço dele cataplasma e ponho sobre a ferida.

Pensamentos de carinho são emanações de amor e podem ser sentidos por qualquer pessoa, em qualquer lugar, até mesmo por aqueles que nunca conheceram você.

Tudo manha, truque, engenho: é descuidar, o amor te pega, te come, te molha todo. Mas água o amor não é.

O amor nunca morre de morte natural. Morre porque o matamos ou o deixamos morrer… Morre com um beijo dado sem ênfase. Um dia morno. Uma indiferença. Uma conversa surda… O amor é sempre assassinado. Para confiarmos a nossa vida para outra pessoa, devemos saber o que fizemos antes com ela.

A culpa é dos ciúmes, das brigas, das desconfianças, das mentiras e da falta. O amor não tem culpa.

Com freqüência a sensualidade precipita o crescimento do amor, de modo que a raiz permanece fraca e é facilmente arrancada.

Friedrich Nietzsche
Para Além do Bem e do Mal

Convenientemente aplicada a qualquer situação, o amor vence sempre. É um fato que se verifica empiricamente. O amor é a melhor política. A melhor não só para os que são amados, mas também para quem ama. Pois o amor é um potencial de energia.

O amor, quando acaba, parece que ele nunca existiu. Você olha para a pessoa, assim, na sua frente. E aí você fala “Pô, eu quase me matei por uma porcaria dessa aí?"

É que o amor é como árvore. Rebenta por si próprio, penetra profundamente em todo o nosso ser e continua muitas vezes, a verdejar sobre um coração em ruínas.

O homem, guiado pelo amor-próprio, corrompe-se; passa a ter o desejo de ser superior aos outros, aliena-se.

Amor a gente não procura. É assim: você deixa a porta meio aberta, se distrai plantando girassóis e ele entra. Ele adora contrariar.