Pensamentos Políticos

⁠Vivemos uma era de empatia política em detrimento da empatia compassiva.

⁠O que menos importa na sociedade atual é a vítima do fato.

O que mais importa é o recorte político do fato.

⁠É muito comum na política brasileira:

Lideranças locais negociarem cargos eleitorais em detrimento de projetos estruturais.

⁠A sociedade brasileira está polarizada entre o falso moralista de direita e o politicamente correto de esquerda.

⁠Se continuar assim, os excessos do " politicamente correto" vai acabar com paquera e consequentemente com a autoestima das mulheres.

É praticamente impossível diagnosticar se houve um assédio ou paquera sem levar em consideração todo o contexto que envolveu a situação.

⁠Na política brasileira teoria e prática é uma conta que nunca fecha.

⁠Um dos objetivos primordiais de todas bandeiras políticas é:

Transformar seu padrão moral universal e atemporal.

⁠A colonização da política pela economia de mercado aniquilou o poder do cidadão.

⁠Fomos socialmente construídos, depois politicamente desconstruídos e agora estamos totalmente perdidos.

⁠Para muitos aderir a "Política Pão e Circo" é a única opção.

⁠Acredito que políticas estruturais de inclusão via educação continuarão no papel por um longo tempo independente de partido.

⁠O que não falta nesse país são líderes políticos oportunistas disfarçados de moralistas e progressistas.

⁠Palavras "politicamente corretas" não mudam almas perversas.

⁠⁠No capitalismo tudo vira mercadoria.

Inclusive, ativismo político e indentitarismo.

⁠A ação de meia dúzia de oportunistas não inválida as políticas afirmativas fundamentais no processo reparação histórica pelos danos da escravização da população negra no Brasil.

⁠Infelizmente, o debate político, as pautas sociais, identitárias... viraram produtos de mercado."

⁠A vitimização do outro também é uma estratégia política de enfraquecimento e controle,

Impedindo-os de caminhar com as próprias pernas, limitando sua autonomia e criando uma dependência permanente.

⁠Enquanto estivermos polarizados, construindo e desconstruindo politicamente sem debater ideias e sem uma educação libertadora, problemas como machismo, racismo, nomofobia, misoginia, femicídio continuarão crescendo em nossa sociedade, e nunca chegaremos a um denominador comum.

⁠De fato, a vítima pouco importa, mas sim o recorte político do fato.

⁠⁠O movimento antivacina no Brasil tem um viés muito mais de negacionismo político do que de negacionismo científico.

A maioria esmagadora de seus defensores já tomou outros tipos de vacina por conta própria, o que torna uma contradição autodenominarem-se "antivacina".