Pensamentos de Gibran Khalil sobre a Paz

Pode-se enganar a todos por algum tempo; pode-se enganar alguns por todo o tempo; mas não se pode enganar a todos todo o tempo.

O homem é mortal por seus temores e imortal por seus desejos.

De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto.

O sonho é a satisfação de que o desejo se realize.

No fundo de cada alma há tesouros escondidos que somente o amor permite descobrir.

Quem começa a entender o amor, a explicá-lo, a qualificá-lo e quantificá-lo, já não está amando.

Não há satisfação maior do que aquela que sentimos quando proporcionamos alegria aos outros.

O medo é o pai da moralidade.

Só existe uma lei no amor: tornar feliz a quem se ama.

A consciência de amar e ser amado traz um conforto e riqueza à vida que nada mais consegue trazer.

É inútil obter por piedade aquilo que desejamos por amor.

Se você agir sempre com dignidade, talvez não consiga mudar o mundo, mas será um canalha a menos.

Nunca sabemos quando somos sinceros. Talvez nunca o sejamos. E mesmo que sejamos sinceros hoje, amanhã podemos sê-lo por coisa contrária.

O amor nunca faz reclamações; dá sempre. O amor tolera; jamais se irrita e nunca exerce vingança.

O amor é como fogo: para que dure é preciso alimentá-lo.

Somos o que fazemos, mas somos, principalmente, o que fazemos para mudar o que somos.

Só há amor quando não existe nenhuma autoridade.

Do atrito de duas pedras chispam faíscas; das faíscas vem o fogo; do fogo brota a luz.

A gravidade explica os movimentos dos planetas, mas não pode explicar quem colocou os planetas em movimento. Deus governa todas as coisas e sabe tudo que é ou que pode ser feito.

É graça divina começar bem. Graça maior persistir na caminhada certa. Mas graça das graças é não desistir nunca.