Pensamento do dia

⁠Não há terra onde prospere como nesta a flora dos sem-ofício e dos parasitas que não trabalham. Esses sujeitinhos vestem bem, dormem bem, chegam a ter opiniões, sistema moral, ideias políticas. Ninguém lhes pergunta a fonte inexplicável do seu dinheiro.

⁠Ninguém suporta Deus, são muitos deuses que não entende teologia, é melhor começar a estudar misticismo.

⁠meus mortos,
ou moram
no coração
ou na estante

⁠o ar
a arte
a artéria
a alma
o amálgama
a matéria

⁠É vagabundagem? Talvez. Flanar é a distinção de perambular com inteligência. Nada como o inútil para ser artístico.

⁠A alma da rua só é inteiramente sensível a horas tardias.

⁠O homem é o animal que acredita – principalmente no absurdo.

⁠É destino do homem rezar, pedir o auxílio do desconhecido para o bem e para o mal, é sina deste pobre animal, mais carregado de trabalho que qualquer outro bicho da terra ou do mar, ter medo e desconfiar das próprias forças.

⁠meus mortos?
uns eu guardo
no coração;
outros, na estante

⁠a vida
é um feixe
de muitas
e múltiplas
vidas

⁠morri
de saudade
e ressuscitei
nos seus
braços

⁠quanto aos meus mortos,uns eu guardo no peito; outros, na estante

Quando Deus criou a terra fez o sol as estrelas e o mar mais não esqueceu de mim fez você para me amar

⁠⁠O Destino a Deus Pertence,
não se preocupe com o Futuro,
Faça o Melhor no Presente.

⁠Só de não se misturar, você já incomoda muitos paspalhões.

⁠Tuas mãos … se elas agem
Em conformidade com teu coração
E se tu ouves a voz da razão
E tua alma aspira paisagens infinitas,
São mais que mãos!
São asas que te elevam aos céus
E te deixam pertinho de Deus,
São mãos benditas!
(Maria do Socorro Domingos)

Manifestar a benção antes dela chegar.
Pra que ela se sinta à vontade e bem vinda dentro da gente.
Pra ela ficar.

A arte do rabisco é mental, é uma forma de liberar pensamentos, emoções e ideias de forma rápida e intuitiva.

⁠O malandro brasileiro é o animal mais curioso do universo, pelas qualidades de indolência, de sensualidade, de riso, de vivacidade de espírito.

⁠O criminoso é um homem como outro qualquer.