Peito Apertado
Branco e preto
As cores que carrego no peito
Meu coração é alvinegro
Time de branco, time de preto
A sigla é SFC
Faço tudo por você
Na alegria ou na dor
É o meu primeiro amor
Não existe depois
Contra tudo e contra todos
Quando o assunto
É o maior brasileiro do mundo.
Minhas lamentações:
Em meu peito, a tristeza faz morada,
Um lamento profundo, alma magoada.
O universo, em conspiração sombria,
Contra minhas forças, noite fria.
A alegria, outrora tão vibrante,
Sucumbe ao peso, instante a instante.
Lágrimas vertem, rios de dor,
Em meu pranto, um clamor de amor.
Sinto um aperto no peito
Como se um elefante estivesse em cima de mim
E eu simplesmente deixo isso me dominar
Lua
Silenciosa como a noite,
profunda como o mar.
Carrega medos no peito,
mas nunca deixa de brilhar.
Debruço
Quando notaste minhas lágrimas derramadas,
E em teu peito debruçou-se a saudade,
E meu leitor perdoou mentiras.
Não direi o que fazer.
Quando ouvires minha voz
Sem que eu esteja,
Saiba que parti para longe, além,
Mas não te esqueci.
E atenderei, atormentarei e julgarei
O anjo claro que deixaste.
E ele foi dizer ao meu Senhor
O que dizer deste amor
Que não passou, só cresceu,
E nem mesmo o tempo envelheceu.
Naufrágio
Não nego
no leito
um trago
te entrego
na palma
da mão
a alma
sossego
no peito
me acalma
no leito
da palma
da mão
um afago
com calma
Naufrago
no lago
da alma
e apago.
O Peso do Não Perdoar.
Quem guarda no peito a mágoa ferida,
Leva uma carga que arruína a vida.
Negar o perdão é abrir mão da leveza,
E trocar a paz por cruel tristeza.
Cada rancor é um laço que prende,
Cada "não" ao perdão, um nó que se estende.
O coração enrijece, feito pedra no chão,
E a vida se curva à desolação.
Perdoar não é sobre esquecer ou apagar,
É sobre liberar-se, aprender a voar.
O que te feriu já não mais te define,
O perdão é a chave, um poder que afine.
Quem não perdoa fecha a porta pra si,
Deixa o mundo girar, mas não vive aqui.
E o tempo, implacável, jamais retrocede,
Só quem solta as amarras avança, procede.
Então perdoe, não pelo outro, mas por você,
Encontre no gesto o renascer.
Pois a vida é breve, um sopro ligeiro,
Perdoar é libertar, é ser verdadeiro.
Os lábios de uma mulher imatura são como balas de fuzil que, causam um furo no peito e deixam um buraco nas costas.
Bom dia!
Deixa de ser carrancudo,
Abre o peito, solta o riso,
Seja leve, seja amigo,
Mais paciente no improviso.
Por que não ser agradecido?
Por que não louvar o céu?
A vida é presente divino,
É dádiva, é puro mel.
Amanheceu, respira fundo,
Mesmo sem o céu azul,
Agradece o pão, o mundo,
Cada passo, cada sul.
Deus te deu o dom da vida,
O milagre de acordar,
Não desperdice essa lida
Com o hábito de reclamar.
Força, rapaz!
Força, menina!
Força, doce princesinha!
Segue em frente com esperança,
Na alma leve, uma criança.
— Armazém da Poesia
Meu coração queima, este incêndio se alastrou pelo meu peito, me destruindo por inteiro.
A dor da queimadura é insistente, mas também trás a sensação de que estou mais vivo do que nunca.
As chamas consomem meu corpo e a fumaça desse incêndio embriagou minha mente.
Já não sei mais o que é real e o que é fantasia.
Sei que tudo isso pode ser uma grande mentira,
mas meu coração clama por esse seu amor que inflama.
Mas mesmo na dor, há beleza neste seu encanto,
em cada lágrima derramada, em cada pranto.
é que você não entende o brilho da minha alma
as cicatrizes que tem no meu peito
porque tentam me crucificar desse jeito
não sabe de onde veio, esse minha vontade pra continuar
só tenta ao menos uma vez
se por em meu lugar
você não conhece minhas dores
não sabe onde quero chegar
desconhece totalmente meus amores
meus gosto
minha rotina cansativa
o tipo de música que eu ouço
meu corre, minha perspectiva
conhece a sensação de se sentir vazio ?
mesmo assim de nada ter medo
sentindo na pele um pesadelo
na luta diária com seus pensamentos
desabafos ou apenas palavras ao vento
além da razão e do ódio
além dos seus sentimentos
além dos limites do tempo
eu sou só mais um neguinho
que nunca se abateu por lamentos.
É tão forte o que sinto por você, que quase escapa do meu peito.
A vontade de te tocar me toma por inteiro.
O frio na barriga vira um vendaval —
ansiedade que pulsa, grita, quase explode.
Parece que o amor quer criar corpo,
só pra te alcançar,
te sentir,
te tocar,
te viver.
No véu da noite, onde a luz não ousa,
cresce o fel que o peito não cala.
Ódio escorre, denso, nas veias,
como veneno que nunca se embala.
Queima lento, sem chama visível,
mas deixa cinzas em cada olhar.
Rancor é corvo de asas negras,
sempre pronto a pousar e ficar.
Não há perdão sob este céu sombrio,
só memórias afiadas como punhal.
O coração, outrora abrigo,
agora é templo do mal.
E o tempo — cúmplice desse tormento —
ri das feridas sem cura ou cor.
Pois onde o ódio finca seu trono,
floresce o império do rancor.
🕊️ “Entre o que fui e o que serei”
Carrego no peito um tempo que passou,
Mas que nunca saiu de mim.
Um beijo roubado,
Um coração partido,
E um "eu te amo" que ficou pelo meio do caminho.
Voltei tantas vezes no pensamento,
Pra aquela escola, praquelas amigas,
Praquele amor que parecia destino…
Mas era só desatino.
Fui mulher antes da hora,
Descobri o amor sem manual,
Aprendi a sorrir com lágrimas nos olhos
E a esconder a dor num “tá tudo normal”.
Sou feita de pedaços de mim que ninguém viu,
De sonhos que calei,
De vontades que não vivi.
Mas ainda tô aqui…
Firme, mesmo frágil.
Doce, mesmo machucada.
Já me disseram que eu sou intensa demais,
Mas quem sente muito, vive profundo.
E mesmo ferida, eu não deixo de amar o mundo.
Hoje eu não procuro mais por alguém que me salve.
Procuro por alguém que ande ao meu lado
— e se não vier, tudo bem —
Eu aprendi a me levantar sozinha,
Mas com poesia, fica mais leve também.
🌹
Que é que bate do lado meu esquerdo do peito? Se ainda grita, por quê? E se não me ouve, cadê?
Sou eu.
Ansiedade
Vem sem avisar, como vento ligeiro,
Sussurra no peito um medo inteiro.
É um nó na garganta, um frio sutil,
Tempestade na alma, calafrio febril.
Pensamentos correm sem direção,
O coração dispara sem explicação.
É querer parar, mas o corpo não vai,
Desejo de calma num mundo que cai.
E à noite... tudo pesa mais um pouco,
O silêncio grita, o tempo fica oco.
A mente insiste em não descansar,
E as lágrimas na garganta começam a apertar.
Dias bons, outros nem tanto,
Sorrisos forçados, por dentro o pranto.
Mas há força mesmo na dor,
Uma fé que insiste em gritar por amor.
Respira fundo, devagar, num passo só,
Mesmo que o mundo pareça menor.
Há luz na curva, há paz depois,
Você não está só — somos muitos, somos mais do que dois.
T.Lauren
Vivemos a vida em passos apressados, carregando no peito heranças que nem sempre reconhecemos — marcas invisíveis de gerações passadas, hábitos, crenças, medos e desejos que se perpetuam em silêncio. A cada dia, repetimos padrões, trilhamos caminhos que muitas vezes não escolhemos de forma consciente. Alimentamos egos e vaidades, como se fossem combustíveis indispensáveis, quando na verdade são apenas máscaras que nos afastam da essência.
Estamos, quase sempre, adormecidos dentro de nós mesmos. Agimos, reagimos, buscamos... mas buscamos o quê? Reconhecimento? Controle? Segurança? Esquecemos que a única realidade que temos é o agora. Não o que passou, nem o que ainda não chegou. A vida acontece no instante presente — sutil, frágil, mas real.
Refletir sobre a vida é, antes de tudo, um chamado ao despertar. É perceber que existe beleza no simples, no silêncio, no abraço, no olhar sincero. É se libertar, pouco a pouco, das ilusões que nos impedem de viver com leveza e verdade. Quando deixamos de lado o ruído do ego, começamos a escutar a voz da alma — e ela nos convida a viver o que realmente importa: o amor, a presença, o instante.
