Peão

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Sou mulher com muito orgulho, piso firme nesse chão, se quiser casar comigo tem que ser um bom peão. Usar chapéu, calça apertada, bota e cinturão, tem que usar o seu talento pra domar meu coração...

Na noite solitário já chorei
Naquela música emocionei

Na solidão eu já fui peão
Da dor eu fui escravidão

Tentei no vasto e no pouco
Odiei um momento ou outro

Já fui magoado e magoei
Amei, fui amado, e não amei...

Ao término do jogo,o rei e o peão voltam para a mesma caixa.

Sou da roça, sou caipira e adoro o cheiro do gado, sou peão de boiadeiro, sou brasileiro, sou vaqueiro.

⁠Dizem que pra falar de amor
Peão tem que ter peito
Poeta tem que ter rima.
Pra falar de amor não temo a minha sina!
Se quer saber se estou falando de amor
É só escutar sair da minha boca
O nome "daquela menina".

Não aprecio nada subentendido.
Não me integro e não me encaixo em jogos de puxa e solta, peão aqui, não derruba dama, e o cavalo já quebrou as pernas faz tempo.
Sou fiel demais à mim mesma para ser refém de neuroses alheias. As únicas amarras a que me permito, são as da reciprocidade, não tenho formação em entrelinhas.
Tenho necessidade de sentir o chão que estou pisando.

- Flavia Grando

Nem por ouro, nem por Gloria
apenas um Peão de sacrifico, para Gloria do meu Rei !
é preciso compreender o significado do verdadeiro Rei, pois sirvo a ele como sacrifício vivo, santo e agradável, não que tenha me imposto, mais sim por escolha, chegando ao reino do Pai pelo amor ao Filho.
Quando vejo meu irmão, vejo nela a imagem e semelhança do meu Criador , então compreendo o verdadeiro significado Rei que Devo amar e Proteger , pois o próprio Cristo morreu pelo Verdadeiro Rei, como Morre o Príncipe por sua Noiva.
Eis que lhe deixo o maior dos mandamentos, ame uns aos outros como eu vos amei.

VISÃO

No cerrado vi um peão a toda brida
Pelos cascalhados da árida estrada
Do meu sonho não entendia nada
Se eu estava na morte ou na vida

Entre folhas ressequidas, adormecida
Uma caliandra, sendo colhida por fada
Em cachos, no beiral da lua prateada
Numa tal tenra pálida beleza já vencida

E nesta ilusão a ele fiz uma chamada
Vós estás de chegada ou de partida?
O tal peão, O Tempo, de sua cruzada

Respondeu: não tenho alguma parada
Levo comigo o podão de toda a vida
A caliandra colhida, é tua infância perdida.

Sou como um peão : Não tão importante no começo , mas no final tenho o poder de uma Rainha.

⁠Quando você trabalha pros outros
Você é apenas um peão no xadrez deles
Se for longe seras promovido
Porém sempre será o servo do rei

Comparsa


Chegou setembro, já é tempo de esquila.
É mantido e vêm os pila
Pro peão se arrumar.
Pego a comparsa, me ajusto de cozinheiro,
Assado, um carreteiro com a carne que sobrar.


O Moacir Souza tá com os pente afiado,
O Galpão tá preparado, tem ovelha pra esquilar.
De madrugada, um café começa o dia,
Avisou o rádio de pilha que o tempo vai firmar.


Ronca o motor, e a cancha tá preparada,
Delhe ficha, e o cancheiro junta o vélo pra amarrar.
De socador, o Anízio mete pata,
O Cleber pedindo gracha e criolina pra curar.


Don Valdemar, com a boina atravessada,
Bombacha arremangada, puxa os tento pra manear.
Deu nove horas, o churrasco da manhã,
Cheiro de cêbo de lã, e o mate pra vira.


Depois seguimos, vamos até o meio-dia:
Massa, carne e farinha, e a sésta pra descansar.
Que pela tarde segue a lida no Galpão,
Cada ovelha é o pão de quem vive pra changuear.


A noite vem, e os catrês são montados,
Cada um tem o seu lado, pra melhor se acomodar.
Alguns mateiam, outros versos e pajadas,
Contam casos, dão risada, pegam as ficha pra contar.


E assim se vão esses meses de comparsa,
E assim a vida passa,
Mal dá tempo pra sonhar.
Quem déra que o mundo fosse um tempo de tosquia,
Um Galpão, rádio de pilha, e um catrê pra descansar.


Renato Jaguarão.

A lo largo.


Mirando o campo ao largo,
Mateia o rude peão.
Cada puxada do amargo,
Campeando com a solidão.


O tirador pendurado,
Mango, pelongo, xergão,
Freio, buçal e cabresto,
E o velho fogo de chão.


Nesses fins de invernada,
Onde até Deus esqueceu,
Mangueira, potro, a cuscada,
E a vida que lhe escolheu.


Pra esses tombos da lida
De tropa, doma, caseiro,
Peão, destino e ofício
Pra quem nasceu campeiro.


Mirou o tempo passado,
Mocidade se perdeu.
Ficou cuidando cavalos,
Campos que não eram seus.


Nesses lados de fronteira...
Versos, payada, acalantos,
Céu, estrelas e a lua,
Amadrinham pirilampos.


Donde o gaúcho mesmeia
Sonhos no seu velho catre,
Potros e quadras de campo
A cada virada de mate.


Quem nasceu ao largo,
Tal existência paisano,
Sem sobrenome, legenda,
Potro se fez orelhano.


E a descendência se finda,
Nem fez questão de passar.
Essa pobreza reinuna,
Nem freio faz sujeitar.


E assim, no mais solito,
Segue a taura vivência,
Por vezes qual um monarca
Que nasceu sem procedência.


Tendo a pampa por morada
E as cochilhas por sossego,
As encilhas como trono,
Enfurquilhado em pelego.


Nesses lados de fronteira...
Versos, payada, acalantos,
Céu, estrelas e a lua,
Amadrinham pirilampos.


Donde o gaúcho mesmeia
Sonhos no seu velho catre,
Potros e quadras de campo
A cada virada de mate.




Renato Jaguarão.

⁠Elas são especiais, Isabella e sua planta. Isabella é um peão necessário para mim. Você é insuficiente para tomar o lugar dela.
(Avó)

VIDA DE PEÃO I
Vem raiando o dia, a aurora a despontar
Desperta o galo “campina”. é hora de levantar
Calço as “butina inda suja”, da noite passada
E tomo um preto selvagem,
pra encarar a alvorada.
Vida de peão rotineiro, e batalhador
Enfrenta solos agrestes deste interior
Lamenta o cheiro brejeiro que ficou pra trás
E um gosto de um beijo ardente
Do seu grande amor.
Um grito grosso de um berrante acende
Na madrugada ao alazão surpreende
A energia solta e leve na brisa
Essa paixão desse peão ameniza
Antes que venha a noite, vê os amigos
Conta estórias, relembra os perigos
As voltas dadas ao redor deste mundo
E os desafios dos oito segundos.
Com seu chapéu trinta x é agora
Olhar do touro diz que esta é a hora
E na arena aquela que o desprezou
Tão linda ainda faz lembrar uma flor
Momentos duros de pura emoção
O velho amor martela o coração
e desligado do rodeio é o fim
quando sem pena o boi derruba o peão.

Inserida por Ezhequiel

SP: de Sertão

É, pão custa,
custa caro o 'p' de peão,
o 'e' de escola [, ou de isqueiro
todo um 's' de sertão
o 'a' de "Ah, você não!"
E aquela 'cola' de mundo moderno
que não vou assumir,
Eu uso terno!

Inserida por yang_writer

Eu gosto de peão ! Daqueles que apertam meu braço até eu falar : Para menino !

Inserida por raissaing

FÉ VERDADEIRA

Só a fé que protege o peão,
porque a coragem o faz enfrentar um leão!

Inserida por EduardoAques

O cargo de chefia é a salsiha do pão, pressionada pelo patrão, pressiona e é pressionada pelo peão! Dura missão!

Inserida por rogeriojoaquim

Olhe para o peão da vanguarda no seu tabuleiro, falta uma casa para ele se tornar uma peça gloriosa e dar seu cheque mate!

Inserida por tassiocarvalhor

A boiada domina o rodeio e o peão domina a boiada, mas o coração do peão esta dominado pela sua mulher amada.

Inserida por D1E2L3S4O5N6