Pe Fabio de Melo Amar

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Amor foi feito para amar
Perdão foi feito pra se dar
Não semeie pra colher depois, o tal ressentimento.

Como já dizia Pe Fábio de Melo: "A vida é feita de escolhas." Escolhi ser católico, não por falta de opção, mas por vocação. Escolhi "um caminho DE, E para a felicidade". Escolhi o caminho que o mundo não foi capaz de me dar, um caminho com sentido de vida. Admito que posso ter escolhido o caminho errado, mas não acredito que um erro duraria mais de 2000 anos e movimentaria tanto o mundo ao seu redor, inclusive os mais afastados. Também não acredito que um erro me fizesse tão feliz como esse me faz. E se viver o mundo for o certo, prefiro viver o errado, pois o certo do mundo nunca foi capaz de me dar a felicidade e a Paz que só no "erro" pude encontrar. Mas pra ser bem sincero, acredito que estou mais do que certo.

QUAL É A COR DA SUA VIDA?

A vida é um acontecimento que merece ser comemorado. Há cada dia, a cada instante, ela se renova generosa nos pequenos espaços. A vida é miúda, feita de pequenas partes. Viver é construir um mosaico, parte por parte, dia após dia. A beleza de um momento unida à tristeza de outras horas passa a ocupar o mesmo espaço no quadro. As cores se misturam e se arquitetam em busca da harmonia tão desejada.
Há dias em que as cores são frias... a vida pede calma, silêncio, pausas...
Há dias em que as cores são quentes... a vida rompe com toda forma de calma...
Não suportaríamos permanecer em um só lado dessas possibilidades. O que nos torna felizes é justamente a dinâmica que nos envolve com suas eternas variações.
A vida é semelhante à trama dos teares. Fios se entrelaçam para construirem juntos o mesmo tecido. A diferença das cores é que garante a beleza final do tecido...
Hoje eu não sei qual é a cor da sua vida. A minha é marinho. Não é alegre, nem triste. Espero pelo dia em que será vermelho. Espero que seja breve. O marinho, lado a lado com o vermelho torna-se capaz de expressar uma profundidade que sozinho ele não é capaz de demonstrar.
Ninguém pode saber o que é a felicidade, se ainda não tiver passado pela decepção. Só pode saborear bem a vitória aquele que já sentiu o amargo da derrota.
O avesso é repleto de ensinamentos, a vida também...

O amor comeu até os dias ainda não anunciados nas folhinhas. Comeu os minutos de adiantamento de meu relógio, os anos que as linhas de minha mão asseguravam. Comeu o futuro grande atleta, o futuro grande poeta. Comeu as futuras viagens em volta da terra, as futuras estantes em volta da sala.

O amor comeu minha paz e minha guerra. Meu dia e minha noite. Meu inverno e meu verão. Comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte.

A arquitetura como construir portas,
de abrir; ou como construir o aberto;
construir, não como ilhar e prender,
nem construir como fechar secretos;
construir portas abertas, em portas;
casas exclusivamente portas e tecto.
O arquiteto: o que abre para o homem
(tudo se sanearia desde casas abertas)
portas por-onde, jamais portas-contra;
por onde, livres: ar luz razão certa.

Até que, tantos livres o amedrontando,
renegou dar a viver no claro e aberto.
Onde vãos de abrir, ele foi amurando
opacos de fechar; onde vidro, concreto;
até fechar o homem: na capela útero, com confortos de matriz, outra vez feto.

Por trás do que lembro,
ouvi de uma terra desertada,
vaziada, não vazia,
mais que seca, calcinada.
De onde tudo fugia,
onde só pedra é que ficava,
pedras e poucos homens
com raízes de pedra, ou de cabra.
Lá o céu perdia as nuvens,
derradeiras de suas aves;
as árvores, a sombra,
que nelas já não pousava.
Tudo o que não fugia,
gaviões, urubus, plantas bravas,
a terra devastada
ainda mais fundo devastava.

Rasas na altura da água
começam a chegar as ilhas.
Muitas a maré cobre
e horas mais tarde ressuscita
(sempre depois que afloram
outra vez à luz do dia
voltam com chão mais duro
do que o que dantes havia).
Rasas na altura da água
vê-se brotar outras ilhas:
ilhas ainda sem nome,
ilhas ainda não de todo paridas.
Ilha Joana Bezerra,
do Leite, do Retiro, do Maruim:
o touro da maré
a estas já não precisa cobrir.

O Engenheiro

A luz, o sol, o ar livre
envolvem o sonho do engenheiro.
O engenheiro sonha coisas claras:
Superfícies, tênis, um copo de água.

O lápis, o esquadro, o papel;
o desenho, o projeto, o número:
o engenheiro pensa o mundo justo,
mundo que nenhum véu encobre.

(Em certas tardes nós subíamos
ao edifício. A cidade diária,
como um jornal que todos liam,
ganhava um pulmão de cimento e vidro).

A água, o vento, a claridade,
de um lado o rio, no alto as nuvens,
situavam na natureza o edifício
crescendo de suas forças simples.

A um rio sempre espera
um mais vasto e ancho mar.
Para a agente que desce
é que nem sempre existe esse mar,
pois eles não encontram
na cidade que imaginavam mar
senão outro deserto
de pântanos perto do mar.
Por entre esta cidade
ainda mais lenta é minha pisada;
retardo enquanto posso
os últimos dias da jornada.
Não há talhas que ver,
muito menos o que tombar:
há apenas esta gente
e minha simpatia calada.

Tal como o espaço vazio numa pintura, o tempo em que nada acontece tem seu propósito.

A gente precisa ter o coração partido algumas vezes. Isso é um bom sinal, ter o coração partido. Quer dizer que a gente tentou alguma coisa.

Comer, Rezar, Amar
GILBERT, Elizabeth. Comer, rezar, amar. São Paulo: Objetiva, 2007.

Há momentos que temos de procurar o tipo de cura e paz que só podem vir da solidão.

- Sinto sua falta.
- Então sinta minha falta. E me mande amor e luz toda vez que pensar em mim. Depois esqueça. Não vai durar pra sempre, nada dura.

Tudo vai dar certo no final, e se não der certo, pelo menos vai ser engraçado

Se for pra chorar pelo leite derramado, que seja leite condensado!

É melhor viver o seu próprio destino de forma imperfeita do que viver a imitação da vida de outra pessoa com perfeição."

Às vezes perder o equilíbrio por amor faz parte de uma vida equilibrada.

A única coisa mais impossível do que ficar, era ir embora.

Todo mundo fica assim no começo de uma história de amor: quer felicidade demais, prazer demais, até adoecer.

Eu queria aquilo que os gregos chamavam de kalos kai agathos, o perfeito equilíbrio do bom e do belo.

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