Pe Fabio de Melo Amar
Como é difícil a vida de um socialista quando chega no poder para endividar uma nação, desfrutando de tudo que é de melhor que o capitalismo pode oferecer.
Hoje cada postagem na internet é um grito desesperado por uma curtida, e quanto mais curtidas maior será a satisfação do ego vazio e carente de sentido.
Na garoa fina que vinha caindo as crianças corriam para as ruas esperando a chuva que viria do céu numa alegria a qual contagiava aquela cidadezinha inteira. Os telhados coloridos falavam de histórias não contadas e a luz mansa da manhã brilhavam todas galharias daquelas árvores que o tempo nunca desbotara. Naquelas águas coloridas as crianças brincavam e bordavam sobre os tapetes brancos estendidos para elas. Tinha gosto de jujubas, de uma infância eternizada daqueles momentos.
Em realejo o sol nunca deixa de ser azul, há sempre uma canção que faz ninar as crianças enquanto vagam com seus unicórnios. Como é possível sabe-lo? Os gatos cantam e os pássaros desfilam sobre a relva que cresce linda. De repente num interlúdio de pássaros vi uma clareira de formigas dançando de mãos dadas, era sobre a chuva daquelas esquinas esquecidas e entre pássaros e formigas que cantavam, as anêmonas esverdeadas dançavam canções de sereias do mar que já molhadas estavam.
De repente num interlúdio de pássaros ví uma clareira de formigas dançando de mãos dadas, era sobre a chuva daquelas esquinas esquecidas e entre pássaros e formigas que cantavam, as anêmonas esverdeadas dançavam canções de sereias do mar que já molhadas estavam.
A manhã debruça na janela como simples dia de janeiro, enquanto as avozinhas dormem seus sonhos e os relógios não marcam outro tempo se não o da felicidade cotidiana. Vão se os mundos, caem as chuvas e as peraltagens de crianças nas ruas.
O vento comunica na dispersão de harmonizar polaridades, traz vida e leva possibilidade de novas formas para todos seres vivos. O alento divino em todas direções, a pisada que levanta poeira e move, move para criar na sua invisibilidade, mas que nos permite sentir num frescor de alma sentida, ornamentada. Não para, segue-se movendo, transformando toda lividez.
Uma voz, um canto nascido para o encanto de onde se chega e no ar se vai em branco. Leva pois essa voz onde estiveres nesse presente que te recebes estrela, onde repousam todos inícios límpidos e puro.
Não vamos deixar o tempo passar entre nós, há muito orgulho pairando sobre o amor que é a verdadeira fortaleza.
Uma vez construí um castelo de areia para nele abrigar meu desengano. Quando as ondas chegaram seus segredos foram levados para o horizonte, num todo querer de abandono. Fiquei ali parado entre o âmbar do céu e toda névoa de areia e sal. Toda imensidão de vidas entre eu e meus mundos refletia também um vazio cantante. Mas vazio de que? Como a vida que talvez repousasse também não seguia premente suas decisões em tantos tons de anil? Voltarei amanhã e quiçá não encontre uma concha marinha onde em seus labirintos escute o que não vim buscar...
Maritacas verdes fazem morada nesse telhado de estrelas e todas manhãs saem cantantes para suas vidas pássaros de ser.
Não prescindia nada além do refúgio de estar consigo mesma. Aprendera desde criança que podia estar em qualquer lugar quando fechasse os olhos. Faria grandes viagens para dentro si e descobriria o que não lera em livro algum. Na verdade tudo já fora escrito, mas disso ela não sabia, ainda. Em seu seguir distraída deparou-se com o grilo falante, portento grilo. Foi então que ele lhe cantou aquela primavera que destoava seu pequeno mundo naquele frágil instante de percepções. Quando voou ela compreendera que havia muitas flores naquela composição melódica e que ao abrir as janelas deveria se juntar aos seus pares num prenúncio do belo que haveria de ser. Aquele canto não estava escrito ainda, foi assim que ela descobriu.
Então eu senti sua sombra, mas ela não me assusta, percebes?! Eu já encontrei a escuridão e quase perdi minha luz, num dia tão claro como esse. Há muito sobre nossa força desconhecida, num timbre capaz de incitar nossa coragem diante às armadilhas do caminho. Resgate pois então qualquer fagulha que o sol amanhecer.
O sabor vital torna-se mais vivo quando o sol baixando convida pássaros num pôr-de-sol a cantarem mais uma vez antes de dormirem estrelas todo engano do mundo.
Eram duas espontaneidades que brincavam no tempo. Toda e qualquer expressão eram peripécias de areia e mar; eu renascia sol e luar.
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