Paulo Freire Fracasso Escolar

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"Vivo num mundo diferente de muitos."

Hoje eu preciso falar!
Hoje eu preciso muito falar com você.
Preciso desabafar o que vai na minha alma,
que anda tão aflita com perturbações que eu não consigo evitar.
Ah! meu amigo, hoje eu preciso falar.
Tirar esse nó que está na minha garganta,
nesse coração que já não se encanta,
nesses pensamentos perdidos, sem atenção,
e as lágrimas que parecem brotar do meu coração.
Hoje eu preciso falar com você.
Queria sentar ao seu lado, segurar a sua mão.
Pedir que me ouça e dê a sua opinião.
Não como fazem os apressados, nem com julgamento.
Eu só quero um pouco de atenção…
Se alguém pode me ouvir sem críticas,
se alguém realmente pode me ajudar,
é você meu amigo.
Hoje eu preciso falar.
Destrancar portas que rangem com o peso.
Secar feridas que não saram,
curar velhas dores que alma guarda,
deixar de lado o orgulho ferido e me aliviar.
Nos seus ombros, nesse abraço que sinto,
posso deixar meus problemas, descarregar esse fardo,
para seguir leve, recomeçar sem o peso da dor.
Hoje, eu preciso desabafar com você,
e eu sei, ninguém me disse, que só você pode me dar uma luz.
Hoje eu preciso te falar, meu amigo Jesus.
Ouça-me, atende-me, resgata-me.
Segure nas minhas mãos e me ampare.
Porque hoje, eu preciso desabafar.
Obrigado por me escutar.
Amém.

O sábio vive como se cada gesto fosse uma oração.

Você é o tipo de pensamento
que esquenta o corpo
sem precisar de toque.


(Julho de 2025)

O que você me faz imaginar não é só físico…
é como se vc tivesse o poder de misturar calma e desejo, alma e pele, silêncio e intensidade.Você me faz imaginar um espaço onde eu te descubro devagar, onde cada parte sua revela um arrepio novo, e onde o tempo desaparece porque tudo o que importa é sentir você mesmo que na minha mente. É mais que desejo… é como se fosse um chamado da tua essência para a minha.
"Um encontro de almas gêmeas"


(02 de setembro de 2025)

Frantz Fanon e Os Condenados da Terra: A Voz dos Oprimidos


A leitura de Os Condenados da Terra, publicado em 1961, é um convite à reflexão profunda sobre as marcas deixadas pela colonização nos povos submetidos ao jugo imperialista. Frantz Fanon, psiquiatra e pensador martinicano, não escreve como um observador distante, mas como alguém que sentiu na pele e testemunhou nos corpos e mentes colonizados a violência da dominação. Sua obra é um grito, uma convocação e, sobretudo, uma denúncia que visa resgatar a dignidade dos povos silenciados.


Logo na abertura do livro, Fanon lembra que “a colonização não se contenta em impor sua lei ao presente e ao futuro do país dominado. Ela procura desfigurar, distorcer, aniquilar o passado do povo oprimido” (FANON, 1961, p. 170). Essa afirmação mostra que o colonialismo não é apenas um regime político ou econômico, mas um processo sistemático de destruição cultural e psicológica. O colonizado não perde apenas terras e recursos: perde referências, autoestima e a confiança na própria humanidade.


Fanon descreve a realidade colonial como um espaço marcado pela violência estrutural, na qual “o mundo colonizado é um mundo compartimentado” (FANON, 1961, p. 29). Há, de um lado, o colono, com seus privilégios, e, de outro, o colonizado, relegado à invisibilidade e à precariedade. Essa divisão não é apenas espacial ou econômica, mas simbólica: o colonizado é construído como inferior, incapaz, quase desprovido de humanidade. Ler essa análise é confrontar-se com o absurdo de uma ordem social sustentada pelo racismo e pela exclusão.


A empatia pelo colonizado nasce justamente da coragem de Fanon em dar-lhe voz. Ele afirma que “na situação colonial, o colonizado é sempre presumido culpado” (FANON, 1961, p. 52). Tal frase revela a crueldade da estrutura: aquele que sofre a opressão ainda é tratado como criminoso por ousar resistir. Ao apresentar essa inversão moral, Fanon obriga o leitor a enxergar o colonizado não como submisso ou bárbaro, mas como vítima de um sistema perverso que lhe nega o direito básico de existir plenamente.


Mais adiante, Fanon adverte que a libertação não pode ser concebida como uma concessão graciosa do colonizador, mas como uma conquista dolorosa e coletiva: “a descolonização é sempre um fenômeno violento” (FANON, 1961, p. 27). Essa afirmação, muitas vezes mal compreendida, não é uma exaltação da violência, mas a constatação de que a colonização, sendo ela mesma violência, não pode ser revertida sem ruptura. O que Fanon provoca no leitor é a empatia ativa: compreender que, diante de séculos de opressão, a luta pela liberdade não é um capricho, mas uma necessidade vital.


Ao longo da obra, o autor também revela os danos psicológicos do colonialismo, tanto para o colonizado quanto para o colonizador. O primeiro, porque internaliza o desprezo e sente-se desumanizado; o segundo, porque se acostuma a uma posição de superioridade desprovida de ética. Essa dialética de opressor e oprimido ecoa como um chamado à reflexão: até que ponto ainda carregamos resquícios dessa lógica colonial em nossas sociedades contemporâneas?


O maior mérito de Fanon é humanizar aqueles que o colonialismo quis desumanizar. Seu texto não é apenas denúncia, mas também esperança: esperança de que a história não se resuma à submissão, mas que a luta pela libertação seja capaz de restituir dignidade. Nas suas palavras: “Cada geração deve, na relativa opacidade de sua época, descobrir sua missão, cumpri-la ou traí-la” (FANON, 1961, p. 173).


Os Condenados da Terra não é apenas um livro de teoria política. É um testemunho visceral que nos obriga a nos colocar no lugar do colonizado, a sentir sua dor e a compartilhar de sua luta. Ao provocar a empatia do leitor, Fanon rompe com a indiferença e nos convida a assumir responsabilidade histórica diante da injustiça. Ler Fanon é aprender que a liberdade de um povo nunca pode ser vista como favor, mas sempre como direito inalienável.


Referência


FANON, Frantz. Os Condenados da Terra. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968 [1961].

"Nem o sol , todo poderoso com sua força consegue ultrapassar as nuvens todos os dias.
E está tudo bem
Dias nublados também tem a sua beleza."

As pessoas torcem pelo insucesso do outro, para justificar seu fracasso.

Inserida por PaulodeAraujoSilva

"Mesmo que eu mentisse ainda estaria falando a verdade as minhas mentiras são fatos que vocês não queira acreditar, é a verdade."


28/01/2012

Inserida por joaopaulofelinto

NUNCA CONHECI O AMOR

Nunca conheci o amor, pois o amor é recíproco, não se cria, inventa ou se busca, simplesmente chega até nós de forma surpreendente, pois é Divino e transcendente, pois se fosse meramente por esforços há muito o teria encontrado! Já amei, me dediquei e me entreguei, mas não era amor, eram ecos ressonantes voltando sempre vazio até a mim, quão terrível cacofonia essa, do desiquilíbrio entre o dar e o receber.
O divino do amor é a iluminação que as maiores dádivas estão ao nosso alcance e ostentadas na simplicitude e no coração quebrantado, já rendido pela autossuficiência e pela a necessidade de pirotecnia e emoções volúveis. Embora ainda não o tenha encontrado, já sei pelo menos como ele deve vir, pois exauri os caminhos tortuosos que sempre me levavam a sentimentos de autonegação.
Para que esse isso ocorra, primeiro devemos nos amar e nos respeitar profundamente, pois sem isso perdemos a autonomia e delegamos a pessoas descompromissadas com essa busca sincera com efeitos sempre desastrosos nas nossas vidas!
Essa é a nossa responsabilidade, da mesma maneira que um abismo chama outro, nosso amor irá inevitavelmente clamar por outro, e será ouvido e atendido pelas forças insondáveis que nos permeiam e nos rodeiam a todo momento, pois não estamos sós!

Eu não costumo postar textos em datas comemorativas. Não porque eu não tenha tempo, é que eu não gosto, dificilmente me inspiro em dias comemorativos. Mas é que falar de natal sempre me faz desejar coisas pra mim ou pra outras pessoas, e desejar feliz natal no dia 26 de dezembro é um pouco estranho.
No dia 26 as pessoas nem lembram mais o que é o natal e só pensam na ceia da virada de ano, no vestido branco, nas sete ondas, nas lentinhas e nas promessas idiotas que não irão cumprir no ano seguinte.
Mas, deixando toda a minha revolta de lado, eu vim aqui desejar, pra quem ler ou não, coisas lindas. Eu gostaria de ouvir uma boa música agora, mas a chuva está tão forte que isso é quase impossível - e eu gosto disso. O som da chuva me acalma, o cheiro é inebriante, e depois de dias tão quentes nada melhor que uma chuva gostosa pra deixar o natal fresquinho.
Eu vim aqui mesmo desejar coisas que todo mundo quer mas dificilmente sabe como pedir e muitos deixam esses pequenos detalhes passarem despercebidos.
Eu vim desejar detalhes, esses que, mais tarde, podem fazer muita falta.
Eu desejo luzes piscando na janela do quarto, sorrisos contagiantes, música animada. Desejo Cupcakes coloridos, daqueles lindos que faz os olhos de qualquer criança brilharem como dois faróis. Desejo um abraço apertado sem muitas declarações de amor - porque, nos tempos de hoje, um abraço sincero vale mais que muitos 'eu te amo's. Não desejo um banquete, cheio dessas iguarias que só servem pra enfeitar a mesa mas ninguém gosta de comer... Eu desejo uma ceia de natal com as mais saborosas comidas - e essas comidas não são as mais caras, porque as mais saborosas sempre são as que tem mais amor. Desejo frutas doces, pratos coloridos, um jantar que não alimente só o corpo, mas alma. Porque o natal é pra isso, é pra alimentar a alma daqueles que passaram um ano inteiro correndo de um canto a outro tentando matar um leão todos dias e acabou esquecendo dos detalhes.
Desejo brincadeiras saudáveis, presentes que sejam guardados eternamente na memória, o amigo oculto mais divertido que puder ser.
Desejo crianças acordando ansiosas e procurando debaixo da cama ou no pé da árvore o presente esperado o ano inteiro, desejo gargalhadas gostosas - daqueles que marejam os olhos -, desejo dancinhas engraçadas, conversas que durem a madrugada. Desejo um pai cheio de amor que abrace o filho durante o jantar e que o faça ter borboletas no estômago de ansiedade pelo presente tão esperado, e uma mãe com mãos de fadas que, como mágica, seque as lágrimas dos que sentem dor e adoce a vida de quem está a sua volta.
Desejo muito amor aos apaixonados e o encanto da vida nos olhos. Desejo uma chuvinha gostosa por volta das 5 da manhã, quando os ânimos finalmente estiverem calmos, as crianças dormindo, os adultos cambaleando de sono e rindo das brincadeiras passadas e a mesa de jantar com os pratos vazios e copos também.
Desejo aquele avós fofos rindo de tudo, que dançam agarradinhos pros netos caírem na risada e que trazem em cada fiozinho branco na cabeça um pouco de sabedoria.
Eu desejo muita paz, mas não essa que as pessoas pedem da boca pra fora sem nunca terem sentido. Peço a paz de espírito, aquele sentimento que joga fora toda a dúvida e nos faz descansar em braços cautelosos e cheios de amor, com cheiro de nuvem e sabor de chocolate. A paz que faz as crianças dormirem como anjos e os adultos se amarem como se fosse a última vez. A paz que nos aproxima ainda mais dAquele que nos criou e formou com todo o amor e tem cuidado com a maior paciência, apesar de sermos teimosos e errantes.
Eu desejo a família formada com as mais diferentes personalidades mas tão cheia de amor que é capaz de passar por cima dos erros e defeitos e se unirem como um só. Eu desejo esse natal vermelho e dourado que todos estampam em suas casas e roupas para mostrarem o quanto são felizes... Mas eu desejo mais ainda: eu desejo que essas cores e decorações sejam a amostra sincera da maior conquista que um homem pode ter: A FELICIDADE!

Hoje eu descobri que as flores crescem mais rápido quando ouvem música, e aí que eu entendi porque as margaridas do vô sempre cresceram rápido e lindamente.
Engraçado, né? Alguma coisa sempre faz falta. E como por um equívoco, eu senti falta de tudo o que você não foi pra mim. De tudo o que você fez questão de não ser pra mim. De todas as vezes que eu, com esse meu olhar marejado desde o momento que abri os olhos pra vida, te olhei com ternura esperando que você tirasse meus sonhos das minhas gavetas e realizá-se-os - já que você era o único que podia.
Eu fugi de escrever sobre isso que tem me atormentado durante toda a semana, até que o meu namorado mandou eu respirar fundo, ouvir uma boa música e fazer o que de melhor eu sei fazer: ser eu mesma.
Eu sei que, daqui a pouco, eu esqueço esses pontapés, chutes, tapas e golpes baixos que a vida me deu e que ainda pode dar, e eu vou por esse meu sorriso sem jeito no rosto, cantar uma música qualquer e continua vivendo e sonhando com as coisas que você nunca se importou. Na verdade, hoje eu sinto como se mil pessoas se importassem comigo, menos uma. E, de alguma forma, era a única que eu necessitava que se importasse.
Eu martelei uma porção de coisas pra escrever e pra te dizer durante toda a semana, dessas que não se diz costumeiramente. Mas, eu travo.
Eu sempre travo diante de você e do seu ar de sou-bem-maior-que-você.
É tarde demais pra você se importar.
É estranho pra qualquer um me observar e ver o quanto me sinto um peixe fora do aquário perto de vocês e de todos esses que fazem parte de você.
Eu me esforço, prometo. Me esforço - mais do que pensei que podia - pra tentar te aceitar e entender o porquê de todas as palavras, olhares, atitudes, mas eu não consigo.
E cada vez que eu tento dói, dói mais ainda ver o quanto de amor carrego aqui dentro. Dói saber que se você me olhasse com um pouco de amor e abrisse um pouco os braços eu correria chorando pra te abraçar prometendo esquecer tudo o que me fez, o que me falou... Porque, por mais que você e todo mundo negue, um pouco do teu sangue corre aqui nas minhas veias, e as nossas almas são ligadas como devia ser as almas de todos que fazem parte de uma família.
E eu sou essa pessoa de coração mole e pequeno tentando guardar todo mundo aqui dentro, tentando não viver das más lembranças, mas encontrar nas boas lembranças um motivo pra continuar acreditando.
E mesmo depois de tudo ontem, eu continuo acreditando que a gente um dia vai se olhar nos olhos e se reconhecer, como toda sobrinha reconhece um tio, e todo tio reconhece uma sobrinha.
E o que você faz com os seus sentimentos, fantasias e essa necessidade vital e instintiva de amar?
Você ama. Você deve amar, mesmo que te doa. Deve amar.

No meu silêncio há uma mente inquieta, ruídos encaixotados e ali se encontra todas as verdades, poucos conseguem
enxergar além das minhas bagunças.

O amor é como um fósforo, primeiro uma faísca, depois uma chama que é consumida com fervor e por fim, uma simples cicatriz que perdura para sempre.

Muitas vezes perdemos a oportunidade de ser felizes ,esperando que as coisas sejam exatamente como desejamos. Jamais devemos desvalorizar um pequeno momento de felicidade , pois um dia o que pareceu-lhe pequeno perante as circunstâncias ,pode fazer muita falta no futuro.

Os seus lábios carnudos, contemplada com a sua essência de mulher. O seu corpo com um contorno e sabe bem o que quer. Ela é Bela ô Isabela que decide, resiste e não desiste, assim ela alcança o que quer.

Tempo de nascer, tempo de crescer, tempo de envelhecer, tempo de morrer. Mas viver tudo isso sem ao menos chegar o tempo de enriquecer! Assim não valeu apena, eu preciso renascer...

Não importa o que tenha acontecido com você em sua vida, não importa o que você tenha feito ou o que fizeram com você, nunca é tarde demais para começar de novo.

Quando vejo ou lembro daqueles olhos azuis,minha mente entra em colapso...
Quando lhe vejo apenas passa um filme em minha cabeça de que não existe ou existirá alguém tão perfeito quanto você!
Quando sonho então! Ou mesmo tendo pesadelos... Tu aparece sendo o herói, ou tornando-o cada vez mais impressionante..

Um sorriso bobo,
Um brilho no olhar.
Foi assim que você fez
Eu por ti me apaixonar...