Paternidade
BENDITA A PATERNIDADE
Bendita a Paternidade, imprescindível à vida, não sem causa o Criador chama a si mesmo de Pai.
Bendita a Paternidade, efetiva à maternidade na acolhida da vida.
Bendita a Paternidade, fundamental na construção do caráter que determinante a ética e a moral que nos governam na vida.
Bendita a Paternidade, essencial na constituição da família como instituição sacerdotal que nos apresenta ao divino.
Bendita a Paternidade, referencial de autoridade que dá equilíbrio às relações sociais apontando para os limites da vida.
Bendita a Paternidade, fiel da balança entre a firmeza e a ternura vitais ao bom humor que dá suporte e leveza à vida.
Bendita a Paternidade, biológica ou adotiva, o que importa é que seja participativa e presença do Pai Eterno, Deus em nossa vida.
FELIZ DIA DOS PAIS!
Paternidade dedicada, às vezes, é como um trabalho. Com horários de reunião, normas e metas a bater. Mas, no final, você ganha algo muito mais valioso do que qualquer salário ou bônus, você ganha o amor, o respeito e a cumplicidade da sua filha para a vida toda.
**Paternidade
O comércio insiste em relembrar tal data de se comemorar a paternidade...
Mas qual? Uma ausente ainda que presente?
E não se cobre por dar presente, seja presente e consciente do seu papel de filho(a), seja amigo(a) daquele que cumpre papel de pai!
Porque ainda dentro da mesma residência muitos filhos e pais sentem a suposta ausência, de diálogos, de afeto e respeito!
Porque a mãe é quem acaba por sustentar muitos os papeis, de orientar, proteger, repreender e amar!
Mas não sejamos radicais, há pais presentes, que inspiram e amam.
Onde?
Em qualquer lugar, mas pouco difundido, porque numa sociedade hipócrita, homens não podem expressar seus sentimentos, se emocionar ou chorar, até mesmo beijar e abraçar!!
Tem que ser "cabra macho", bater, amendotrar e ainda confiar que são meras atitudes paternas e de amor!
Quanta ignorância...
Mas conheço pais amáveis e responsáveis pela educação de seus filhos, presentes, honestos e fieis...
Entretanto, não entendo o porquê rotulá-los de heróis.Não seria obrigação, amar divinamente seus filhos e educá los?Pois é...
Pais podem sim ser herois, mas são seres humanos, com suas personalidades errantes e acertantes, porque são seres humanos em eterna progressão, como as mães, os filhos e toda resto da humanidade!
Que muito nos ensinam e cabe a nos filtrar ou repudiar, repetir ou diferenciar!
Obviamente que os pais podem e devem servir de inspiração, mas lembre-se seu pai também erra, não o condene, ame- o!Pois todo guerreiro que se prese ora pode falhar!!
Ah...mas nem todo pai é presente e amável!Verdade....Nem todos somos iguais não é mesmo?
Cada família tem sua realidade, sua mAneira de amar, sem os 10 passos da felicidade, porque para viver não existe receita, viver é uma escolha e ser pai é dos muitos papeis que o ser humano adota e vive.
E porque digo que é um papel?
Porque presencio mães, avós, tias, irmãs fazendo esse papel diariamente com amor e dor.
Por que? Porque ser pai não é questão de gênero, mas de afeto e responsabilidade.
Porque vejo tios, irmãos, padastros, padrinhos, pastores, pais de Santos, mestres doutrinários fazendo esse papel.
Por que? Porque não é questão de DNA, mas do simples e complexo ato de amar!
Só isso.... precisa explicar?
Creio que não, pois o amor não se explica, se sente, se vive e principalmente se escolhe!!
Quando a Paternidade não é saudável os descendentes terão que lidar com dificuldades adicionais por toda a vida.
A PATERNIDADE, aquele lugar de conflitos, para onde escoam sonhos, expectativas, orações, noites maldormidas, mil preocupações, serviços, reflexões, doações, defeitos, afetos, frustrações, referências, salvamentos, contradições e outros medos...
Das rotinas mais ou menos rígidas. Dos diálogos mais ou menos responsivos.
A versão menos 'glamourizada' e celebrada da tríade humana do Amor.
O conjunto de olhares entre amores ditos e não-ditos.
Uma relação naturalmente marcada por afastamentos e aproximações; estranhamentos e reconciliações.
De um reconhecimento profundo, e um respeito mais ou menos raso.
É uma jornada incrível, impetuosa, por uma espiral íngreme de sensações indescritíveis - aonde o pai precisa aprender a ser pai (perdoando o pai e abençoando o filho) e o filho precisa aprender a ser filho (abençoando o pai e perdoando o filho) - que sai da lama na fecundação, e segue na velocidade da luz em direção ao Céu.
Sejam bem-vindo ao século XXI.
Onde a fuga de paternidade é normal
Onde os filhos são jogados a Deus dará.
Onde a mulher ou casais pobre tem pouca ou nada de informações sobre planeamento familiar, as poucas que recebem informações sobre encontram dificuldades para ter acesso este mesmos planeamentos.
assim podendo fazer um filho a cada ano para habitar as ruas da cidade.
Infelizmente.
Onde filhos órfãm de pais vivos crescem a cada segundo e a justiça sendo indiferente.
Na minha humilde opinião os Pais que abandonam os seus filhos são ou iguais a bandidos, merecem uma lei mais rígida.
Quem concorda?
Y. Alegria
PATERNIDADE PREVENTIVA
Um pai consciente de suas obrigações éticas e morais deve estabelecer regras e limites em relação ao que os filhos podem ou não fazer.
A paternidade é o ensaio mais próximo possível de ser Deus, pois assim como o Criador viu o Universo desde o Big Bang se expandindo em meio a beleza da imprevisibilidade da infinitude, assim é um Pai, assistindo uma inteligência indômita ,em um movimento vivo, expansivo, adquirindo vícios e virtudes em proporções únicas, inerente a complexidade que é a metamorfose da individualidade de cada personalidade humana em maturação.
Return to innocence
Depois de uma paternidade tão precoce e inesperada, o conjunto de fatos que se apresentaram, em minha vida, seguiram reflexos de uma marca profunda, por todos os contratempos que tivera, por ser pai no início de minha juventude.
Nunca soubera, de fato, que tipo de pai ou marido eu gostaria de ser, originalmente. Não houve tempo para essas reflexões. Como precisara assistir à distância o crescimento de meu filho, as palavras gravidez e paternidade sempre me soaram em um tom de desespero. Como se, simultaneamente, uma sirene – alta e intermitente - fosse acionada, a cada vez que ouvisse algum destes vocábulos.
Contudo, uma linda criança que nascera há cinco anos atrás, sempre me deixara em estado de graça – ao ver ou ler qualquer coisa, fato ou foto sobre ela. Filha de uma antiga paixão não cultivada, essa doce alma, habitual e inexplicavelmente, fez-me notar que, com ela, essa mesma sirene nunca houvera sido percebida. Era a magnética: aqueles olhos e aquele sorriso do qual não se consegue não sorrir junto.
Na última noite, já ultrapassando o apogeu de uma superlua, em um céu de brigadeiro, em São Paulo e de brumaceiro em Curitiba, uma vídeo-chamada – inesperada e desajeitada – advinda daquele conhecido 041, que sempre havia feito com que meu sangue fervilhasse... Aquela imagem e voz familiares, como se tentassem alterar os 80BPMs ou a rotineira 12x8mmhg. ‘-Oi Sumido!’... Inebriados, de vinho e de admiração mútua, pela história e pela incondicionalidade da presença um do outro, nestes vinte anos.
No decorrer da conversa, uma luz se acendeu do-lado-de-lá. Aquele sorriso, de pequenos dentes e grandes olhos, apareceram ao vivo. Desmoronei. Mergulhei de volta - ou pela primeira vez, em muito tempo - em um mundo de brincadeiras, de desenhos infantis e de youtubers, de pular na cama, de ser criança e de ser pai. Nenhum sinal de sirenes ou de traumas. E eu só, ali, estarrecido, encantado. ‘Nossa, ela nunca interagiu tanto assim, com alguém pelo celular’ – admirara sua mãe. “Quando você vier pra cá eu deixo você brincar com meu cachorro, só não mexa no meu dedão do pé!”
Era aquilo. Ela detinha a receita. Uma identificação que eu jamais houvera sentido: a de pai em planos ou vidas diferentes deste(a). Um reencontro. Reconexão. Mas, substancialmente, um retorno à essência de minha natureza. Agora conseguira enxergá-la de forma nítida. Sem qualquer som ou imagem diferentes do que um desejo gigante de viajar. De volta. The return to the innocence.
O propósito de Jesus sempre foi nos conduzir ao Pai. E ele é o caminho da paternidade. Ninguém vem ao Pai a não ser por mim, disse Jesus. Ele é o caminho para o Pai.
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