Passar a Limpo
O mundo pode estar desabando ao meu redor, mas sei "Deus é comigo! Nada temerei!" O vento vai passar.
Metáfora corrosiva:
Quem passou por cima de tudo para chegar em primeiro agora espera na triagem pra saber se o corona vírus vai deixar passar na linha de chegada.
Soberano universo, não dá mole aos espertalhões e espertalhonas.
E agora, lado do lado, entre feridas e arranhões, espero pacientemente a minha vez!
Saudades de quando eu era super-herói e podia sair voando por aí. A Kriptocorona acabou com minhas aventuras. Vai passar. Enquanto isso vou tomando o meu Café.
Se teu dia foi difícil hoje, com certeza o teu amanhã
será muito melhor.
Uma coisa não vive sem a outra, se passas por maus momentos é por que existem os bons momentos, e vice versa.
Sejam qual for seus problemas, tens uma noite inteira como preparação para um novo dia.
Faça deste dia tudo o que tiveres vontade, pois ele esta novinho em folha, te esperando para novas conquistas.
(Teorilang)
ACHANAR (soneto)
Deixe que a dor da saudade enfim passe
Soltando d'alma o que é teu maior enfado
Deixe-a nas entranhas secas do cerrado
Para que nos maçantes reclamos se cale
Em um grande pesar não se é prolongado
Basta! Se todo afeto que sentes se sovasse?
Desafie os medos, e os ponha face a face
Com coragem, e os tenha como teu agrado
Sabe: eu já cansado! Ando tão com receio
Na ventura, que o meu amor se consome
E o encantamento no revés submerso...
Sinto em tudo está ilusão... Tudo custeio!
E, derreado de embatucar este cognome
Achanando este infortúnio do meu verso.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
30 de julho de 2019
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Eu, você, o silêncio.
O tempo correndo...
Você me olhando...
Eu vendo ele passar....
E o silêncio em silêncio...
“Sorri incauto, havia me esquecido que a tristeza me sondava...
Guardei o sorriso, e manipulei minha feição, para passar despercebido na multidão...
Fiquei triste na ocasião, e com o sorriso no bolso então, resolvi ali ficar...
Esperando a tristeza passar...
Ritmo
Na porta as folhas se juntam
O maestro vento rege a orquestra
É um pra lá e pra cá
Sem ninguém para atrapalhar
E a festa continua...
Na rua o silêncio predomina
O único barulho é esse,
que bate-bate como chocalho
dentro de mim
Oh, a lua tocando meus olhos
Ou meus olhos tocando a lua
O mundo continua girando,
no tic-tac do velho relógio
As horas vão se acertando
E o bem se aproximando
Até que enfim se desenrola,
a corda do balanço
A vida segue e a banda
continua tocando
Precisamos do silêncio,
para dar sentido as incertezas
que vem chegando
Feito passarinho
que viaja para outro continente,
no começo de outono
Na vida chove sem saber
porquês
O rio transborda só quando está muito cheio
Então chorar às vezes é inevitável,
para quem precisa florescer
Poema autora: #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados 06/04/2020 às 23:00 horas
Manter créditos de autoria original #Andrea_Domingues
Confesso, nunca pensei
Em ver tão depressa o tempo passar
Por isso sempre tentei dar corda ao tempo
Pro tempo não parar
Todos nós erramos, porém tem erros que não cometemos por aprender com os erros dos outros na teoria, no entanto, se erramos ganhamos experiência que somente nós podemos passar na prática.
