Para a mãe que ganha um bebê
Maternidade...
Pensando alto*Julienne Marie
Ser mãe é se descobrir todo dia...
É sendo mãe que entendemos que todo ser humano é forte, é fraco...é bom, é mal!
E o que é bondade?Maldade?Sentimentos....
Ser mãe não é ser perfeita ou saber de todas as coisas, apesar de muito se pregar sobre o poder das mães, mães também falham, erram, enfraquecem, por que?Porque são humanas....
É preciso um olhar mais real em relação a maternidade, pois apesar de ser uma dádiva, não é tarefa fácil e não existem regras absoletas sobre ser mãe...
Então "mães", não se comparem ou se culpem por não se "enquadrarem" em padrões sociais midiáticos pré estabelecidos, pois cada mãe é uma mãe, que ama e educa a sua maneira diariamente.
Ser mãe é tentar aprender a amar todo dia o outro com tudo que ele é, com tudo que ele tem, um amor integral e real.
Ser mãe é errar, acertar, sorrir, chorar e até mesmo padecer, porque a mãe se sente responsável pela vida do outro, e até certa idade pode ser, mas lembre -se: o filho é um ser individual, que apesar de poder refletir sua postura ou vivência, é outro ser, que faz suas próprias escolhas, nunca duvide que fez e faz o seu melhor, mas cuidado mãe ao amar, porque é perceptível que pouco ou nada causam traumas, e excessos também!
Ser mãe é assim...uma montanha russa de emoções e não existe receita, não é como fazer um bolo!(também não sei fazer)
É preciso compreender e amarmos mais as mães, não santificando - as, almejando que sejam altruístas e guerreiras a todo momento!
Mas compreendendo -as como seres humanos, que precisam de carinho, de respeito, de compreensão e do momento delas.
Precisam ser amadas na sua integralidade!
Ser mãe é sim doação, é sim renúncia, é sim responsabilidade, mas "mães" não se deve esquecer de si mesma!!
Ame sem se negar, sem se anular...
A reciprocidade é imprescindível em qualquer prática de maternidade, porque para o amor não existe padrão ou condição, apenas oportunidade!! Julienne Marie Silva Santos
05.05.18
21h45
Raiz
Ela se sente só, mas apenas de nascença
Sem a mãe (vínculo principal com o mundo?), não suporte do pai, mendiga amor do irmão
E assim vai à procura de conexões
É com o vizinho, com o amigo, com o funcionário
Se doa, mas é de cristal
Talvez ela não agrade as pessoas e o medo vem à tona
E por que carregas este compromisso?
Diz ela que é pelo medo de não ser conexão,
de não se encontrar em outro corpo mesmo que passageiramente
E assim ela vai: de corpo em corpo, de calor e frio, pega um pouco lá outro cá - de experiência
Escolhe, doa, sente
Que novamente ela não pertenceu
e sai em busca de um novo eu
Como deve ser se sentir uma semente originária? Ela se pergunta.
Talvez sinta o calor do solo e os nutrientes que vem pela raiz, ao fechar os olhos e se imaginar. E se ver, e se sentir também em algum instante em que é plantada de vaso em vaso.
Esse mergulho à sua essência é o que te traz o conforto do crescimento, em que ela descobre que é capaz de viver, crescer, sentir, nutrir por sua própria fotossíntese.
Mãe, querida mãe, por ti as lágrimas rolam. Está doendo a sua ausência. Sinto sua falta doer na alma. É uma dor vazia que grita no silêncio de um coração que chora.
Eu sentia falta da minha mãe. Me sentia sozinho sem ela. Tão sozinho que, às vezes, eu via coisas porque queria vê-las.
Ser mãe é despir-se das mais duras escolhas, renunciar as mais diversas ilusões, para viver o sacerdócio materno. A felicidade da mãe é a última e mais generosa renúncia, e se conhece por amor incondicional. O ser mais tenro e terno e tênue, é o ser mãe.
Quando uma mãe ajoelha em oração, milagres acontecem. E se o faz junto dos filhos, tudo se transforma.
No último dia de maio, quando comemoramos nossa mãe todos os dias, digo-lhes: Ser mãe não é apenas gestar, e dar à luz apenas uma vez, mas é questionar-se se está disposta a fazer isso todos os dias; porque mãe de verdade deve estar ciente das suas responsabilidades, e estar disposta a adiar os seus sonhos por alguém que é continuação dela mesma. Quem for egoísta não seja mãe! Se todas as mães se dedicassem aos seus filhos como eles precisam, não teríamos tantos dependentes químicos, tantas mães adolescentes e tantos menores abandonados. MÃES, PENSEM NISSO!
Uma mãe cuida de dez filhos sorrindo.
sorrindo!
Um filho não cuida de uma mãe senão com ela brigando.
Poema Infantil | Poesia para Crianças
CHILIQUE
Mãe não venha com chilique
Que se não for no joystick
Eu não vou brincar de pique.
Brincadeira na rua
Para mim é coisa sua .
Por favor vê se não ura
Mas me deixar ser tv
É a maior censura! x.x
www.jessicaiancoski.com
Casa de mãe depois que os filhos se vão
Casa de mãe depois que os filhos se vão é um oratório. Amanhece e anoitece prece. Já não temos acesso àquelas coisinhas básicas do dia a dia, as recomendações e perguntas que tanto a eles desagradavam e enfureciam: com quem vai, onde é, a que horas começa, a que horas termina, a que horas você chega, vem cá menina, pega a blusa de frio, cadê os documentos, filho.
Impossibilitados os avisos e recomendações, só nos resta a oração, daí tropeçamos todos os dias em nossos santos e santas de preferência, e nossa devoção levanta as mãos já no café da manhã e se deita conosco.
Casa de mãe depois que os filhos se vão é lugar de silêncio, falta nela a conversa, a risada, a implicância, a displicência, a desorganização. Falta panela suja, copos nos quartos, luzes acesas sem necessidade...aliás, casa de mãe depois que os filhos se vão vive acesa. É um iluminado protesto a tanta ausência.
Casa de mãe depois que os filhos se vão tem sempre o mesmo cheiro. Falta-lhe o perfume que eles passam e deixam antes da balada, falta cheiro de shampoo derramado no banheiro, falta a embriaguez de alho fritando para refogar arroz, falta aroma da cebola que a gente pica escondido porque um deles não gosta ( mas como fazer aquele prato sem colocá-la?), falta a cara boa raspando o prato, o "isso tá bão, mãe". O melhor agradecimento é um prato vazio, quando os filhos ainda estão. Agora falta cozinha cheia de desejos atendidos.
Casa de mãe depois que os filhos se vão é um recorte no tempo, é um rasgo na alma. É quarto demais, e gente de menos.
É retrato de um tempo em que a gente vivia distraída da alegria abundante deles. Um tempo de maturar frutos, para dá-los a colher ao mundo. Até que esse dia chega, e lá se vai seu fruto ganhar estrada, descobrir seus rumos, navegar por conta própria com as mãos no leme que você , um dia, lhe mostrou como manejar.
Aí fica a casa, e nela, as coisas que eles não levam de jeito nenhum para a nova vida, mas também não as dispensam: o caminhão da infância, a boneca na porta do quarto, os livros, discos, papéis e desenhos e fotografias – todas te olhando em estranha provocação.
Casa de mãe depois que os filhos se vão não é mais casa de mãe. É a casa da mãe. Para onde eles voltam num feriado, em um final de semana, num pedaço de férias.
Casa de mãe depois que os filhos se vão é um grande portão esperando ser aberto. É corredor solitário aguardando que eles o atravessem rumo aos quartos. É área de serviço sem serviço.
Casa de mãe depois que os filhos se vão tem sempre alguém rezando, um cachorrinho esperando, e muitos dias, todos enfileirados, obedientes e esperançosos da certeza de qualquer dia eles chegam e você vai agradecer por todas as suas preces terem sido atendidas.
Porque, vamos combinar, não é que você fez direitinho seu trabalho, e estava certo quem disse que quem sai aos seus não degenera e aqueles frutos não caíram longe do pé?
E saudade, afinal, não é mesmo uma casa que se chama mãe?
Sabia que no fundo a mãe tinha apenas as melhores intenções, que a amava. E o amor era recíproco. Na verdade, até Daphne chegar à idade de ser desposada, Violet com certeza havia sido a melhor das mães. Ainda era, quando não estava desesperada pelo fato de que, depois de Daphne, tinha mais três filhas para casar.
O duque e eu
Pai, mãe e irmãos você não escolhe. Mas amigos sim! A vida é feita de escolhas, então se permita trazer ao seu convívio pessoas melhores que você, que agregam, que ensinam e que acima de tudo possam trocar maturidade de vida (CLARIANO DA SILVA, 2019).
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