Pao da Vida na Biblia
O PASTOR DE ESTRELAS
Levantai ao alto os vossos olhos, e vede. Quem criou estas cousas? —Isaías 40:26
Uma noite em que estiver longe das luzes da cidade, “levantai ao alto os olhos e vede” (Isaías 40:26). Você verá nos céus uma faixa luminosa de estrelas se estendendo de horizonte a horizonte — nossa galáxia.
Se tiver bons olhos, você conseguirá enxergar perto de cinco mil estrelas, diz o astrônomo Simon Driver. Existem, no entanto, muitas outras que são impossíveis de ver a olho nu. O estudo feito sobre as imagens obtidas pela sondagem espacial do telescópio Hubble de uma pequena região do céu, em 1995, concluiu que existem bilhões de galáxias, cada uma contendo bilhões de estrelas. Uma das estimativas afirma que existem mais de dez estrelas no universo para cada grão de areia na terra.
No entanto, todas as noites, Deus “faz sair o seu exército de estrelas, todas bem contadas, […] por ser ele grande em força […] nem uma só vem a faltar” (v.26).
Por que, então, as pessoas dizem, “O meu caminho está encoberto ao Senhor”? (v.27). Sim, bilhões de indivíduos habitam este globo, mas nenhum foi esquecido por Deus. Ele conhece “os que lhe pertencem” (2 Timóteo 2:19). Se Ele pode fazer sair os incalculáveis exércitos de estrelas todas as noites, uma a uma, Ele pode trazer você para a Sua luz. Ele o faz “por ser ele grande em força” (Isaías 40:26) — a força que Ele demonstrou quando ressuscitou Jesus dentre os mortos.
As estrelas estão no céu esta noite? Alegre-se! Deus cuida de você. —DHR
Ao vermos o poder da criação de Deus, sentimos o poder do Seu amor. David H. Roper
PODE ME DAR UMA MOEDA?
[…] o que se compadece dos pobres é feliz. —Provérbios 14:21
Amity Shlaes relata histórias fascinantes sobre a vida durante a Grande Depressão dos EUA, em seu inspirado livro The Forgotten Man (O Homem Esquecido). No centro desse drama econômico estava “o homem esquecido”, um termo usado para os inúmeros indivíduos que eram demitidos dos empregos.
Uma música muito popular nessa época da Depressão expressa de maneira comovente a história deles:
Eles costumavam dizer que eu estava construindo um sonho, com paz e glória à minha frente.
Por que então eu deveria estar em pé na fila, esperando o pão?
Um dia construí uma ferrovia, e a fiz correr, correr contra o tempo.
Um dia construí uma ferrovia; agora está pronta. Irmão pode me dar uma moeda?
Como a letra nos faz lembrar, uma virada na economia muda tudo para os operários que perdem seus empregos. Quando isso acontece, nós, como cristãos devemos fazer o que pudermos pelas pessoas em necessidade.
Paulo e Barnabé receberam a recomendação de evangelizar e se “lembrar dos pobres” (Gálatas 2:10). Vemos que Paulo fez exatamente isso — pregando o evangelho e encorajando a ajuda financeira aos necessitados (Atos 11:29-30; 1 Coríntios 16:1-3).
Durante tempos difíceis da economia, nós também devemos ajudar as pessoas em necessidade — física e espiritual. Uma moeda não dá para muito estes dias, mas uma atitude generosa, sim. —HDF
Um bom exercício para o coração é inclinar-se e ajudar outra pessoa a levantar-se. Dennis Fisher
O LUGAR DE DEUS
[Maria] deu à luz o seu filho primogênito, […] e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria. —Lucas 2:7
No final da década de 1920, Grace Ditmanson, ainda menina, viajava frequentemente com seus pais missionários pelo interior da China. Mais tarde, ela escreveu sobre as viagens e os lugares cheios de gente onde ficavam para dormir — estalagens de vilarejos cheios com pessoas tossindo, espirrando, e fumando, enquanto os bebês choravam as crianças reclamavam. A sua família colocava seus colchonetes em cima de cavaletes cobertos com tábuas, em um quarto grande com outras pessoas.
Certa noite de neve, ao chegarem a uma hospedaria, ela estava completamente cheia. O hospedeiro expressou seu pesar, fez uma pausa e disse: “Sigam-me”. Ele os guiou para um quarto ao lado usado para guardar palha e equipamentos agrícolas. Ali dormiram, em um lugar tranquilo, só para eles.
Desde então, quando Grace lia que Maria “deu à luz ao seu filho primogênito, enfaixou-o e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria” (Lucas 2:7), ela via esse acontecimento de maneira diferente. Alguns descreviam o hospedeiro como um exemplo da humanidade pecadora e insensível que rejeitara o Salvador, mas Grace dizia: “Eu creio que o Deus Todo-Poderoso usou o hospedeiro como alguém para prover um lugar mais saudável que a hospedaria cheia — um lugar de privacidade.”
Através dos olhos da fé, vemos como Deus atendeu as necessidades de Maria. Descubra as maneiras como Ele provê para você. —DCM
Aqueles que deixam Deus prover para si, ficarão satisfeitos. David C. McCasland
O NATAL DE MARIA
Maria, porém, guardava todas estas palavras, meditando-as no coração. —Lucas 2:19
Aquela não foi uma noite idílica, ou de paz. Foi fria a noite de Belém em que uma adolescente amedrontada deu à luz ao Rei dos reis. Maria suportou a dor da chegada de seu bebê com a ajuda apenas das mãos grossas de carpinteiro, de José, seu noivo. Os pastores podem ter recebido uma serenata nos campos próximos, onde os anjos cantaram louvores ao bebê, mas Maria e José ouviram somente os sons dos animais, a agonia do nascimento, e os primeiros choros de Deus em forma de bebê. Uma estrela de grande magnitude brilhou no céu aquela noite sobre as dependências onde estavam, mas para esses dois visitantes a cena da manjedoura foi um lugar sombrio.
Quando José colocou o menino nos braços de Maria, um misto de admiração, dor, medo e alegria deve ter passado pelo seu coração. Ela sabia, por causa da promessa de um anjo, que esse pequeno bebê enrolado em panos era “o Filho do Altíssimo” (Lucas 1:32). Ao olhar atentamente em Seus olhos na semiescuridão e depois nos de José, ela deve ter pensado consigo mesma sobre como iria criar esse cujo reino nunca terá fim.
Maria tinha muito para meditar em seu coração naquela noite especial. Agora, dois mil anos depois, cada um de nós precisa considerar a importância do nascimento de Jesus, e de Sua morte, ressurreição e promessa de retorno, que se seguiram. —JDB
Deus veio viver conosco para que pudéssemos viver com Ele. Dave Branon
ESPARANÇA
Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo […] —Gálatas 6:14
Quando o ateísmo comunista era uma ameaça mundial, proclamava que Deus não existia e que a fé em uma vida futura era uma ilusão enganadora. Leonid Brezhnev havia sido o ditador soviético, a personificação da descrença marxista. Algo aconteceu em seu funeral, entretanto, que contradisse o ateísmo. George H. W. Bush, então vice-presidente dos EUA, foi o representante oficial do país naquela cerimônia formal e solene.
Ele relatou que, enquanto o caixão ainda estava aberto, a viúva de Brezhnev olhava fixamente para o corpo de seu marido. No momento em que os soldados iam fechar a tampa, ela se estendeu e fez o sinal da cruz sobre o peito dele. Que gesto desesperado e significativo! Aquela viúva evidentemente esperava que o que seu marido havia negado veementemente pudesse de algum modo ser verdade.
Somos gratos pela possibilidade da esperança além desta vida terrena! Tudo o que precisamos fazer é aceitar pela fé a mensagem salvadora da cruz: Jesus morreu por nossos pecados e ressuscitou para que pudéssemos viver eternamente com Ele. Você crê? Então junte-se ao apóstolo Paulo ao afirmar que “temos posto a nossa esperança no Deus vivo, Salvador de todos os homens, especialmente dos fiéis” (1 Timóteo 4:10). —VCG
A cruz do Calvário é a única ponte para a vida eterna. Vernon Grounds
PODER PARA PERSEVERAR
[…] tendes ouvido da paciência de Jó e vistes que fim o Senhor lhe deu; porque o Senhor é cheio de terna misericórdia, e compassivo. —Tiago 5:11
A jogadora de golfe profissional Paula Creamer trabalhara o ano inteiro por uma posição no Campeonato de 2008, o torneio final do circuito da Liga. Entretanto, quando o evento começou, Creamer estava com peritonite, uma dolorosa inflamação da parede abdominal. Ela teve dores constantes e não pode comer durante todos os quatro dias do torneio. Até passou uma noite no hospital por causa de sua condição. Mesmo assim ela perseverou até o final e espantosamente terminou em terceiro lugar. Sua determinação lhe ganhou muitos novos admiradores.
Os desafios e as crises da vida podem nos sobrecarregar até ao final de nossas forças, e nessas horas é fácil querer desistir. Contudo, Tiago oferece aos seguidores de Cristo, outra perspectiva. Ele diz que, a vida é uma luta, mas também uma bênção: “Eis que temos por felizes aos que perseveraram firmes. Tendes ouvido da paciência de Jó e vistes que fim o Senhor lhe deu; porque o Senhor é cheio de terna misericórdia e compassivo” (Tiago 5:11).
No exemplo de Jó encontramos o encorajamento e o poder para perseverar nas horas mais escuras da vida — para nos alicerçar em Deus, que é compassivo e misericordioso. Mesmo se a vida for dolorosa e difícil, podemos perseverar, porque Deus está próximo. A Sua misericórdia dura para sempre (Salmo 136). —WEC
Deus dá o poder que precisamos para perseverar. Bill Crowder
MÁ IDEIA?
[…] aproximemo-nos, com sincero coração, em plena certeza de fé […] —Hebreus 10:22
O antigo atleta havia negligenciado seu corpo por tempo demais, e então começou uma rotina de exercícios. No primeiro dia fez várias flexões de braço e uma corrida leve. No próximo dia, mais flexões, alguns abdominais e uma corrida um pouco mais longa. Dia 3, exercícios e uma corrida de dois quilômetros e duzentos metros. No dia 4, nosso ex-atleta em recondicionamento acordou com dor de garganta.
Ele fez, então, mais um exercício: Concluiu que exercitar era uma má ideia. Se o que havia conseguido com todo esse suadouro havia sido apenas adoecer, então não era para ele.
Examinemos outra cena. Um cristão, percebendo que tem negligenciado seu relacionamento com Deus, começa uma nova rotina espiritual de leitura da Bíblia e oração. Após alguns dias, porém, aparecem alguns problemas em sua vida. Qual é sua conclusão? Assim como o ex-atleta, deveria concluir que sua busca espiritual havia sido uma má ideia e que não havia feito bem algum? É claro que não.
Não oramos e lemos a Bíblia para alcançar uma vida perfeita, sem problemas. Buscar a Deus não é causa e efeito. Nós o buscamos porque isso estreita nosso relacionamento com aquele que é perfeito. A busca da espiritualidade não nos livra de problemas (2 Timóteo 3:12). Uma vida dedicada a amar e buscar a Deus (Hebreus 10:22), no entanto, sempre é uma boa ideia — não importa o que aconteça. —JDB
As raízes da estabilidade crescem ao nos alicerçarmos na Palavra de Deus e oração. Dave Branon
O LUGAR SEM RETORNO
[…] os olhos do Senhor vosso Deus estão sobre [a terra] continuamente, desde o princípio até ao fim do ano. —Deuteronômio 11:12
Ray Stedman há muito tempo pastor na Califórnia, disse um dia à sua congregação: “Na véspera de Ano Novo, mais do que em qualquer outra ocasião em nossas vidas, percebemos que não podemos voltar no tempo… Podemos olhar para trás e relembrar, mas não podemos voltar a viver um único momento sequer do ano que passou”.
O pastor Stedman, então, referiu-se à ocasião em que os israelitas estavam às margens de uma nova oportunidade. Após quatro décadas vagueando pelo deserto, essa nova geração deve ter-se perguntado se eles tinham fé e resistência para possuir a Terra Prometida.
Seu líder, Moisés, lembrou-lhes de que eles tinham visto “todas as grandes obras que fez o Senhor” (Deuteronômio 11:7) e que seu destino era “a terra de que cuida o Senhor vosso Deus: os olhos do Senhor vosso Deus estão sobre ela continuamente, desde o princípio até o fim do ano” (v.12).
Na véspera de Ano Novo pode ser que temamos o futuro por causa de acontecimentos do passado, mas não precisamos ficar atados às nossas memórias, porque podemos prosseguir em frente concentrados em Deus. Do mesmo modo como o Senhor cuidou da terra e do Seu povo, assim também Seus olhos estarão sobre nós.
O contínuo cuidado de Deus se estenderá a cada dia do novo ano. Podemos contar com essa promessa. —DCM
O nosso futuro é determinado pelo Pai da eternidade. David C. McCasland
Caça ao tesouro
Se buscares a sabedoria […] entenderás o temor do Senhor, e acharás o conhecimento de Deus. —Provérbios 2:4-5
No primeiro dia de janeiro de 2008, Keith Severin e seu filho de sete anos, Adriano, combinaram de passar pelo menos 15 minutos por dia procurando um tesouro juntos. O artigo de Carlos Alcalá no jornal Sacramento Bee relatou como eles saíam cada dia, independente da temperatura, para ver o que conseguiriam encontrar. Após um ano, sua coleção de moedas, bolas de golfe, garrafas, latas recicláveis e vários outros itens, já somava mais de mil dólares. No processo, pai e filho passaram muitas horas de companheirismo e divertimento.
Se decidíssemos investir 15 minutos por dia procurando tesouros na Bíblia, o que acharíamos? Salomão escreveu: “Se buscares a sabedoria como a prata, e como a tesouros escondidos a procurares, então, entenderás o temor do Senhor, e acharás o conhecimento de Deus. Então entenderás justiça, juízo e equidade, todas as boas veredas” (Provérbios 2:4-5,9).
O crescimento não acontecerá de uma hora para outra, mas dia a dia, gradualmente. Seremos transformados pela leitura da Palavra de Deus e pela obediência a Ele. Pense no privilégio e no prazer de passar um tempo com o nosso Pai celestial!
Começa por um compromisso voluntário, em seguida passamos a descobertas empolgantes, e depois somos conduzidos a tesouros de sabedoria e vida.
A Palavra de Deus é uma rica fonte de tesouros divinos. David C. McCasland
Sempre com você
Eis que eu estou contigo, e te guardarei por onde quer que fores… —Gênesis 28:15
A estrada que serpenteia pela margem sul do Lago Michigan é muitas vezes traiçoeira no inverno. Certo fim de semana em que dirigíamos voltando de Chicago para Grand Rapids, nos EUA, um acúmulo de neve e gelo fez o tráfego ir devagar, causou inúmeros acidentes, e quase dobrou o tempo que teríamos que dirigir. Ficamos aliviados quando saímos da rodovia expressa para o trecho final da estrada. Foi então que meu marido disse alto: “Obrigado, Senhor. Acho que posso dirigir daqui em diante.”
Ao finalizar suas palavras, nosso carro fez um giro de 180 graus. Quando paramos, com os corações batendo forte, dava só para imaginar Deus dizendo: “Tem certeza?”
Por que, às vezes, tentamos seguir sozinhos pela vida quando temos livre acesso a Deus, em todo tempo? Ele disse: “Eu estou contigo, e te guardarei por onde quer que fores…” (Gênesis 28:15). E Ele nos assegura: “…de maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei” (Hebreus 13:5).
O matemático, teólogo e pregador escocês Thomas Chalmers (1780–1847) escreveu: “Quando ando à beira do caminho, Ele vai comigo. Quando me envolvo com pessoas, e esqueço-me dele, Ele nunca se esquece de mim […] Aonde quer que eu vá, Ele toma conta de mim, me protege e cuida.”
Que conforto saber que Deus está sempre conosco — não precisamos passar pela vida sozinhos!
A presença de Deus traz grande conforto. Cindy Hess Kasper
Ampliando perspectivas
Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações… —Mateus 28:19
Um missionário e eu fomos convidados a almoçar com Davi, um homem de seus quase 80 anos que generosamente sustentava o ministério daquele missionário. O senhor Davi não podia visitar o país do missionário, mas ao dar graças pelo alimento, ele orou com a maior naturalidade pelo povo, lugares e situações daquela região. Porque orava regularmente por aquele ministério, não tinha dificuldade em mencionar detalhes específicos. Davi tinha uma visão sobre missões que se estendia para além de Singapura, seu país.
Nosso Senhor Jesus Cristo nos ordenou que tivéssemos uma perspectiva mundial sobre missões. Quando Ele disse: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, […] ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado” (Mateus 28:19-20), não estava nos pedindo que comprássemos uma passagem de volta ao mundo para fazer Sua vontade. Podemos não ter a oportunidade de viajar muito além do lugar em que nascemos, mas é possível nos envolvermos com o que se passa pelo mundo sem sair da nossa cidade natal.
Mas como? Há algum estudante internacional vivendo perto de você? Ou uma família estrangeira tentando adaptar-se a uma nova vida em outro lugar? Ou simplesmente uma pessoa solitária a quem você possa alegrar? Compartilhar o amor de Jesus com eles é uma forma de atravessar os oceanos com o evangelho.
Se você olhar com os olhos de Jesus, verá as necessidades ao redor. C. P. Hia
A avaliação
Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito… —2 Coríntios 5:10
Imagine ir para o trabalho certo dia e ser saudado pelo seu chefe, que diz: “Venha ao meu escritório às 9:30. Gostaria de conversar com você sobre o seu trabalho.”
Esse momento poderia ser de muita tensão, enquanto você imagina o quê o seu supervisor lhe dirá. Você se pergunta: Como o meu chefe acha que estou indo? Será que serei promovido e terei aumento de salário? Ou será que vou perder meu emprego? Vou ouvir um: “Muito bem” ou “Você está despedido”?
Tão importante quanto esse encontro é outro, para uma avaliação muito mais significativa, da qual a Bíblia fala. Quando esta vida tiver passado, apresentar-nos-emos diante do nosso Senhor. Paulo escreveu: “Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo” (2 Coríntios 5:10). Não entraremos nessa avaliação futura temerosos de perder nossa salvação, nem desejosos de benefício pessoal ou aprovação humana, mas estaremos ansiosos para ouvir o Mestre dizer, “Muito bem, servo bom e fiel” (Mateus 25:21).
O desafio diante de nós como seguidores de Cristo é servi-lo com excelência agora, para que venhamos a ouvir Suas palavras, “Muito bem” naquela hora. Se for considerado como estou vivendo agora, que espécie de avaliação receberei ao encontrar o Salvador?
O serviço feito aqui na terra receberá um “muito bem” no céu. Bill Crowder
Crianças e Discípulos
Como o movimento vaivém de um relógio, cada nova geração reage como um pêndulo aos “pecados dos seus antecessores”. Por mais gratos que sejamos pelos bens que herdamos, estamos prontos a “corrigir” as falhas que enxergamos em nossos pais.
Parece-me que isto está ocorrendo pela maneira como uma geração emergente enxerga a salvação e o crescimento espiritual.
Muitos jovens seguidores de Jesus acreditam que, no passado, dava-se muita atenção em ajudar outros a “serem salvos” através da decisão de receber a Cristo como Salvador. Nos dias de hoje, uma jovem e crescente comunidade espiritual prefere pensar em tornar-se um discípulo de Cristo. Ao invés de focar-se no livramento de um futuro julgamento, esta geração emergente vê a necessidade de submissão de todas as áreas da vida à influência e controle de Jesus como Senhor.
A nova perspectiva é importante. Muitos jovens evangélicos atuais cresceram em igrejas que não enfatizavam “discipulado” e “vida no reino”. Esses jovens reagem contra uma geração que se preocupava mais em ajudar outros a prepararem-se para a eternidade, do que em atender as necessidades de suas vizinhanças.
Na verdade, no entanto, os pais e avós dos jovens evangélicos de hoje estavam reagindo ao liberalismo e ao evangelho social da geração que lhes era antecedente. Seus esforços para esclarecer a necessidade de uma fé pessoal em Cristo e de crescimento na esperança da promessa do Seu retorno, os tornaram desconfiados por qualquer preocupação social ou ambiental.
Agora, novamente, o pêndulo está oscilando em outra direção. Em reação àqueles que veem a salvação como uma decisão de fé do tipo “uma vez salvo sempre salvo”, muitos jovens evangélicos discutem sobre o significado de trazer as necessidades de nossos vizinhos a Jesus. Ao invés de enfatizarem uma “decisão” de receber a Cristo, falam de um processo e jornada de fé que desvia nosso olhar do futuro para o presente; ao comprometimento com a cultura, não com a separação, e de ser salvo para a eternidade com o objetivo de trazer algo do eterno à terra.
À medida que são feitas as correções necessárias, é importante não perdermos algumas distinções muito claras que as prévias gerações já tinham alcançado.
Qualificações para os Discípulos — Jesus deixou bem claro que Ele pedia aos Seus seguidores que fizessem mais do que simplesmente decidir crer que Ele era o tão esperado Messias e Filho de Deus. Ele disse: “O discípulo não está acima do seu mestre; todo aquele, porém, que for bem instruído será como o seu mestre” (Lucas 6:40).
Ele disse, “E qualquer que não tomar a sua cruz e vier após mim não pode ser meu discípulo. Pois qual de vós, pretendendo construir uma torre, não se assenta primeiro para calcular a despesa e verificar se tem os meios para a concluir?”(Lucas 14:27-28)
Seguir Jesus envolve mais do que simplesmente apreciar as maravilhas do Seu perdão. Segui-lo nos desafia a colocar Cristo, Seu corpo, e Sua missão acima de todos os nossos compromissos naturais com o lar, trabalho e felicidade.
Esta chamada ao discipulado representa o nosso objetivo em sermos à imagem de Cristo, ao permitirmos que o nosso maior desejo seja juntarmo-nos a Jesus em Sua oração: “dizendo: Pai, se queres, passa de mim este cálice; contudo, não se faça a minha vontade, e sim a tua” (Lucas 22:42). Este é o tipo de fé que nos capacita a seguir Jesus em nosso próprio momento e em nosso ambiente de convivência. No entanto, não é este o compromisso radical que nos faz nascer na família de Deus.
O que é necessário para nascer em Sua família — Por mais importante que possa ser o crescimento à semelhança de Jesus, as Escrituras também nos falam sobre a importância de primeiro tomarmos a decisão de confiar nele como Senhor e Salvador. Vemos isto acontecer com um dos ladrões que foi crucificado ao lado de Cristo. Ele não teve tempo para tornar-se um discípulo. O melhor que poderia fazer naquele momento era reconhecer sua própria culpa, voltar-se para Jesus, e dizer, “Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino. Jesus lhe respondeu: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso” (Lucas 23:42-43).
Há também o prostrado pecador, que no templo orou dizendo: “Ó Deus, sê propício a mim, pecador!” E Jesus disse que este homem “desceu justificado para sua casa” (ele foi declarado justo aos olhos de Deus, Lucas 18:13-14). Há também o carcereiro de Filipo que clamou a Paulo e Silas, “Senhores, que devo fazer para que seja salvo?” e eles responderam: “Crê no Senhor Jesus e serás salvo” (Atos 16:30-31).
Muitos outros textos acrescentam que: “sem mérito”, e somente “pela fé” nas provisões de Deus para a nossa salvação podemos nascer “na família de Deus” (João 3:16; 5:24; Romanos 4:5; Efésios 2:8-9; 1 João 5:13).
A resposta é por: ambos/e — A salvação pessoal é o alicerce para a nossa fé espiritual e posicionamentos. Somente ao encontrarmos o perdão, a identidade “em Cristo”, podemos encontrar o sentido de segurança e paz que nossos corações almejam.
No entanto, de acordo com o Novo Testamento, o nosso nascimento na família de Deus é o início —, e não o objetivo final de nossa fé.
Tão importante quanto era para a geração anterior esclarecer a decisão sobre a fé salvadora e a esperança de um reino vindouro, a nova geração está correta ao enfatizar as diversas consequências que estão envolvidas em ser discípulo e seguidor de Jesus nos dias atuais.
Paulo não escreveu somente sobre a salvação pela fé, mas também sobre a necessidade de um comportamento que seja: “a fim de ornarem, em todas as coisas, a doutrina de Deus, nosso Salvador” (Tito 2:10). Desta maneira, muitos jovens evangélicos estão tornando visível a sua fé em Jesus. Através de suas preocupações por justiça social e reconciliação racial, demonstram que ouviram o que Jesus falou sobre o Bom Samaritano. Em suas preocupações com o meio ambiente, muitos estão demonstrando que ainda creem que “este é o mundo de nosso Pai”.
Mais uma vez, o desafio será recolocar o pêndulo no centro e pular fora no momento em que as decisões pessoais que envolvem salvação e uma vida de constante aprendizado e atitudes de discipulado estiverem em saudável equilíbrio.
Pai celestial, por favor, ajuda-nos a descobrir o que significa viver como um cidadão dos céus — enquanto demonstrarmos a nossa preocupação e cuidado com nossa geração, assim como o Senhor demonstrou pela geração do Seu tempo aqui neste mundo. Mart DeHaan
Leis do universo
Se […] eu não mantiver as leis fixas dos céus e da terra, também rejeitarei a descendência de Jacó e de Davi… —Jeremias 33:25-26
Se você quiser ver a próxima convergência da lua, Júpiter e Vênus anote em seu calendário agora. Você poderá perscrutar através da escuridão da noite, o momento em que esses vizinhos se encontram em uma pequenina área do céu, no sistema solar, em 18 de novembro de 2052. Essa extraordinária justaposição de esferas refletoras de luz brilhou no céu noturno pela última vez em 1 de dezembro de 2008, e isso acontecerá novamente daqui a quatro décadas.
Essa possibilidade de predição, tais como eclipses e o retorno do Cometa Halley (28 de julho de 2061), provam a boa ordem do universo. Se não houvesse um conjunto de leis fixas governando o movimento de todas as coisas no universo, tais previsões não poderiam ser feitas.
Esse conjunto de leis significa mais do que padrões aleatórios? Podemos enxergar a mão de Deus nessa infalibilidade dos céus? Veja Jeremias 33:25,26. Deus tem em vista o relacionamento de aliança entre Ele e o Seu povo, e usa um fato científico como analogia. Com efeito, Deus diz que Suas leis universais, “as leis fixas dos céus e da terra”, têm a mesma infalibilidade de Suas promessas ao povo de Sua aliança.
As leis de Deus governam o universo desde sua criação — e continuam a fazê-lo com uma espantosa constância. Portanto, anote em seu calendário e maravilhe-se com o imutável controle de Deus.
As maravilhas da criação revelam que Deus está agindo. Dave Branon
Deus ama advérbios
…nós, porém, temos a mente de Cristo. —1 Coríntios 2:16
Os Puritanos, sabiamente, buscavam conectar tudo em suas vidas à fonte divina, unindo os dois mundos ao invés de dividi-los em sagrado e secular. Eles tinham um provérbio: “Deus ama advérbios; e não se importa se são — bom, ou bem.” Advérbios modificam os verbos — nossas palavras que descrevem a ação e atividade. O provérbio puritano dá a entender que Deus se importa mais com o espírito das nossas ações do que com os resultados concretos.
Agradar a Deus não significa que precisemos nos ocupar com um novo conjunto de atividades “espirituais”. Como os Puritanos diziam, qualquer atividade humana pode se tornar uma oferta a Deus, seja limpando casa ou pregando sermões, ferrando cavalos ou traduzindo a Bíblia.
Passamos muito tempo imersos no que é temporal. “Nós, porém, temos a mente de Cristo”, Paulo nos lembra (1 Coríntios 2:16). Essa verdade deve guiar tudo o que fazemos. Cuidar dos pais idosos. Limpar a bagunça das crianças. Sentar-se a varanda com um vizinho. Preencher a reclamação de um cliente. Preencher as fichas dos pacientes em enfermarias. Esperar no trânsito. Serrar toras de madeira. Prestar contas das gorjetas. Fazer compras.
Precisamos de fé, e da mente do Senhor Jesus, para reconhecer algo de valor duradouro, até mesmo nas tarefas mais comuns.
O mundo reconhece o sucesso; Deus reconhece a fidelidade! Philip Yancey
A última cerimônia
…todas as nações virão e adorarão diante de ti, porque os teus atos de justiça se fizeram manifestos. —Apocalipse 15:4
Algumas palavras usadas para descrever a cerimônia de abertura das Olimpíadas de verão de 2008 foram: admirável, assombrosa e extravagante. Um comentarista observou: “Isso mostra o que acontece quando se dá a um artista um orçamento ilimitado.”
Ao ouvir isto, pensei: Foi isso o que Deus fez na criação! Ele não economizou em nada. O resultado foi um universo de espantosa beleza, estonteante em complexidade, extravagante em todos os aspectos.
A cerimônia Olímpica foi perfeita em sua precisão; se, porém, um só tambor ou dançarino tivesse decidido alterar a concepção do artista, a cerimônia inteira teria ficado imperfeita.
Isso foi o que aconteceu pouco tempo após a criação. Ao contrário do produtor das Olimpíadas, Deus permitiu a livre escolha, e Sua obra de arte foi desfeita pela interferência de Adão e Eva. Nas palavras de Isaías, “Cada um se desviava pelo caminho” (Isaías 53:6).
A solução de Deus para nossa petulância foi inimaginável: O Artista pagou o preço para recriar o que nós arruinamos. Um dia haverá outra cerimônia de abertura, e todos no céu e na terra se dobrarão ao nome de Jesus (Filipenses 2:10). E aqueles vindos de todas as nações que aceitaram o plano de Deus em Cristo, adorarão juntos na impecável Nova Jerusalém (Apocalipse 15:4).
Temos toda a eternidade para louvar a Deus — comecemos hoje. Julie Ackerman Link |
Medo do desconhecido
Pela fé, Abraão, quando chamado, obedeceu […] e partiu sem saber aonde ia. —Hebreus 11:8
Alguma vez Deus pediu para você fazer algo sem sentido? Algo que o levou à região do desconhecido? O que seria se Ele lhe pedisse para recusar uma promoção muito esperada ou que resistisse a um relacionamento muito desejado? E se Ele o chamasse para ir a um lugar longínquo da terra ou lhe pedisse para liberar seus filhos para servi-lo em um lugar distante?
O desconhecido é cheio de questões que nos perseguem: “E se…”. No entanto, em nossa caminhada com Ele, Deus frequentemente nos chama para mapear território desconhecido. Obedecer a Seus mandamentos de perdoar; dar nossos tesouros aos outros, ou renunciar à algo que nos dá segurança e prazer, nos coloca muitas vezes em território assustador, de resultados desconhecidos.
Imagine como Abraão se sentiu quando Deus lhe pediu que se mudasse com toda a sua família, sem lhe dizer para onde eles estavam indo (Gênesis 12:1-3). Deus também pediu a Abraão para perseverar — para ficar na terra desconhecida, mesmo quando a sedução do conforto de tempos passados ameaçava atrair ele e sua família de volta à sua zona de conforto em Ur.
Começar um novo ano é como entrar em um território que ainda não foi mapeado. O medo do desconhecido poderia paralisar nossa capacidade de seguir a liderança de Deus nos dias adiante de nós. Entretanto, como Abraão, quando nos apegamos àquele que conhece todas as coisas, estamos em boas mãos — não importando para onde Ele possa nos guiar.
Nunca tenha medo de confiar o futuro desconhecido ao Deus onisciente.
Joe Stowell
Rocha de Registro
…temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas… —Hebreus 12:1
Em Idaho, no percurso da antiga trilha de Oregon, existe um marco — uma lava gigante conhecida na redondeza como a Rocha de Registro. Fica em um dos lugares favoritos em que os imigrantes, ao viajarem pela trilha rumo ao oeste, no século 19, acampavam durante a noite.
Muitas vezes, os viajantes escreviam seus nomes na rocha como um memorial de sua passagem. A Rocha de Registro permanece até hoje como um monumento à sua coragem e tenacidade.
Quando penso na Rocha de Registro, penso também nos peregrinos que passaram por nós em sua jornada. Hebreus 11 apresenta uma lista desses espíritos corajosos — Gideão, Baraque, Sansão, Jefté, Davi, e Samuel, para falar de alguns.
Há, no entanto, outros peregrinos mais recentes: Minha mãe e pai, minha professora de Escola Dominical do quinto ano Sra. Lincoln, meu líder do grupo de jovens, João Richards, meus mentores Raimundo Stedman e Howard Hendricks, e inúmeros outros que poderia citar. Eles podem não ter gravado seus nomes em rochas, mas estão escritos em minha memória.
O autor de Hebreus quer que nos lembremos dos “peregrinos” que se foram antes de nós, especialmente aqueles que vos “pregaram a palavra de Deus”, e que consideremos “o fim da sua vida” (Hebreus 13:7). Mais importante que isso, ele nos encoraja a imitar a fé que eles tiveram.
Pessoas que seguem a Cristo guiam outros na direção certa. David H. Roper
Ser um exemplo
Ninguém despreze a tua mocidade; pelo contrário, torna-te padrão dos fiéis… —1 Timóteo 4:12
Alissa, que tem seis anos de idade, vê muitas vezes seus pais e avós lendo suas Bíblias pela manhã. Certa manhã, ela acordou cedo, antes de todos os outros. A vovó a encontrou sentada na poltrona com sua Bíblia e um livro de devocionais sobre o colo. Ela queria seguir o exemplo de investir o seu tempo com Deus no início do dia.
Timóteo, um jovem pastor, enfrentava pesadas responsabilidades na igreja de Éfeso — treinando novos cristãos, dirigindo a adoração, enfrentando doutrinas falsas. O apóstolo Paulo, mais velho e experiente, deu-lhe instruções sobre como liderar a igreja nessas áreas, mas também mencionou a importância da conduta pessoal. Ele disse: “…torna-te padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza” (1 Timóteo 4:12).
Paulo desafiou Timóteo: “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina…” (v.16). Se ele prestasse atenção à sua própria vida espiritual e à doutrina sólida, seria um exemplo de santidade para a família da igreja.
Todos nós somos observados por alguém. Até a Alissa tinha seus irmãozinhos menores para observá-la. Vivamos nossas vidas de maneira tal que aqueles que seguem nosso exemplo possam ajudar outras pessoas em seu caminhar com Deus.
Um bom exemplo vale mais do que um bom conselho. Anne Cetas
Persistência
Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. —2 Timóteo 4:7
Quando eu era criança, sonhava em me tornar um faixa-preta em karatê. Há vários anos comecei a treinar, e cheguei próximo de conquistar esse alvo. Entretanto, quando estava a duas faixas do meu alvo, desisti. Por dois motivos — meu professor mudou de estilo no meio do meu treinamento, e me tornei tão ocupado que não podia dedicar o tempo necessário aos treinos.
Quase todas as semanas me incomodo por pensar que Deus quer que eu seja uma pessoa que termine o que começou, em todos os aspectos da minha vida — mas especialmente no meu serviço a Ele.
Quando Paulo falou a respeito do término de sua vida, ele não tinha nenhum pensamento perturbador sobre negócios inacabados em seu ministério. Nesse adeus final (2 Timóteo 4:7), Paulo usou palavras muito significativas para falar sobre a conclusão do seu serviço para Cristo. Descreveu sua vida e ministério como uma luta: “combati o bom combate”. O combate fora bom porque se envolvera nele por Deus e pelo evangelho. Usou então o exemplo de uma corrida como sinônimo de seu ministério: “completei a carreira, guardei a fé”. Paulo afirma que, pela graça de Deus, terminara tudo o que Deus lhe dera para fazer.
Como seguidores de Jesus, vamos nos esforçar para sermos pessoas que concluem o que começam, perseverando em nosso serviço a Jesus Cristo.
Corra, mirando a vida eterna. Marvin Williams
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