Palhaço
Somos palhaços, feitos de aço; Fingindo ser felizes vivendo no bagaço. E o trabalho deixa o cansaço, que conquistamos a cada passo, a vida é bela, a vida é triste...? Basta escolher, como queremos viver...
O circo
Contorço-me para procurar
no fundo obscuro dos pensamentos
uma forma de libertação de minhas incertezas.
Sinto-me tão leve
Que posso ver meus pés no topo da cabeça.
Agora sim estou solta,
Desenibida e nada pode me conter.
Meus movimentos tão sincronizados
me mostram com clareza a simetria da vida.
Ao ver as bolas caindo
palmo a palmo em minhas mãos entendo que
não podemos realizar duas tarefas ao mesmo tempo,
pois não serão executadas com dedicação total.
A corda bamba de inicio é desafiadora,
Persistência e dedicação são elementos fundamentais
para alcançar o equilíbrio e chegar ao inesperado:
A perfeição.
O sorriso da criança sempre estará estampado
Porque o nariz vermelho e as botas arredondadas
ensinam-me a juventude eterna.
A terapia da movimentação que esse mundo mágico me proporciona
Me faz capaz de me transormar em Panacéia
e alquimista formulando o meu próprio Elixir.
De dançarina, contorcionista, malabarista, equilibrista e palhaça..
Passo por um processo metamórfico
Viro apenas uma menina, que tirou bom proveito dessa fantasia
Atingindo ao processo de plenitude total
E me beneficiando do mais puro êxtase do aprendizado.
"Nos palcos da vida, as vezes sou papel principal, as vezes coadjuvante, as vezes sou o herói, outras o vilão, as vezes sou platéia em outras sou o palhaço, mas o show tem que continuar."
Sinto-me bem em fazer alguém rir,mas não admito quando tiram proveito disso para me fazer de palhaço.
Falei muitas vezes como um palhaço, palavras que vinham do fundo do meu coração, nessa brincadeira de falar verdades não sei se você levou a serio.
Corrigi-me
Como um palhaço sem circo que rir da sua própria cara
Eu engulo e ouço o barulhento silêncio da minha fala
E me faço prisioneiro de mim mesmo
Sem julgamento do que, nem do por que
E me martírio em fraquezas da alma
Chutando o meu próprio pé da vida
Confundindo os meus pensamentos
Me jogando contra a mim mesmo
Numa confusão do meu núcleo de personalidade
Difundindo outras que não me pertencem
Me vangloriando dos acertos dos outros
E me satisfazendo com as minhas próprias derrotas
Mas no acordar destes intermináveis fúteis semi-egos
Eu ainda que fraco de corpo e alma
Me levante, ressuscite das tumulas profundezas
Para pedir desculpas a mim mesmo
E a quem desse ignorante comportamento
Foi afetado direto ou indiretamente
Não se deixando mais que as vontades da carne
Estrague os desejos da mente.
O escritor ideal - para o mundo ideal - é um palhaço triste que narra a felicidade alheia chorando, ou um papagaio narcisista da máxima conveniência humana.
'Se é da tristeza que você se esconde e a felicidade que tenta conseguir..
O palhaço subiu ao palco triste e fez então todos sorrirem
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