Paisagem
A COR DO VÁCUO
Como se contemplasse uma paisagem impalpável,
Testemunho recorrentemente
O ocaso e o desassossego dos sóis humanos:
Ainda hospedados na nave d’aurora;
A meio caminho do limite da estrada
Sombria, pérfida e sinuosa;
Dando passos cautelosos, breves
Sobre a obliqua corda bamba
Da falcifórmica alegria,
Cuja sina é ser o corpo
Que sempre tomba
Muito antes de chegar
Á fonte da água cristalina.
A mais pura verdade
É que a flor da inocência
Mal eclode, desabrocha, prospera;
Já sofre voz de prisão
E passa sua vida ----
Que, na gestação,
Emitia uma luz
Tão impávida, ígnea ---
Numa empedernida cela:
Solitária, sádica,
Faca a esventrar
Inclementemente
As vísceras da mental aquarela.
Ah, a onipotência da crueza
É uma força inexorável:
Ela desfila pelas passarelas da guerra;
Ela se alimenta de almas errantes, erráticas, crédulas;
Ela se transforma continuamente
Nos habitacionais carcinomas da selva de pedra.
Ah, a miséria humana
Ah, a sede por vidas etéreas
Sôfrega e celeremente
Apodera-se da nossa chama e medra soberana.
E depois,
A paisagem do vácuo
É o que unicamente sobra:
Não há mente
Não há verve
Não há lembranças nem versos de protesto
E de paixão.
O que vive é um corpo:
Um corpo
Que não ama, não pensa.
Um corpo
Que não sente dor, desejo,
Brisa, luto ou tampouco saboreia a vida.
O que vive,
Finalmente,
É uma matéria
Que apenas anda
E ocupar lugar
Sob a imensidão
Da atmosfera da Terra.
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
Eu olho paras as coisas patéticas, antes não via assim
você é a chave para meu sonho
a paisagem que eu quero ver
você é toda luz que eu quero sentir
para onde vou
da onde volto
para onde olho
tudo que eu desejo
você me conhece sód e olhar
então veja como eu vejo.
Os meus extremos nunca me permitiu ser uma paisagem renascentista, não, a minha alma é uma paisagem de Van Gogh, bela, trêmula e com sede de viver a dor.
A música me faz levitar
A paisagem me encanta
Som e cores num mesmo ritmo
Tento ler as pessoas
Para ler a mim mesma
Com a paisagem me identifico?!
Com a música me reconheço...
Desconheço-me!
Essa é a magia de meu universo.
Nem que seja uma única vez tente mudar a paisagem. Não se acomode com a mesmice dos sentimentos fincados com as raízes profundas que por vezes rompem a superfície da alma. Pinte uma paisagem, deposite os sentimentos nada de miragem. Use os tons da sabedoria e a mais singela das cores cujo nome é simplicidade
Espaços vazios...
Pálida é a paisagem que dos olhos se distancia.
Nau à deriva, chama sem vida: geleiras de um coração que desaprendeu o amor...
Na pequenez de mim te espelhaste...
Não vês? Tampouco sentes?
A natureza tece a roupagem
que estampa sobre as floradas;
as borboletas, na paisagem,
mais parecem pétalas aladas.
Deus não te chamou para ficar na areia, apenas observando a paisagem
Deus te chamou para mergulhar no mais profundo mar.
visto essa imagem da paisagem?
me lembro de você, pois as rosas são vermelhas, as damas também veste vermelho, é a cor do amor meu amor, por mais quê vc seja incolor. Quero te ter em paixão quente, de vermelho ardente que incendeia cada vez a gente .
Estou nesse mundo de passagem, aproveitando a viagem, apreciando a paisagem. Procuro coisas que façam sentido, às vezes calado, mas nunca perdido...
De longe na paisagem tudo é tão perfeito, tudo é tão normal.
De perto toda coisa linda mostra algum defeito, e eu me sinto igual.
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