Pai Nao Entende nada

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Não é porque temos necessidade de uma coisa que ela é verdadeira.

Agora me tornarei uma pessoa daquelas que cuidam para não se envolver.

"'Você é químico?' Não, sou Fluminense, respondi de pronto ao ser abordado por um vizinho que me viu brincando com alguns líquidos de diversas cores. Eu tinha apenas três anos de idade, mas com uma convicção clubística anterior ao meu nascimento, e, quem sabe, anterior ao útero materno".

A vida ensinou a dar volta por cima, ver que após a tempestade o sol brilha, que a dor não dura para sempre. É só acreditar.

Não sou perfeita. Sou gente,
alegre ou triste, diferente,
sou uma pluma ao vento...
Sou tal chuva, intensa e forte,
sou tanta vida, ou quase morte,
sou um trovão, num momento....
Eu sou a dor. Eu sou o desejo,
talvez o amor....
Não sou perfeita. Sou quase nada...
Sou como a curva, e a estrada,
talvez o fim de uma linha.
Sei que sou sozinha...

Meu Lamento


Eu lamento o desapego,

Que não faz me apegar,

Lamento tanto abnegar,

O teu amor e jeito meigo,

Ainda tirar o teu sossego,

Quando vai saber de mim,

Lamento muito ser assim!

Não cultivar o sentimento,

Meu amor, eu só lamento,

Todo começo ter um fim!

Agora tô vivendo um desses momentos em que preferiria não ter sentimentos, ser fria e calculista. Amar dói, por mais que pareça que não, mas dói, principalmente quando se ama mais, quando se busca uma chance de mostrar isso e não lhe é concedida e dói ainda mais o não poder fazer nada sobre isso, as mãos ficam atadas, dependentes do outro, e isso dói, dilacera, machuca, me mata.

O poeta não morre, falece por insuficiência de amor.

Eu não sou escrava de sonho
Não caio nessa armadilha

Se tudo tem que terminar assim
Que pelo menos seja até o fim
Pra gente não ter nunca mais que terminar

Nâo adianta ir a igreja, fazer yôga e não cumprimentar o porteiro.

Ser brotinho não é viver em um píncaro azulado: é muito mais! Ser brotinho é sorrir bastante dos homens e rir interminavelmente das mulheres, rir como se o ridículo, visível ou invisível, provocasse uma tosse de riso irresistível.

Ser brotinho é não usar pintura alguma, às vezes, e ficar de cara lambida, os cabelos desarrumados como se ventasse forte, o corpo todo apagado dentro de um vestido tão de propósito sem graça, mas lançando fogo pelos olhos. Ser brotinho é lançar fogo pelos olhos.

É viver a tarde inteira, em uma atitude esquemática, a contemplar o teto, só para poder contar depois que ficou a tarde inteira olhando para cima, sem pensar em nada. É passar um dia todo descalça no apartamento da amiga comendo comida de lata e cortar o dedo. Ser brotinho é ainda possuir vitrola própria e perambular pelas ruas do bairro com um ar sonso-vagaroso, abraçada a uma porção de elepês coloridos. É dizer a palavra feia precisamente no instante em que essa palavra se faz imprescindível e tão inteligente e natural. É também falar legal e bárbaro com um timbre tão por cima das vãs agitações humanas, uma inflexão tão certa de que tudo neste mundo passa depressa e não tem a menor importância.

Ser brotinho é poder usar óculos como se fosse enfeite, como um adjetivo para o rosto e para o espírito. É esvaziar o sentido das coisas que transbordam de sentido, mas é também dar sentido de repente ao vácuo absoluto. É aguardar com paciência e frieza o momento exato de vingar-se da má amiga. É ter a bolsa cheia de pedacinhos de papel, recados que os anacolutos tornam misteriosos, anotações criptográficas sobre o tributo da natureza feminina, uma cédula de dois cruzeiros com uma sentença hermética escrita a batom, toda uma biografia esparsa que pode ser atirada de súbito ao vento que passa. Ser brotinho é a inclinação do momento.

É telefonar muito, estendida no chão. É querer ser rapaz de vez em quando só para vaguear sozinha de madrugada pelas ruas da cidade. Achar muito bonito um homem muito feio; achar tão simpática uma senhora tão antipática. É fumar quase um maço de cigarros na sacada do apartamento, pensando coisas brancas, pretas, vermelhas, amarelas.

Ser brotinho é comparar o amigo do pai a um pincel de barba, e a gente vai ver está certo: o amigo do pai parece um pincel de barba. É sentir uma vontade doida de tomar banho de mar de noite e sem roupa, completamente. É ficar eufórica à vista de uma cascata. Falar inglês sem saber verbos irregulares. É ter comprado na feira um vestidinho gozado e bacanérrimo.

É ainda ser brotinho chegar em casa ensopada de chuva, úmida camélia, e dizer para a mãe que veio andando devagar para molhar-se mais. É ter saído um dia com uma rosa vermelha na mão, e todo mundo pensou com piedade que ela era uma louca varrida. É ir sempre ao cinema mas com um jeito de quem não espera mais nada desta vida. É ter uma vez bebido dois gins, quatro uísques, cinco taças de champanha e uma de cinzano sem sentir nada, mas ter outra vez bebido só um cálice de vinho do Porto e ter dado um vexame modelo grande. É o dom de falar sobre futebol e política como se o presente fosse passado, e vice-versa.

Ser brotinho é atravessar de ponta a ponta o salão da festa com uma indiferença mortal pelas mulheres presentes e ausentes. Ter estudado ballet e desistido, apesar de tantos telefonemas de Madame Saint-Quentin. Ter trazido para casa um gatinho magro que miava de fome e ter aberto uma lata de salmão para o coitado. Mas o bichinho comeu o salmão e morreu. É ficar pasmada no escuro da varanda sem contar para ninguém a miserável traição. Amanhecer chorando, anoitecer dançando. É manter o ritmo na melodia dissonante. Usar o mais caro perfume de blusa grossa e blue-jeans. Ter horror de gente morta, ladrão dentro de casa, fantasmas e baratas. Ter compaixão de um só mendigo entre todos os outros mendigos da Terra. Permanecer apaixonada a eternidade de um mês por um violinista estrangeiro de quinta ordem. Eventualmente, ser brotinho é como se não fosse, sentindo-se quase a cair do galho, de tão amadurecida em todo o seu ser. É fazer marcação cerrada sobre a presunção incomensurável dos homens. Tomar uma pose, ora de soneto moderno, ora de minueto, sem que se dissipe a unidade essencial. É policiar parentes, amigos, mestres e mestras com um ar songamonga de quem nada vê, nada ouve, nada fala.

Ser brotinho é adorar. Adorar o impossível. Ser brotinho é detestar. Detestar o possível. É acordar ao meio-dia com uma cara horrível, comer somente e lentamente uma fruta meio verde, e ficar de pijama telefonando até a hora do jantar, e não jantar, e ir devorar um sanduíche americano na esquina, tão estranha é a vida sobre a Terra.

Duvidam da minha capacidade
E me desejam Boa sorte.
Tolos, não imaginam que a sorte está sempre comigo
Me tornando capaz de realizar o improvável.

Tenho pena dessas garotas que choram por homens, pq elas não conhecem o dom que tem de fazer eles chorarem

Depois de ter saído da guerra vivo (mas sem uma perna), eu resolvi voltar. Não dá pra se entregar. Nunca. Parece que eu já vi esse filme. O final é tão óbvio que chega a ficar misterioso. Ócio.

Você não sabe conversar e eu sou um poço infinito de palavras, jogadas na sua cara, mostrando que a falta de conteúdo pode sim te afetar.

A distância impede que eu te veja, mas não impede que eu te ame.
A distância pode causar saudades, mas nunca o esquecimento!
A distância pode separar dois olhares, mas nunca dois corações.
A saudade não mata, mas martiriza um sincero coração.

Sei que ele gosta de mim, só não sei se ele sabe o quanto eu gosto dele, o quanto eu me entreguei ao escuro, aos passos largos.

Se eu não fosse assim, eu seria bem melhor. Mas não seria tão boa.

Marge: Obrigado por ter feito isso por elas.
Homer: Não fiz isso por elas, fiz por você. Por você eu mataria... Por favor, me peça para matar elas!
Marge: Não precisa.

✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.

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