Padre Fabio de Melo Cultivo
Nos bordados de nossas experiências descobriremos que o avesso de nossa alma precisa de um cuidado que se chama tempo.
A inveja talvez tenha sua raiz na incapacidade que uma pessoa carrega em si de fazer a diferença a partir de suas próprias capacidades.
Quando o jardim do outro parece mais bonito do que o nosso próprio jardim, deixamos o cuidado do nosso tempo ao descuido e passamos a vida a contemplar as flores que não nos pertencem; deixamos as nossas morrerem secas pela inveja que não nos permite cuidar de nossa própria vida.
Quem se preocupa demais com a vida alheia é porque já não tem mais tempo de cuidar de suas próprias demandas.
"Servos,
Há certas chegadas que dão sinal de proximidade, esfriando-nos não sei que região de nossa alma e pondo-nos de sobreaviso. Há certas proximidades que nos encantam a alma e para as quais nem estávamos preparados.
Há certas distâncias que nos causam âncias, e outra provocam alivio em nosso ser; uma e outras nem sabemos se merecemos. Por isso eu te digo, de sobreaviso é preciso sempre estar, para que o inesperado com suas surpresas não venha a te tomar".
Somos Pó
O pó que foi nosso princípio, esse mesmo e não outro é o nosso fim, e porque caminhamos circularmente deste pó para este pó, quanto mais parece que nos apartamos dele, tanto mais nos chegamos para ele: o passo que nos aparta, esse mesmo nos chega; o dia que faz a vida, esse mesmo a desfaz; e como esta roda que anda e desanda juntamente, sempre nos vai moendo, sempre somos pó.
(in "Sermões")
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