Padre Fabio de Melo Cultivo
Enquanto neste verso
Vou ditando.
Meu coração
Está gritando.
Enquando este verso
Vou escrevendo.
Mais uma pessoa
Está morrendo.
Porque o mundo
Tem que ser assim?
Nao tem 30 anos
E chegou o fim.
A sociedade diz
Que acalenta.
Mas na verdade
Violenta.
Nosso povo é
Descriminado.
Porque não poder
Comprar algo caro.
Direitos humanos
Em tese.
Mas na verdade
Discriminam a cor
Da pele.
Enquanto eu estou
Fazendo cada palavra.
Mais uma pessoa
é violada.
Por causa de
Nossos governantes.
Que não fazem nada
Mediante.
Para resolver
Tal situação.
Eles encruzam
As mãos.
Que mundo é esse
Que nós vivemos?
Pouco a pouco
Ele está derretendo.
Como no
Efeito-estufa.
Como na desvalorização
Da saúde pública.
Nesse mundo de
Discriminação.
Fazer guerra nao
É solução.
Da nossa população
Espero mais.
Para vivermos com
Mais paz.
Dos governantes
Espero mais ainda.
Para o fim da
Desigualdade nessa
Vida.
Por que as vozes imperativas continuam mandando as crianças para a escola, se todavia os exemplos de sucesso desestimulam-nas no esporte, na música e nas artes?
Eu acreditava que fora da escola, ou seja, sem estudar, ninguém prosperaria. Por isso, estudei o suficiente para, só agora, entender que fora dos muros da escola, há um mundo próspero que faz a diferença na música, no esporte e nas artes!
E nenhum problema me deixa na mão
Grana vai, grana vem
Do mesmo jeito que minha inspiração
Quero praia, eu tô zen
Outras desejando lipoaspiração
Blá-blá-blá, nhen nhen nhem
Eu tô dispensando o projeto verão
Mesmo que as capas de revista ainda vendam magreza
Cada dobrinha do meu corpo
E cada linha de expressão do meu rosto
São partes fundamentais da minha beleza
Sei que tenho tempo e tenho pressa ao mesmo tempo
Que meus sonhos cresçam pra que eu não fique ao relento
Eu to correndo tanto que to achando todo mundo lento
E eu só lamento, se eles vão ficar nessa
Eu atropelo os marcha lenta usando só meu talento e minha pressa
Eu preciso dizer que eu nasci pra vencer
com o sorriso na cara, meu caro
Sou do tipo que briga por mim, pelos meus
ainda mais se pisar no meu calo
Minha voz eu não calo, vontade eu não passo
Uma tarde cheia
Mais um dia ensolarado na cidade de Piranhas, AL, no município de Xingó; no final da minha rua a vegetação estava convidativa para mais uma tarde de aventuras. Pluto! Pluto! Vamos meu guardião feroz de caça! Peguei o meu estilingue, uma jarrinha com água e um belo pedaço de rapadura, chamei mais dois amigos e juntos com meu cachorro seguimos mata a dentro.
Primeira vítima foi um grandioso pé de coqueiro, atacamos ele com fé, só eu bebi umas três água de coco, depois de nos hidratarmos continuamos a nossa aventura; cinco minutos de caminhada e chegamos na beira de um riozinho ali nós ficamos por um bom tempo nos divertindo entre saltos, nados e mergulhos, fora as brincadeiras de afogar um ao outro, o clima estava muito legal; depois de um breve descanso na sombra dos pés de manga, nos levantamos é claro de barriga cheia e fomos em direção a uma área cercada de arame farpado, claro que aqueles arames não iriam segurar nosso impeto pela liberdade e curiosidade; então, invadimos o terreno privado e logo nos deparamos com um imponente pé de Umbu, que visão incrível, atacamos ele com vontade eu comi tantos com meus colegas que não conseguíamos nem descer dos seus galhos gigantes. Lá de cima ouvimos um rugido forte seguido dos latidos incansáveis do pluto, nós descemos do pé correndo e ficamos assustados quando vimos um Teiú brigando com o Pluto, foi muito barulho, correria e poeira levantada na briga, depois de algumas trocas de mordidas do meu cachorro com umas rabadas do enorme Teiú, nós conseguimos acertar algumas pedradas e espantamos o lagarto.
Já era bem tarde, perto de escurecer quase 17:30, nós estávamos cansados de tanto nos divertir e comer, decidimos ir para casa que ficava bem próximo, uns 15 minutos de caminhada, mas aconteceu o que não esperávamos, fomos avistados pelo dono da propriedade que nos recebeu a tiros pro auto, nesse momento de euforia e medo garanto a vocês que eu corri muito mais que meu cachorro, eu e meus amigos parecíamos guepardos correndo; quando nos distanciamos e nos sentimos seguros o que não faltou foi risadas, além de chinelos e umas camisas deixadas para trás.
Chegamos na nossa rua e não parávamos de zuar um ao outro dizendo quem era o mais medroso; foi uma tarde inesquecível e cheia de aventuras; meu Deus só vós sabes o quanto era bom para nós brincarmos naquela mata que ficava praticamente no quintal das nossas casas; carrego comigo muitas lembranças e saudades desse tempo, desse lugar.
Saidade de minha mãe
Hoje eu só queria estar ali, ouvindo a conversa sem nexo, sentido o cheirinho da fumaça do fogão a lenha e pensando em nada a não ser no aperto dos braços curtos e do afago carinhoso das mãos pequeninas de dedinhos tortos, hoje eu só queria o colo dela, hoje eu só precisava encostar a cabeça no seu ombro mãe e esquecer que cresci, esquecer de qualquer coisa ruim, esquecer de tudo até de mim...
Viajar e conhecer vários lugares, degustar os melhores vinhos, apreciar os melhores sabores, ter o melhor carro, a melhor casa, as melhores roupas e poder comprar tudo sem medo e sem culpa... Com certeza é algo bom, um sonho que muitos almejam, mas se pensarmos da seguinte maneira: “ter as melhores coisas e estar nos melhores lugares, nos torna melhores que os outros? ” Se a nossa resposta for sim, seremos apenas adeptos da futilidade, pessoas vazias, com a carteira cheia...
O medo é precursor do respeito. Quanto mais se facilitar para o miserável menos respeito, ele lhe prestará. Assim, são os desrespeitosos, se esforçam para mostrar que podem, desvalorizando o que ganharam: ingratos.
Quando você age incoerentemente,deduz-se que os outros são idiotas."Furar" a greve é falar a mesma língua?Jargão de professor.
O amor construído a partir da energia de aproximação inicial se assemelha a um jardim bem cuidado que resiste as intempéries. O amor cultivado não o abandona ou o deixa morrer. De vez em quando é necessária a poda para ficar mais saudável. O amor como antídoto cura qualquer energia não qualificada e encontra por meio do perdão a alavanca da transmutação de tudo que obstaculiza o seu florescer. O amor dá trabalho ao casal que como jardineiros, na lida da vida, encontra a felicidade em momentos de alegrias e de superação de dificuldades. Ciente das flores com seus espinhos e das vicissitudes inerentes às mudanças de estações, o casal segue juntos cultivando o jardim do amor.
A vida é uma torre de cartas, lenta e cuidadosa para ser construída porem destruída facilmente por qualquer um.
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