Padre Fabio de Melo Cultivo
Querer...
Queria acordar com o cabelo arrumado
Queria ter dentes brancos, perfeitos e alinhados
Na verdade queria não chorar pelos cantos
Queria três "Bom dia" pela manhã
Tava querendo mesmo, receber só encantos
Queria respirar sabedoria
Inspirar hidrolatria
Ter uma vida agitada
Pensando bem, Eu queria TUDO
Pra me cansar e não querer NADA
Queria meu País unido
As pessoas se amando em paz
Queria poder querer menos
Para poder querer um pouco mais
E assim eu e você vamos querendo
Querendo bem Querendo um pouco mal
Do inicio dos dias até seu final
Pois querer é ter fé em outrora de que amanhã
se você muito querer
Esse querer talvez
possa acontecer!
- (RSMS)
A falta do que fazer
a falta que você faz
A falta da lua no dia
que só a noite me trás
a falta disso a falta daquilo
a falta que eu fiz
Desculpa, vacilo
A falta de sono
a falta de espaço
a sua falta de novo
aqui no meu pedaço
aquela falta que ainda nao veio
mas com certeza, irá faltar.
Saudade e vontade
Choro em frente ao espelho
saudade, vontade e vaidade.
Hora de dormir eu abro a janela
a lua cheia me lembra ela.
Antes de dormir vou escrever
e que onde estiver você possa ler.
A letra esta feia e as mãos tremidas
nas folhas destacam
minhas lagrimas escorridas.
Eu quero ter que caminhar para por as coisas no lugar
e no outro dia ja quero logo embaralhar,
vou chorar de saudade, me culpar das vontades,
me encher de paixão, vou querer emoção.
Vou me lembrar do passado e não ficar calado,
aprender a dizer não, mas tambem muito sim,
honrar minha bagagem e ter orgulho de mim.
Amanha caberá a mim concluir a mesma missão; Sorrir.
Vou me entregar mesmo, viver mesmo, ser feliz de verdade e sorrir ate quando eu não tiver dentes.
Da janela
Olho a intriga das lágrimas
que rezam o solo; do céu ao chão
Estou a encarar as caricias das nuvens
amantes do ventre azul que espelham o mar
Vejo cada suspiro do dia
Que espirra gripado
com força
Solto pra lá e pra cá
Olho mais uma vez e já não me encontro
No meio de tantos
Sou tão frigida observando a hostil natureza
Que me resta abusar da minha inocência
E sem que ela perceba
Nela irei me inspirar...
-
Alimentado de horizonte
Saciado de paz e tranquilidade
A saudade agora é vontade
Respirando presente e o passado ausente
vou seguindo contente
com uma boa expressão e a fé na missão.
O mundo dando sinais
que não soam banais
presto atenção e consigo ouvir
ele pede com força apenas
que eu me entregue.
A fotografia é uma arte em expressar a vida, onde passamos do tempo real, para a imagem, grandes momentos e recordações de uma vida.
Dane-se a morfologia!
só a metamorfose da poesia,
transforma verso em melodia,
e a figura do "eu",
em "você"...
Projeto na escrita,
fraseologias íntimas,
que nem sempre rimam com a fisiologia,
da fisionomia!
Sou o retrato imaterial,
da sua interpretação pessoal,
por vezes é desigual,
o nosso sentir ,
e ainda assim é belo,
o existir,
porque não existimos só para si,
existimos no outro,
por isso,quando olhares pra mim,
reconheça em ti mesmo,
o que sóis,
e veja que nós,
nunca somos nada,
além do que vemos...
Retine o advérbio!
plange o artigo!
revérbero provérbio é...o substantivo divino!
adjetivos são títulos tão miúdos,
calam-se e ficam mudos,
diante do abissal espectro, do maiúsculo!
E se crês no abstrato,
nada é invisível ao coração.
Sim,eu creio na simplicidade,
de mãos que alinhavam bondade,
como flores enfeitando planícies hostis!
Sim,já colhi interrogações!
mas aprendo um pouco mais a cada vírgula,
e se tem algo que a poesia não descrimina,
são linhas que fogem à margem...da compreensão!
nada afirmo,
nada rejeito,
apenas aprendo a interpretar um meio,
de não dividir pessoas e sim compartilhar emoções!
Ambíguo não sou eu,
e sim o jeito que você me vê!
o eixo do ângulo,
não faz a figura,
só prefigura,
o prumo,
de uma concepção!
Não retiro sua razão,
cada qual tem um formato,
que cabe perfeitamente,
no retrato,
do singular!
mas se havemos de viver em plural,
que tal,
remover molduras pejorativas?
o adorno mais lindo da dialética,
é não atacar o sujeito,
e sim entender o verbo...
Ó meu alaúde ,sou tua sílfide!
o corpo é cítara,
mas o coração é lápide!
onde as palavras morrem,
sepulcral sonata do inconjugável!
lajotas poeirentas,jazigo de poemas,
coração é o asilo das letras,
que não formam sílabas!
Metafísica?
só o putrefato é fato,
o que se exala em vida,
é só a teoria do falho,
e cacofonias oníricas!
túmulo de sonoridades...
Leia-me os tons embaçados,
há máculas que transpassam o vítreo,
o lido,
o sentido...oblíquo!
discrepância?
só há em edições editadas,
e cópias plagiadas,
de pessoas em branco!
dai-me tinta e sulfite,
e transcrevo os matizes,
do incomum!
Poupe-me de dedos analfabetos!
decifra-me os contrastes,os arabescos,
decifra-me os graves,os adereços,
e a frequência subjetiva,
de algoritmos subliminares!
quem pode conter a alma em colchetes?
em borrões de grafite,
argila ou nanquim,
há bem mais oralidades,
que em belas molduras vazias,
por isso não julgue pelo periférico!
o amor é atópico,
e o poema não o alcança com perfeição!
Anjo disforme,
"desloca-se como a chuva e retém o fogo nos punhos"
a alma não usa uniformes,
não vive de formalidades,
precisa libertar-se de geometrias e do tópico,
o despir-se é despedir-se do tátil!
todos buscam um amor,
que não caiba na palma da mão!
Tenho notado, que seus lábios já não buscam os meus.
Seu olhar já não se perde no meu.
Tuas mãos buscam contatos, que não com o meu corpo, que ainda deseja o seu.
Seus elogios, hoje críticas, seus carinhos, hoje adormecidos, esquecidos.
O romantismo ficou em livros.
Já não existem mais frases e nem juras de amor.
O eu te amo, distante ainda ouço, com a sensação, que a qualquer momento se esvairá.
Então desejarei ficar surdo para fazer de conta que ainda falas mas sou eu que não escuto.
Ah, o tempo, esse que corrói, que humilha, que reage, que aperfeiçoa.
Tempo que passa, tempo que voa.
Tempo que se perde e se é perdido.
Tempo do tempo, seu dono, seu viço, seu consolo e desenrolo.
Tempo não posso perde-lo, pois se assim for, não mais me encontrarei.
Que o frio, não gele nossos corações;
Que o dinheiro, não cegue nossos olhos;
Que o egoísmo, não nos faça soberbos;
Que o ciúmes, não nos afaste do próximo;
Que a mentira, não nos torne sem caráter;
Que a autoconfiança, jamais nos afaste de Deus.
O que é verdadeiro, sempre vem ou vai de graça, motivando-se unicamente pela intenção, seja ela afetiva ou obsequiosa.
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