Padre Fabio de Melo Coragem
Anda logo filho, tenha paciência!
Pois a paciência é uma virtude que não tenho e quero que você me supere.
Não sei o que acontece ... se a prosódia me domina, ou se o prosélito em mim, é quem está no controle dos meus versos tão comedidos.
Quando eu agir contigo; não pense,
apenas sinta; deixe que eu te fale
te fazendo sentir; se der saudades,
volte pelo mesmo caminho, sem
precisar fazer ninho.
Vida que finda
Hoje estive chorosa
Meus olhos ficaram úmidos
Enquanto olhava para o céu
Ele estava tão azul
Tão calmo, sereno
Agradeci pela graça da vida
Mas senti profundamente
Por aquela vida que logo se vai.
Gritos da alma
De maneira profana e ardilosa agora meu espírito clama
Não se sabe ao certo o que ele deseja, mas eu choro
Choro desconsoladamente, o choro dos não compreendidos
Sofro por está colhendo os frutos amargos da minha pior colheita
Onde estarão aquelas mãos que sempre me confortam
Onde posso encontrar o abraço do consolador de outrora
Sinto-me tão só, tão perdida, desprovida de sonhos e esperanças
Seria eu agora incapaz de reerguer-me, de superar com sempre fiz?
Por onde vaga meu espírito que agora perde-se de mim?
O que pensar agora, se estou a vagar, prisioneira de meus próprios medos?
Como posso eu agora ser liberta da escuridão que me invade?
Minha mente escureceu-se, minh’alma gélida, meu espírito...
Seria a morte em mim, nesta sensação de terror que me domina?
Oh, minha paz....! Dói não sentir mais a brisa no rosto!
Os suspiros cada vez mais distantes, mais ausentes, só silêncio
Um silêncio que não traz paz, um siLêncio de terrível desespero
É este o silêncio que trago dentro de mim agora, desalador
Quero ainda gritar, mas nada consigo, nada consigo sussurrar
Que pavor terrível! Que angústia! Deus! Eu consigo pensar...
Deus! Eu clamo a Tua misericórdia... é o que penso agora...
Um toque suave... o ar entra em meus pulmões, alívio!
Sinto uma brisa a me tocar, uma boa sensação me invade
Respiração profunda e suave, um sussurro: _você esta viva!
Sinto-me outra vez, meu espírito voltou e eu estou bem.
Devaneios em mim
É certo que tentei falar,
tentei falar com a lua,
mas ela, tão longe,
... pôde ouvir não.
Tentei alcançar uma estrela,
dessas que vivem ainda,
mas ela, tão longe,
... pôde ouvir não.
Tentei acompanhar o riacho,
mas tanto ele corria...
que não pôde ouvir não.
Tentei falar ao passarinho,
mas ele tanto cantava,
que não pôde ouvir não.
Então falei para mim,
falei, ouvi e parei...
então percebi, senti
sorri... estou aqui.
Astúcia
Ela chegou sorrateira
De repente, eu sofri
E quando pensou
Que havia vencido
Eu a peguei...
Dei-lhe um beijo
Ela sorriu...
E o que era tristeza
Passarinho virou.
"Qualquer um pode falar o quer e pensa sobre você, mas jamais conhecerá seus verdadeiros motivos, sua essência e seu coração. Muito menos tomará para si a sua dor, então não se deixe atormentar, pois seu único e legítimo juíz é Deus."
Um dia alguém me perguntou:
Nelson, se pudesses voltar atrás no tempo, mudarias alguma coisa?
Eu respondi: não, porque se o fizesse, provavelmente não estaria neste momento a escrever estas palavras.
A era da vida compartilhada. Onde o particular virou público e as relações entre 2 pessoas são compartilhadas com várias.
As redes sociais promovem isso e influênciam as relações a se tornarem dessa forma. Demasiada infantilidade e trivialidades postadas e a ausência da conversa olho a olho.
Fora isso, uma sociedade competitiva, onde tudo é passível de ter rotulação das pessoas, como se apenas fossem matéria de produção. E não há maneira de discordar, mesmo sem perceber adotamos essa idéia e sempre nos colocamos como melhor em algo, sempre procurando qualidades e nunca valorizando os defeitos.
"Às vezes eles soam tristes, tão ressabiados
que não consigo os reconhecer como poemas.
Então minh'alma grita que são versos seus
e eu descubro mais uma vez, um ser poema."
Sobre as pedras...
Elas sempre
estarão lá!
Enfeites, degraus,
alicerces, obstáculos?
Você decide
que finalidade
cada uma
delas terá.
Diga a si mesmo o quanto és forte e corajoso, lembre - se das batalhas vencidas, e seja grato. Persevere! Curta sua jornada. Perceba que a estrada é longa, porém, pode ser atrativa. O verdadeiro valor das coisas, também está no percurso dos caminhos que trilhamos. Não apenas no fim da nossa jornada.
Uma dona,
de alma menina
uma senhora
que outrora menina
sonhava ser amada
princesa ou rainha
sonhava com a mulher
que porventura tornou - se
e ainda com alma menina.
O dinheiro é como uma arma de fogo. Se não cuidar, desmancha com o tempo. Pode ser usado para fazer muito mal, mas também pode ser usado para proteger você e sua família. Tudo depende de como você o manuseia.
Sobre o ter e o ser
A busca incessante pelo "ter" versus a realização plena do "ser" é um dilema existencial que acompanha a humanidade desde os primórdios. Vivemos em uma sociedade que, muitas vezes, nos condiciona a valorizar a aquisição material acima de tudo. Anunciantes, influenciadores digitais e a própria estrutura capitalista nos bombardeiam com a mensagem de que a felicidade se encontra na posse de bens, na busca constante por mais e mais. Mas será que essa equação se sustenta?
A verdade é que a felicidade, a realização pessoal, não reside na quantidade de objetos que possuímos, mas na qualidade de nossas experiências, em nossos relacionamentos e, acima de tudo, em nossa essência. O "ter" pode nos proporcionar conforto, segurança material, até mesmo um certo status social, mas raramente preenche o vazio existencial que muitos de nós carregamos. A busca desenfreada pelo ter pode nos levar a um ciclo vicioso de insatisfação, onde cada nova aquisição gera um novo desejo, uma nova carência.
O "ser", por outro lado, é uma jornada de autodescoberta, de aceitação e de conexão com o mundo ao nosso redor. É sobre cultivar valores autênticos, construir relacionamentos significativos, perseguir nossos sonhos e encontrar propósito em nossas vidas. É sobre reconhecer nossa individualidade, nossas forças e fraquezas, e abraçar nossa vulnerabilidade. É sobre contribuir para algo maior do que nós mesmos, deixando nossa marca no mundo de forma positiva.
O equilíbrio entre "ter" e "ser" é crucial para uma vida plena e significativa. Não se trata de renunciar completamente ao "ter", mas de colocá-lo em sua devida perspectiva. Os bens materiais podem ser úteis e até mesmo prazerosos, mas não devem se tornar o centro de nossas vidas, o único critério de sucesso ou felicidade. Devemos buscar um equilíbrio, onde o "ter" nos sirva como ferramenta para alcançar o "ser", para realizar nossos sonhos e contribuir para o bem comum.
A verdadeira riqueza reside naquilo que não pode ser comprado ou vendido: a saúde, os relacionamentos, a paz interior, o propósito de vida. Cultivar essas riquezas internas é o caminho para uma vida verdadeiramente plena, uma vida onde o "ser" transcende o "ter" e nos conduz a uma existência autêntica e significativa. A pergunta que devemos nos fazer não é "quanto eu tenho?", mas "quem eu sou?" e "qual o meu propósito?". As respostas a essas perguntas nos levarão a uma jornada de autoconhecimento e realização pessoal, muito mais valiosa do que qualquer bem material.
A verdadeira riqueza não se encontra no que possuímos, mas no que somos.
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