Padre Fabio de Melo Coragem
Fome e sede/Degustação
Mesmo sem bagagens,
Vou vivendo degustando sabores...
Na composição,
Edito sorrindo ou chorando.
Tenho facilidade de sorrir
Tenho facilidade de chorar.
Afinal de contas!
Alguém nunca chorou?
Me chamo/ canção.
Pseudônimo /refrão.
Sobre nome /inspiração.
Na frase\...Onde estão os achados perdidos?
Estou em todas as linhas que ela se expõem..
Pequenos pecadinhos de estimação vou me livrando.
Do sereno orvalho que caí na madrugada,
Bebo dele até do mel que sobra da neve que caí na invernada....
Degustar a vida como ela é,
A nobre atitude pega rumos que ao chegar da noite...
Até o travesseiro companheiro é agradecido pelo dia bem aproveitado..
Se é para ostentar;
Ostento sorrindo mesmo até quando eu me, cansar....
O chocolate para mim é apenas um condimento qualquer...
O sal,
É o sabor dado pelo Criador...
Minha fome e sede tem nome..
Ela está acima do absoluto ou bem além do pintar as nuvens
E as poesias que ainda farei na vida,
Não caberá as palavras desse,
Nome.....
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Segredos
Afinal de contas,
Somos segredos.
Ah! Se somos.
Somos isso é muito mais que imaginemos.
Pensei que era a semente,
Mais na verdade eu era a planta.
Pensei que era a flor,
Mais na verdade eu era o fruto.
Pensei que tinha apenas dois pés,
Mais na verdade eu tinha duas asas.
Pensei que era incapaz,
Mais na verdade eu era muito capaz.
Pensei que tinha caído,
Mais na verdade eu ja estava em pé.
Aconteceu!
Nossa como aconteceu.
E tudo foi além do meu imaginário,
Dei rasteira na ilusão e ouvi destroços se juntarem.
Fui infeliz fazendo pessoas felizes.
Derrotado não percebi que isso foi a coluna que me sustentou.
Senti o vento soprar em minha face.
Causei estragos na raiva e no rancor.
Vivenciei o que não imaginei.
Licenciei o RG e CPF,
Rodopiei como pião na fieira e fui me atordoando no solo circulando nas muitas giratórias da vida.
Aproveitei o embalo e caí na folia romântica.
Estendi a mão para damas de azul e vermelho.
Impulsionado pelo poema,
Improvisei versos até fora da arena.
As morena me aplaudiram.
As loiras choraram,
As ruivas deliraram,
E as mulatas sapatiaram.
No solado do meu sapato,
Algumas como chiclete em mim, colaram.
Tive que ser forte,
Tive medo e tive sorte.
Estabilizado no verso...
"Se vira-te"
Amei com carinho e aos poucos decidi decolar.
Fiz delas estrelas e pintei seus corações com cintilante lunar.
Voei,
Voei em busca de abraços e
recebi flechas afiadas.
Perdoei,
E aos demais segredos tive fome e sede.
Bebi água suja e comi pão adormecido...
E vi,
Que fervendo a água é deixar ao ponto para não fazer mal a saúde.
E do pão fiz torradas para não pesar na barriga para hoje eu ser o que sou.
E continuará assim...
Se o ontem foi ilusão e dor.
Hoje será a experiência dançando na chuva e no Sol.
O amanhã,
Será todo fardo que carrego que fiz.
Pesado ou leve será assim...
Mais tudo isso com fortes motivos.
Para eu ser mais que,
Amor......
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Eleito
Os fatos desconhecidos não são tão assim imperfeitos.
São pratos bem feitos.
Cujo um deles é de um jeito que deixa o sujeito com água na boca e as babas vão se escorrendo pelo peito.
Torresmo frito perfeito!
Arroz,couve com um feijão tropeiro,
Não há quem não coma com prazer esse tipo de enfeito.
Aos olhos de muitos ele é o tal
Suspeito.....
Nos conceitos de uma ilusão qualquer ,dou rimas e não uso preconceitos.
Oh!Doce sabor que é temperado com sal,nesse poema é eleito.
Alguns agem com ele com muitos desrespeitos.
Quando ele está diante de mim,
eu não me deito.
Gostar de torresmo não é defeito.
Defeito é dizer que nunca comeu e não gosta.
A torto e a direito até os prefeitos comem desse cardápio com respeito.
No auto conceito,
Espero ter causado ao menos algum efeito.
Satisfeito por rimar.
Insatisfeito por não comer.
Mas foi bom aqui essa iguaria declamar.
Agora,
Vou ver se acho pra comprar.
A vontade é tanta.
Que o desejo de ver escrever,
Foi desfeito.....
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Observo que ali no horizonte está por vir um raio de esperança, que nos dias mais frios é visto como o próprio sol.
Não engane-se com os gritos, eles podem ecoar aos quatros cantos, fazer barulho, causar estardalhaço. Mas ainda assim, o silêncio é soberano. É no silêncio que o amor e a resiliência perseveram. É nele, que o agir de Deus acontece
COM VOCÊ ALÉM DO POR DO SOL
Cobiço você oh! mulher.
Atravessei o universo,
E fui até o confins da terra.
E minhas asas, fracas ficaram.
Após tantos sofrimentos, ainda atordoado e bastante machucado, lhe digo que esse "Coração" ainda está batendo.
E bate forte por um único motivo:
Você!
O que arde como fogaréu em mim,
Está além do por do Sol que nos candeia.
E é lá que quero,
Degustar dos seus lábios e sentir também nossas almas se tornarem únicas.
Lembre-se,
O que nasceu para ser,
Será.
Seremos felizes para sempre...
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Lá na roça
La na roça,
A gente planta ,a natureza rega e colhemos que ela regou.
Hoje vou falar de uma planta.
Cujo vegetal é fenomenal.
Rala-se a espiga e o leite escorre no latão furado com prego e martelo e não há quem resista a cozida massa ralada e laranjada.
La na roça é assim,
A gente tira a palha e os cabelos e as espigas vão chorando o tal caldo na bacia improvisada.
Até o luar do interior chora nessas horas.
A safra do grão amarelo escorre pelas veias da poesia.
Até os animais agracedem.
Milho verde!
Oh! Trem bão.
Gostinho do interior.
Gostinho da roça sinsinhor.
Enquanto o Juninho queima o carvão.
O Lourival fica de boca no chão cozinhando no taxo de latão.
A família toda participa da ornamentação.
Mamãe e minhas irmãs,
Enchem as conchinhas na palha verde retiradas das espigas.
Depois de empalhadas e cozidas.
Se torna o prato do dia,
O angu na frigideira se embola e se mistura com poente do Sol....
Oh! Saudades meu Deus.
É o puro sabor daquele nosso,
Sertão.....
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Duas grafites
___________________________________________
🌹🔥🌹🔥🌹🔥🌹🔥🌹🔥🌹🔥🌹
Duas grafites,
Dois corações.
Duas almas.
Escrevem frases de amor...
_________*_______*_______*________*______
Duas grafites
Dois pensamentos.
Dois argumentos
Trazem um bom diálogo com amor...
_________*_______*_______*________*______
Duas grafites
No entrelaçar de seus dedos
Fazem a poesia
Ir além da imaginação do amor
_________*_______*_______*________*______
Duas grafites
Dois pares de olhos
Fazem da melodia
A mais linda canção de amor...
_________*_______*_______*________*______
Duas grafites
Um papel em branco
Fazem de seus versos
Belas cartas de amor...
_________*_______*_______*________*______
Duas grafites
Duas almofadas
Fazem do cenário
Momentos de amor...
_________*_______*_______*________*______
Duas grafites
Duas inspirações
Duas certezas
Fazem no poema,
A mágica do amor.
♥💖♥💖♥💖♥💖♥♥💖♥💖
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Momentos do passado.
Tantas coisas que passamos na vida.
Aquele caderninho borrado da infância.
Aquele momento que a professora puxava a orelha.
Aquelá época de querer somente brincar.
Tudo se vai,
Tudo se foi...
Mais na lembrança fica.
Acho que foi a melhor fase que vivi.
Os versos que fiz,
Os versos que joguei,
Os versos que guardei,
Versos que para ti e nunca os mostrei.
Também são versos de momentos.
São versos escritos nessa exata hora em meu assento.
De um momento vivido.
E a data exata tenho certeza que eu , jamais me lembrarei.
Senti,
Vivi...
Teve toque e não teve retoques...
Que nunca demonstrei.
No diário da alma ,gravado ficou.
Secreto, delicado e debaixo das minhas lembranças vividas que sempre foram segredos...
Por segundos ou minutos,
Te desejei...
Mais o tempo é enigmático.
Onde guardo tudo....
Não sei se posso chamar isso de poema ou conto.
Mais decidi não ilustrar,
E sim relembrar,
Das quatro paredes estreitas do passado.
Fiscalização?
Nossa!
Tinha até de sobra...
Duas mães,dois pais num almoço que fomos convidados...
Trago no peito uma honra ,por não ter sido pego em flagrante e nunca isso com alguém ter desabafado.
Trago no juízo essa alma inspiradora e no corpo uma boca pouco falante.
Perfurei os anos que passaram.
Vivi pontos na vida em aventuras e desventuras.
Mais foi,
Marcada por mim.
E os sonhos foram sepultados..
Miragem ou paisagem.
E isso não é carência fragelada...
E agora vivo a saudade nos descrevendo nesse ilusório teclado.
Nas mãos,
Um dom de escrever...
E tudo que escrevo aqui,
Planteio então o que não tive...
Vangloriar-me daquele momento? Jamais.
Porém, teve o momento.
Olhos azuis.
O mar te inveja com tanta beleza...
Talvez por ser tímido e machucado pelo destino,
Calei....
Mas o destino me trouxe dádivas e tormentos.
Para certos momentos eu agora descrever.....
E na carta poesia, que alimentei aqui em uma fantasia de outrora.
Então,
Que eu beba então nela sozinho, a ilusão que por vontade própria...
De ti,
Me lembrei....
Com amor.
Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
Dedico
Dedico um poema...
aos que nunca desistem de em si próprio cativar o Poema;
Dedico uma canção...
aos que nunca desistem de em si próprio,
viver a própria canção;
Dedico um verso feliz...
aos que nunca desistem de ser em si próprio,
ser a própria alegria;
Dedico uma palavra amiga...
aos que nunca desistem de em si próprio,
doar-se ao próximo como a um amigo;
Dedico uma gota d'água...
aos que nunca desistem de ser em si próprio,
A própria chuva...
Dedico uma chuva...
aos que nunca desistem de ser em si próprio ser,
A própria tempestade;
Dedico uma flor...
aos que nunca desistem de em si próprio,
valorizar sua própria essência;
Dedico um jardim...
aos que nunca desistem de em si próprio,
tornar-se o paraíso de outro;
Dedico a você...
Risos, alegrias e esperanças,
E que você...
Seja a semente fértil que brota;
Seja o pássaro que Voa.
E felicidade constante.
Dedico-te tudo o que de melhor possas plantar e colher;
Dedico-te, a vida.
Dedico-te o meu respeito.
E que os seus sonhos...
Não seja apenas,
sonhos....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Dedicado ao falecido escritor.
Lázaro Carneiro.
Essas veias poéticaa surgiram como?
Eu não sei.
Só sei que há.
Uma vida está aqui com as veias ainda em alta veracidade.
E outra se foi para as mãos daquele que a vida nos dá.
Lázaro Carneiro:
Ele aprendeu ouvindo as duplas caipiras,
E parece que o que está aqui escrevendo essas linhas, também é assim.
🌹🌹🌹🌹🌹🌹🌹🌹🌹🌹🌹🌹🌹🌹🌹
Suas rimas pobres de "paixão com macarrão" etc. (risos) e foi terminar o primário em Bauru.
Só que depois virou crítico das duplas, apesar de ainda gostar, de ser romântico.
Esses cantores, como Tonico e Tinoco, Liu e Léo, Tião Carreiro e Pardinho fizeram papel de pelego na sociedade.
Sempre cantaram as histórias do caipira explorado, mas contente com a aquela situação.
Eles não têm uma letra consciente.
E não é ingenuidade, não.
São mal-intencionadas mesmo.
O que tem de preconceito de cor na música sertaneja é brincadeira!
E não estou falando no início do século não, estou falando de agora também, nos anos 90.
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E eu,
Ricardo Melo..
Como Poeta em constante vôo.
Vou delirando nas escritas como ave sem rumo.
Da rima bem rimada dou minhas tacadas como jogador de sinuca antitiprofissional. Trovador das candangas,
Arregaço os panos das mangas e sigo na ilusão navegando em águas turvas e mansas.
Confirmei para mim mesmo,
E já chorei até por um distante coração.
Tempero minha comida com alho ,cebola e pimentão.
Com retoques finais,
O sabor parece ser de açafrão.
Faço do frango de granja ser caipira em minhas mãos.
A viola me implora;
-Não se dê para poesia não.
Até ouço ela me dizer.
-Me relata o que tu queres,
-Que direi o que mim deves fazer....
-Não se deixe levar por tanta emoção.
-Faças suas rimas.
-Que te digo o nome das cordas do teu violão.
Carneiro é o seu sobrenome.
Lázaro é o seu primeiro.
Tu,
Oh ! Poeta, se foi deixando saudades.
A poesia ficou triste e aqui ela continuará.
E o Poeta do cerrado nas notícias,
Eternizou.
Descanse em paz oh! escritor do cerrado.
Que em breve ao lado do criador,
Estaremos louvando de joelhos,
Lado a lado.....
Dedicado ao Escritor;
Lázaro Carneiro.
Com amor.
Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Nato compositor
Sou um nativo,
Trovador lá do sertão.
Vou improvisando sozinho,
Com as dores do meu coração.
A bota de couro
Vai chiando no estribo,
E o meu cavalo,
Vai levantando poeira no estradão.
Derramando lágrimas,
A nevoeira vai acentando no chão.
Levo comigo,
Uma sacola em mãos,
Mantimentos,
Um deles arroz e feijão.
Levo também meu amigo,
Um cachorro da raça pastor alemão.
Naquela fronteira,
Antigamente eram tudo flores.
Depois que decidi,
Amanheci deixando saudades.
Nem disse adeus,
Parti não devendo um tostão.
As aves que voam no céu,
São minhas companheiras.
Para onde eu vou,
Elas migram comigo ao léu.
Na cintura,
Uma fita de couro suporta meus trajes.
Entender minha jornada,
Não é tão fácil assim não.
Se canto sentindo tormentos,
Espanto até os que comigo vão.
Mas logo tudo se acalma,
E eles voltam a comer,
Nas palmas de minhas mãos.....
Não posso mudar o meu destino,
Faço de mim o meu próprio momento.
Sou tímido,sou expressivo
Um nato compositor,
Ingênuo,
Natural e acaboclado...
Tem horas que sou civilizado.
Outras horas um índio mestiçado...
Passivo,paciente e de boa mente.
Vou compondo canção.
Para todo tipo de gente.
Insisto,
Porque tenho fé em Jesus Cristo.
Ah! Se não fosse ele.
Nessa hora eu estava era frito....
O fim de tudo para mim.
É um segredo ainda não revelado.
Vou vivendo meus dias.
Com o meu lápis sempre apontado.
Do nascer do sol,
Ao poente de cada tardinha.
Tomo banho no Ribeirão.
E aproveito pesco sardinhas.
A cair da noite.
Pego no sono profundo.
Ao acordar.
Faço meu precioso café.
Para esquecer,
Até que sou desse mundo.....
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Cegueira
Espinhos no pensamento.
Imaginações que não existem.
Uma palavra jogada sem precisão.
Uma ofensa na hora errada.
Um coração rasgado.
Duas almas distintas.
Duas vidas que se uniram
Dois corpos apartados.
Levando ao distanciamento ou separação.
Pela arrogância e o orgulho.
Uma entrega no passado
Uma cobrança do presente.
Reservas contaminadas.
Levando a emoção ao extremo
O seder ficou longe de ambas as partes.
A ignorância de ambas as partes tomou conta.
Aquela atitude de ouvir e analisar e com serenidade para ver em si próprio o erro, ficou longe do palco familiar.
Alguém tem que agir.
Um simples gesto pode salvar
aquele abraço congelado a ter novamente o seu devido calor.
Salvar aquele beijo seco com o mel da flor.
Sem gostos ,levam ao desgostos.
Sem vontade levam a verdade a ter sua humilhação que não merecia.
Sem vontade leva a mentira a procriar suas diversidades.
Chegando ao ponto que até a verdade sentir pena da mentira.
Cada entrega tem suas cláusulas.
Todo sabor não é visto com mesmo paladar em bocas diferente.
A cegueira espiritual é extensa.
Cada um tem que achar suas janelas e portas.
Prolonga-se então as palavras " AMOR E COMPREENSÃO...
Para ver se essa cegueira não caí no, chão....
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Uma Alma que chora
Sabe aquele momento que a poesia quer chorar e não saber o motivo porque quer chorar?
Sabe aquele verso que a poesia quer escrever e não sabe o que escrever?
Sabe aquele momento que o poema quer arrancar do Poeta uma inspiração e até o Poeta não está para escrever.?
Sabe aquela música melancólica que insiste em ficar nos ouvidos e ela sabe que é capaz, mais não atinge ninguém?
Sabe aquela lágrima que está nas janelas do olhar e algo segura e ela não caí.?
Sabe aquele nó na garganta que sufoca e ao mesmo tempo não é um nó?
Sabe aquele escrevinhado de ontem que era bem decifrado e hoje perdeu sua cor?
Sabe aquele paladar do passado e só agora que a boca enundou?
Não estou entendo mais nada!
Não sei porque a poesia está assim.
Parece um saco furado.
Nada á completa....
Insaciável,
Vulnerável,
Desfavorável e ao mesmo tempo é tudo insuportável...
Favorece e enaltece.
Uma alma que chora e não sabe porque está chorando.
Causa até choque elétrico.
Sei lá,
É algo que alimenta e não se sacia.
Mais também,
Não mata......
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa
A lágrimas na arte da fauna e flora.
Um palco transparente,
E verdades escondidas.
Muitos conhecem esse cenário.
E sabem para onde ele vai,
E até onde ele chegará...
Um palco,
E muitas platéias.
Onde a natureza sufocada se engasga.
E a fauna grita e chora pelo ar.
Oh! Vida de Poeta,
Poesia que murmura com a arte da flora.
Meditando,
Eu pergunto;
Que início é esse?
Que fim isso terá?
Que oceano infinito é esse nesse meu remar?
Será se perdi o remo?
Será que ainda navegarei?
Ou decido de vez me afogar ?
Será se o meu veleiro suportará essa ilusão.
Ou no fundo do mar ela já está?
Não imaginava que ia sentir,
Mas sinto.
Não imaginava que ia mudar o meu destino,
Mais ele por si próprio mudou.
Na Poesia de um Poeta qualquer,
Seje ele lá famoso ou desconhecido.
O sangue escorre sem parar mais não mancha a alma dos que não sentem o que sinto.
Quantos animais a deriva.
Quantas aves contaminadas.
Quantas plantações querendo emitir ao menos um pouquinho de oxigênio.
E pedindo socorro, estão.
Até a água peleja com sua tamanha misericórdia.
Parece que vivo a dor de cada flor e folha que caem no solo.
Poucas coisas faz a Poesia morrer e o Poeta se calar.
O emaranhado é extenso.
Existem,
Embalados narrados que faz até os animais acreditar.
Seus destinos?
A prisão e a morte.
Será?
Será se sou o único a pisar nesse teatro espinhoso onde o poder e ganância próspera ?
Abrem-se então as cortinas,
que eu quero ver para crer.
Façam algo para esse cortinado vir ao chão que até eu quero mentir.
Façam!
Queimadas absurdas em busca do ouro chamado terra e madeira para fazer o dinheiro.
Crateras enormes em busca de minérios, e desmatamentos sem freios.
Só queria um pouco mais de compaixão com a fauna e flora. Pois no caminho que ela anda, machuca até o ar dessa minha inspiração....
Como ator,
Só não quero participar desse evento destrutivo como figurante.
E muito menos como, coadjuvante principal....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
Egos inflamados são como flechas venenosas. Disparam em descontrole, porque a cegueira do "próprio umbigo" não permite discernimento, resiliência, compaixão e misericórdia.
Densa inspiração.
Coisas que me sufocam.
Náufragos!
Os horizontes das palavras são quase que inevitáveis nos declives e nos aclives.
A escada não é horizontal.
Quando andamos horizontalmente nos debatemos com paredes blindadas.
Minha mente pernoita vagando em busca de respostas.
Quando? Quanto? O quê é? E para quê?
E até onde devemos ouvir a barulheira dos tamborins e das marés?
Talvez eu não saiba responder,
Talvez eu não saiba expressar,
Ou sei e tenho receio de me sufocar.
Haverá sempre um aclive acentuado na frente.
Vertical é o rumo do nosso Sol.
Haverá dezenas de labirintos tentando nos engolir sem nos dar o direito de uma liberdade justa.
Densa é essa poesia que me faz rir e chorar por horas.
Muitos nem irão entender.
Teias que entrelaçam,
Galhos espinhosos que nos seguram.
Revoluciona-se o que não se aplaca.
E aplaca-se naquilo que não se revoluciona.
Fugimos daquilo que nos tira da luz.
Trituram-se as pedras afiadas que nos cortam.
Como?
Silêncio!
Ele já diz tudo.
Que eu saiba esse mundo não foi feito com varinhas mágicas.
Bom,
Sempre haverá uma mão que nós segura,
E outra para nos derrubar.
Então!
O silêncio foi a melhor resposta que encontrei nesse meu,
Pernoitar......
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Fantasias de crianças !?
Crianças de antigamente,
Sem pesadelos,
Machucavam os tornozelos e seguiam em frente.
Mundo festeiro!
Pipas voando pelo céu,
Desbicando rumo abaixo na intenção de fazer belas acrobacias no ar e fazendo sorrir o luar.
Antes eram obras de gravetos de bambus recheados de papeis ou jornais.
Na rabiola,
Sacolas fatiadas com tesouras perigosas.
Depois de um bom tempo ,
Lascas de madeiras degradadas sem a força da luz.
Com um pedacinho de pau,
O pneu velho rolava e não sabia onde ia parar.
Mundinho bom!
Cruel é o horizonte que nos espera.
Vasto é ele e nossas escolhas também.
O que podemos esperar do ilusório futuro?
Fantasiar ?
Eu posso dizer...
Fantasiei um mundo inocente.
Tripliquei meus sonhos porque eu era carente.
Tive um pequeno rasgo na face em outrora,
Nem cito porque ja eliminei de minha memória.
Deixei de sonhar,
Viver o hoje é meu dever,
Se o ontem me tirou as alegorias coloridas que eu desejei.
Vivo o presente nu e cru,
Pois de fantasias,
O mundo ja está cheio....
Autor : Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Quando decidi transformar minha vida em uma vida virtuosa, sabia que iria passar por duras provas, como de fato venho passando; hoje nada me afeta, nem mesmo as ofensas pois estou no controle das minhas emoções...
Estar em paz comigo mesmo é o que me faz sentir melhor, e contágio o próximo com essa paz.
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