Padre Fabio de Melo Coragem
Saliente
De repente,
A poesia enobrece..
Num piscar de olhos,
Sua reputação se tonaliza.
Os versos,
Se sustentam.
Decorar, é sua missão.
Ilustre animal qualificado.
Impetuoso e salta no mangueirão.
Bicho malcriado e indolente.
Petulante e arrogante..
Agressivo ,imprudente e prepotente.
Nos cascos parece ter dinamites
Apreciador de sua força,
Se faz de indelicado..
A delicadeza,
Passou por ele distante...
Seu pseudônimo, é saliente..
Simpático ,belo e sem coração.
Valentia destemida.
Seu couro ,
É de grossura excelente..
Ahoooo valentão sem chifre.
Em festivais suas costas te dá garantia..
Peão de verdade não joga as tralhas na pia.
Quem montar em seu lombo
Leva de troco esse poema como resposta e ganha nesse rodeio uma estadia..
Mais tragam os ortopedistas e os cardiologistas que o tombo pode ser bruto ou razoável dessa fera tão, indomável
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
Lar, doce lar temporário
Eu teu coração,
Fiz morada sólida e poética.
Dei sentidos a sua existência.
Habitei com minhas canções e meus versos românticos
Fiz moradia colorida.
Me domiciliei,
Fiz cama e colchão em seus sonhos e em seus ombros.
Construí vivendas e puz endereço próprio...
Bem oculto aos olhos fo mal, a numerei...
Chegou um dia que eu disse a você;
Lar , doce lar...
Minha linda casa poética de inspiração...
Minha estância querência aperfeiçoada.
Plantei árvores ,vi dar flores e colhi os frutos...
Registrei em todos cartórios essa florida habitação....
Quanta dor, quanto suor e quantas noites sem dormir serrando tábuas e entortando pregos em paredes temporária.
Jogastes bombas em todo alicerce que eu os levantei...
E fez desmoronar essa tão linda,
Mansão....
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Não desista
Descanse existência.
Descanse em paz.
Repouse-te, dormita-te nas noites serenas.
Tranquilize seu levedo e não deixe-o fermentar
Cochila-te, aspira-te , respire fundo e deixe o sono fluir.
A velhice não ficou para todos,
E os que nela chegar, terão motivos para se contemplarem..
Se exprimem nos versos que você fez,
E te sossega nas canções que você já ouviu e escreveu.
Morrer ,faz parte e a morte é a única certeza do amanhã.
Acredite,
Ou mal ou pior, não fará você viver menos ou mais.
Quando chegar a hora , será a hora....
Com ou sem um adeus ela virá.
Descanse, resista, persista e aproveita sua vida e sua liberdade.
E não desista....
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Gratidão
Um sentimento que não se explica .
Logo de entrada,
Sou cortejado com mimos e diplomas.
Um poema só de gratidão que não se explica.
Tudo que eu disser, será pouco para expressar tanta gentileza da parte dos fundadores(as) desse grupo.
Se é para agradecer mesmo como eu quero..
Tentarei sonhar dormindo para encontrar uma forma de me expressar direito.
Pois acordado,
Acho que será em vão eu tentar encontrar essa arte.
De todo modo,
Enquanto o sono não chega,
O meu muitíssimo obrigado deixo a todos...
Gratidão.
Gratidão
Gratidão
Gratidão🙏🙏🙏🙏🙏🙏🙏🙏🙏
Com amor;
Ricardo Melo....✋🙌
Será mais ou menos assim
Não quero nada do ontem.
Ele se foi ,
E nem um tchau foi capaz de me dar...
Eu disse um adeus a ele,
Mais ele se virou e simplesmente, desapareceu..
Pensando bem, ainda bem que foi assim que aconteceu....
Agora, te conheci..
E no coração acendeu uma chama.
Daqui pra frente será tudo diferente..
Quero te filmar em minha lembranças.
Fixar, decorar em ti minhas cores para de mim você sempre se lembrar.
Quero te fazer viver , rejuvenescer e gravar minhas digitais em tua alma.
E quando acordares se recordarás sempre de mim..
Conservar o gosto do teu beijo no meu para de ti,
Nunca me esquecer...
E mesmo que o mundo ache esse texto um pouco desconexo,
'"Será mais ou menos assim;'"
Viver de memórias ?
Não !
Memorizar cada detalhe,
Sim....!
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
O que fazer
Vivendo assim,
Nas ondas do teu pefume.
Brigo comigo mesmo pra me afastar desse costume.
Mas a densa flor insiste em me trazer o teu cheiro.
Acho até que o vento é mais amigo seu do que meu
A briga é de lâminas e punhos...
Me escondo, me tranco e pelas brechas ele me encontra...
Saturar tudo isso ,não me faz bem...
Calo-me diante de tudo e de todos..
Um poeta de boca fechada não trás aplausos e nem versos...
A música segue no precipício..
Arrependida ela volta em silêncio..
Ja fiz de você o meu melhor poema.
Ja fiz de ti, o meu mais intenso dilema..
Cada frase emblemei teu nome como tema..
Já espulsei o som do violão para ouvir a voz do meu coração..
Até o bandido instrumento e contra minhas vontades...
Fiz de tudo para te esquecer e não achei saída
O que fazer então se de fato eu te amo de verdade e você não vem...?
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa...
Eu quero muito,muito
Não quero um mega,
Nem um gigabyte...
Quero muito,muito.
Quero prencher os espaços vazios que estão no meu coração.
O formei,
Instalei o que não devia ,
Mofado e riscado ficou...
Quero Poesia ,quero paixão..
Quero música e quero refrão...
Chega de melancolia...
Chega de boêmia..
Chega de hospedar em quartos que se dizem limpos e ficar só por alguns dias..
Quero o eterno com vinho suave e beijos singelos.
Quero navegar nos mares abertos e esquecer as feridas em mim recebidas com martelos.
Quero caminhar nos vastos campos e ver luzes de pirilampos..
Quero subir em árvores bem altas e gritar para todos verem essa arte...
Quero mais,muito mais..
Quero hoje,
Quero o que é meu sem a presença dos titãs e dos pigmeus...
Quero sambar,
Quero cangarolar com pássaros de auto escalão...
Voar longe, bem longe e voar por cima dos desertos e dos montes gelados.
Quero surgir no repente e dizer um adeus para essa boa gente...
Quero calor...
Quero alguém que leve minhas dores e que me traga o seu coração e nele vou me instalar como seu único amor....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
Território Gastronômico
Terra,
Oh! terra bendita que doa e que toma...
Apetite,
Frutas, carnes e vegetais
Aldeia global...
Lar, nosso paladar...
Cadeia alimentar, posso até dizer, vasta...
Na grelha, churrascos e poéticos petiscos...
Até onde vai essa cadeia?
O horizonte cara de pau se declara, infinita..
Cada região, cada criação, cada país com seus temperos e costumes...
Uns comem baratas de laboratório.
Uns comem, animais peçonhentos.
Aqui , não vivemos para nós mesmos...
Ja vi gente colocar farinha no pão;
Ja vi arroz com fubá, juntos se moendo no pilão;
Ja vi carne adocicada com Coca-Cola rapadura e limão;
Ja vi carne de lagarto gemer na panela sem precisar de pressão...
Cada querência na sua residência com suas fraquezas e resistências..
Solo fático ,cobiçado e enraizado aos olhos de muitos...
Torrão gastrônomo,
Nutrientes de baixo e alto teor.
Nosso olfato , é traiçoeiro.
Ele engana e mama na mente dos que tem fome e sede...
Ter fome , não é pecado,
Ter sede , muito menos.
Cozinheiros e cozinheiras,
Desatem os nós da culinária que essa poesia não é precária e nem temporária..
Aos os olhos dos Poetas ela é,
Lendária, imaginária, evolucionária e tudo contarária....
Com ou sem cuidados,
Trazem saúde e doenças desnecessárias....
Gostos são gostos e não devemos discutir...
Ja vi doido comer a pimenta mais ardosa do mundo e dizer que em sua boca ela é o puro mel da flor...
E quem sou eu para dizer que não é ?
Quem ?
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Fatores
Em um só inspiração.
Vou traduzindo os fatores que me fazem escrever.
Por sinal, são muitos..
Como observador vejo meu reflexo.
Vou eu e minha sombra amiga..
Como companhia, meu cavalo de lida..
Instinto nato do mato..
Terra e pernas pra quem tem...
Poduzindo poemas, eu vou..
Encorajado pelo meu berço poético..
Um simples olhar não me alegra e nem me satisfaz...
Roceiro , eu fui...
Fui boiadeiro, oh! Que saudade...
Sou filho de um violeiro sonhador...
Rios de frases me inundam..
Barragem no esplendor..
Atravessando em águas mansas,
Sou eu o condutor sem motor...
Razões fomentadas pelos olhos de
minh' alma...
São guloseimas de um inspirador....
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Quando no presente do teu inverno tiveres notícias ruins sobre mim,
Não chores,
Apenas sorria e me veja com a flor do seu jardim que queimou porque você não quis aquecer..
Quando no presente do seu outono souberes notícias boas sobre mim..
Chores,
Estarei eu dando frutos em outras terras...
Terras férteis...
Iguais as que dei de mãos beijadas.
Ja percebi,
Que de jardim
Nada ,você entende....
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa...
Estilos...
Não são as asas,
Não são as garras,
Não são os vôos
Não são os olhares
E nem são os bicos...
São fatos enjaulados em uma só personalidade...
São estilos...
Um sexto sentido particular e peculiar...
Normas dentro de uma conduta condutora traçada e trelada...
São traços próprios com gêneros Poéticos e de grande, propriedades....
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Juramento de Poeta.
Nessas,
Inúmeras inspirações que vem de minh'alma e do meu coração...
Solenemente entre meus princípios e a ética da minha criação...
Prometo jurando aos meus leitores(as) ,escrever versos da vida e da ilusão...
Prometo levar a poesia a sério com felicidade nas estradas da emoção...
Enquanto eu viver ,escreverei com risos distribuindo flores nos olhares á serviço da humanidade....
Entre as escritas terão;
Crônicas,políticas ,sinfônicas ,bíblicas ,melancólicas,picantes e seja lá qual for o gênero...
Prometo sempre retirar as cláusulas atômicas dessa magnífica profissão...
Aos leitores(as) fanáticos em literatura..
Respeitarei qualquer comentário contra ou a favor com dignidade escrevendo mentiras e verdades sem ofender as ofensas que posso eu vir a receber...
Prometo também em não ser tão tradicional, pois sei que isso me fará muito mal...
Na minha posição de poeta,
Jamais posso eu também revelar os segredos escondidos que tem por trás das minhas visões...
São fatores de um escritor que estão em mim.
Essa parte da minha face eu não posso mostrar e nunca revelar...
São segredos e segredos temos que guarda-los...
Aos cuidados das minhas emoções poéticas estão, e delas não sairão...
Faço livremente sem violar o tronco e as raizez que estão comigo desde o ventre de onde fui gerado....
E a dona desse ventre teve e tem até hoje um colo...
E nele,
Dormi, mamei , cresci e me fomentei inúmeras vezes de uma frase...
Te amo filho meu...
Te amo, e para sempre,
te amarei...
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Em uma manhã de inverno
🎼🎼🎼🎼🎼🎼🎼🎼🎼🎼🎼🎼🎼🎼🎼
Como num clássico de cinema,
Em uma manhã de inverno, te conheci..
Naquela estação ferroviária ,linda você estava.
Como num passe de mágica...
Te amei, te toquei, achei que tinha florido sua alma...
Seu endereço! errado..
Número de telefone, errado....
Pura emoção,acompanhada de mentiras e ilusões...
Se em alguma livraria andares,
E vires o seu nome e o meu na capa de um livro.
Saibas que esse poema, é daquele nosso vivido momento...
E se em minhas escritas você não ver cores, nem tons e nem dons..
Não leia-me então por favor...
Quando souberes pela boca de alguém que já não escrevo mais...
Não se desespere,
Foi uma escolha que caiu de suas mãos me trazendo dores...
Quando tudo mudar das trevas para a luz em sua vida,
Não deixe a soberba subir em seu coração...
Lembre-se, que sou eu que te envio em pensamentos o raio da luz Sol todos os dias só para te fazer brilhar....
Quando no inverno rigoroso a solidão queimar sua alma,
Não entre em pânico.
Sou eu que estou enviando o meu calor para te aquecer...
Quando conseguires matar todos os seus desejos obscuros,
Estarei em Espírito de joelhos por você para não caires de vez nas lacunas que você mesma abriu...
Quando a lembrança te machucar e você ver que apareço para ti em sonhos,
Sou eu em silencio querendo te acariciar....
Quando em outros braços estiveres e sentir os espinhos te sangrar,
Saia ligeiramente desses braços, pois não são os meus....
Que eu me lembre....
O manto jardinado que te dei ainda em vida...
Foi as espumas plumadas que as colhi para em minha alma deleitares..
Embora não estando morto,
O bem mais precioso que eu tinha,
Você pisou,esmagou e ja não existe mais em mim...
Resta-me agora, orar..
Orar sem cessar é meu dever.
Em orações sempre estarei,
por você...
🎼🎼🎼🎼🎼🎼🎼🎼🎼🎼🎼🎼🎼🎼🎼
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta Que Voa
Já não existem mais pontos.
Hoje,
Descobri minha alma...
E percebi que nela a inspiração se machucou...
Vejo também que existem mais pontos cobertos.
Pelo tempo ,se destruíram por várias situações.
Uma delas,
Um vento impiedoso que veio e marcou sua passagem agravadando minha existência.
Conduções vazias,ônibus sem condutores que me trouxeram muitas dores...
Busco emergências acompanhadas de urgências para me darem uma resposta coerente e as não encontro...
Ja passei por riscos salientes.
Dei tanta assistência poética imediata para quem tanto amei e fui derrubado com flechas super afiadas...
Fiz tantos versos de amor e ao léu com as folhas secas de decomporam..
Cruel etapa,
Fase periódica assídua e insana...
Feita como nó cego de gravata que degola,
e mata...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa...
Lágrimas de um compositor
😔😔😔😔😔😔😔😔😔😔😔😔😔😔
Nasci assim,
Chorando...
Mesmo mamando, continuei chorando.
Crescendo, cresci chorando..
Sentindo fome,
Comi chorando...
Tentei encontrar a tal da felicidade e encontrei-me chorando...
Em busca um abraço amigo e como nunca encontrei, fiquei ao relento chorando...
Procurando um sentido para viver, alguém me viu chorando...
Pedi que fizessem um minuto de silêncio,
E todos me viram chorando...
Pedi para brincar como uma criança...
Como criança! Me fizeram de adulto e me espancaram, e chorei chorando...
Tentei estudar, e em plena sala de aula disseram que eu não podia fazer parte daquele mundo, e saí de lá chorando...
E falei comigo mesmo...
Um dia eu paro de chorar...
E quando chegar esse dia, eu tenho certeza que voltarei ser uma verdadeira criança que só quis nesse mundo brincar...
Quero porque eu desconheço a tal da alegria...
Quero brincar porque nunca brinquei...
Aliás,
Brincaram comigo...
Até que chegou esse dia,
E decidi isso escrever..
Achando que as lágrimas ja tinham secadas..
Tive a sensação que a alegria já tinha chegada em minha vida....
Sorrindo,
Comecei compor essa canção.
E foi aí que me afoguei no mar de lágrimas,
Porque estava eu ainda,
Chorando..
Vou continuar vivendo assim, tocando e cantando..
Achando que estou de fato sorrindo...
Mais na verdade estou é mesmo,
Chorando....
😔😔😔😔😔😔😔😔😔😔😔😔😔😔😔
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
De Van Gogh, ao emaranhado do caderno infantil, está o retrato da sensibilidade humana. Porém, poucos conseguem perceber e senti-lo na alma.
O cigarro e o álcool
O cigarro intrigado por ser julgado em trazer muitas doenças, se lamentou:
--Pobre sou eu!
Me sugam e me sopram,
Não consigo entender...
E Baforando mundo a fora encontrou-se com o álcool e o chama para um desabafo:
--Ei,
Você aí!
Como se chama?
O álcool responde:
--Qual é a sua curiosidade em querer saber meu nome?
O cigarro contínua:
--Estou eu a viver nesse mundo e só sou julgado por prosperar catingas e muitas doenças.
Já me expulsaram de locais e saí como um
um bandido e isso acontece onde quer que eu vá.
Me jogam, me pisam, me cospem ...
Até em sacos de lixos já me vi aceso e apagado sem o direito de espalhar minhas fumaças.
Certo dia,
Estava eu na boca de um viciado e
lá do último andar de um prédio ele me joga, aceso cai cambaleando na rua, veio um carro sem piedade e me esmaga, apagando toda a minha protuberância.
Pode isso?
O álcool sentindo-se superior e para não dá o braço a torcer retruca:
--É sr da fumaça fedorenta,
Aqui se faz aqui se paga.
---Ja imaginou a quantidade de vida que tu já matou?
---Ja imaginou quantas tosses você ja causou?
---Ja imaginou os aneurismas e asmas que você prosperou?
---Ja imaginou quantas vidas você ja envelheceu?
Não precisa responder a mim,
Responda para si mesmo.
Se renda e pare de se fazer de vítima,
Pois muitas vidas você exterminou....
O cigarro, pensativo e triste,
Levantou a cabeça com um restinho de nuvem que lhe restara e responde:
--Ok!
Vou sim analisar tudo que me falastes.
E continua:
--Mas afinal,
Eu perguntei o seu nome.
E ainda não me respondestes?
--Ah!
--É claro...
-- Satisfação, me chamo álcool!
Orgulhoso e imponente, continua o álcool.
--De mim faz-se vinhos, cervejas e champanhes;
--Fazem cachaças e whiskys das mais variadas marcas;
--Eu vim da cana dos canaviais,
--Sou aguardente refinado nas mesas dos ricos e dos considerados.
--Sem contar os motores que impulsiono por esse mundo a fora.
O cigarro contínua:
--Ah!
Eu ja vi falar de ti.
Rapaz,
Tua fama vai longe né?!
Agora que caiu a ficha.
Olha,
Eu posso ser sim tudo que me falou..
E lhe respeito por suas palavras dirigidas a mim.
Sabe,
Esses dias eu vi na TV uma matéria que falava sobre suas especialidades...
Pasmado eu fiquei.
O álcool responde;
-Sério ?
-Nossa!
-Que legal...
-Me fale um pouco o que você ouviu de mim.
O cigarro começa;
Por tua causa, carros e caminhões dirigidos por pessoas embriagadas, matam animais outras pessoas.
Por tua causa, brigas se prosperam em butecos sem coberturas e se matam debaixo do sol e das garoas;
Por tua causa, torcedores distorcem uma partida de futebol.
Por tua causa, existem até abusos sexuais;
Por tua causa, a porrada canta com brigas corporais;
Por tua causa, muitos fígados se destroem;
Por tua causa, explícitas cenas eu vejo nas facções;
Por tua causa, até os psiquiatras ficam doidos;
Por tua causa, intestinos se esvaziam passando mal, vomitam as tripas e muitos sentem dores de cabeça e ressacas;
Por tua causa, o conquistador passa ser conquistado;
Por tua causa, os cemitérios ja estão lotados.
Tu és mesmo,
Um assassínio de primeiro grau...
O álcool para não levar tanto desaforo,
Diz:
--Ja te falaram que fazem de você um charuto de entorpecente?
Que quando misturado a mim, podemos matar o dobro de gente?
E o álcool finaliza:
--Vamos nos apartar?
Pois o homem é fraco e de nós depende para se confortar...
Vai tu para um lado,
e eu para o outro...
E ponto final.....
Autor : Ricardo Melo
O Poeta que Voa
O choro de um Poetinha
Eu fui criança
Eu fui, só que não brinquei
Eu fui , só que muito trabalhei
Eu fui , e muito pouco estudei
Eu fui , só queria correr e parei,
Parei porquê me obrigaram parar...
Eu fui , só queria sorrir e chorei
Eu fui, só queria parar de chorar e só chorei
Eu fui, vi lâmpadas acesas e as apaguei
Apaguei porque me obrigaram apagar e no escuro, caminhei...
Eu fui,
E quando todos brincavam, esqueciam de mim.
Desconvidado, excluído eu sempre eu me achei..
Chegou esse tempo,
Esse!
O ontem e o agora,
E me encontro trancado porque me censuraram..
Sou essa criança antiga e de outrora,
E existe o amanhã , eu não sei..
Um exemplo de lágrimas porque muito ainda chora...
Chora por um mundo diferente e mais decente.
Chora por um prato de arroz com feijão, nem que esteja gelado ou quente.
E quando eu embora daqui
Morrerá junto comigo, a parte central do meu Eu, morrerá um poetinha..
Sim!
Um poetinha que só quis ser criança, e nem por fora e nem por dentro, ele foi..
E morrerá também milhares de criancinhas.
Mesmo afastado de outras crianças,
Eu senti e sinto suas dores aqui ,correndo em minhas veias..
Nessa vida,
Só não abri minha boca sorrir
O resto,
Sinto porque ainda me sinto.
Uma eterna criança sem alegrias...
Porque é muito triste saber que ainda tem,
muitas assim,
como eu...
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Malabarismos da vida
Quantos de mim por ai, sonharam..
Tantas trajetórias invertidas ,mudadas e falhadas...
Não vou negar,
Sonhei, sonho e muitos estão sonhando..
Não sonhei com dinheiro e nem ouro..
Sonhei com um tesouro ,e ele por muitos é discriminado...
Desde criança ,venci muitas batalhas...
Vencer foi meu alvo arrancando todos os obstáculos...
Ativo,
Semore estou em busca da Alegria para fazê-la eternizar em todas as auroras...
Como eu , existem muitos e são valentes destemidos...
Busquei, busco e buscarei,
As forças que me roubaram...
De olhos fechados, vou...
Vou sim e acharei esse verso da vida dourada..
Não sou especial,
Mas quem é esse que me pode controlar?
Mesmo não sendo de vidro ,posso quebrar..
Não sou de cristal...
Sou a valsa que cambaleia de um lado a outro...
Sou fandango, sou rancheira e com os meus passos faço malabarismos subindo ladeiras..
Quando me enloqueço, pego fogo como a seca madeira...
Detesto a ideia de descer ribanceiras...
Vou na ordem matemática instruído pela cláusula finaceira...
Viro paginas,
Muitas delas rascunhei porque nunca fui perfeito..
Sou um sujeito, e trago uma herança genética.
E ela tem um pseudônimo poética..
Tenho uma ira desmedida que não faz mal a ninguém...
E ela sempre será minha sombra para que eu possa me inspirar...
Essa ira que vós falo não detalho,
Não é feita de folhas e nem de gotas de orvalho, muito menos de pedaços...
É uma ira acamada que alojou em
minh'alma por inteira..
Que me faz segurar em qualquer galho....
Espantando as falsas flores que se dizem,
Ser verdadeiras...
Autor : Ricardo Melo
O Poeta que Voa
" _ Tenho um coração com um buraquinho... Assim diz a letra da canção. Bem, "me falta, te falta, nos falta algo sempre. Mas o como lidar com as faltas, é a primordial diferença.
Pense nisso!
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