Padre Fabio de Melo Coragem
Os amantes eles nunca esgotam as criaturas amadas, porque o amor sobrevive de futuro, ele consegue enxergar aquilo que a gente ainda não viu. A pessoa que ama consegue enxergar o que o outro ainda não é. Vê o avesso, vê o contrário da situação. Compreender as pessoas, amá-las, só é possível a partir do momento que a gente entra na trama do avesso, quando a gente não enxerga somente aquilo que os olhos podem revelar, podem conhecer, mas sobretudo aquilo que ainda está oculto. É enxergar o que a gente ainda não é, mas o que a gente ainda pode ser.
A gente corre o risco
De não saber exatamente quem somos.
Mas o tempo de saber já chegou.
Não quero mais conviver com meu lado obscuro,
E, por isso, ouso direcionar meus braços
Na direção da dose de honestidade que hoje me cabe.
Hoje quero lhe confessar meu egoísmo.
Quem sabe assim possa
Ainda que por um instante amar você de verdade.
Perdoe-me se meu amor chegou tarde demais,
Se meu querer bem inoportuno e em hora errada.
É que hoje eu quero lhe confessar me desatino,
Meu segredo tão desconcertante:
Ao dizer que sinto falta de você
Eu sinto falta é de mim mesmo.
Enredos do Meu Povo Simples
Lendo os enredos
Do meu povo que é tão simples
Ouvindo histórias
E seus nobres contadores
Eu vejo estradas construídas
Na minh'alma
Por onde passa o mundo inteiro por ali
São retirantes, seresteiros, viandantes
E cada qual com sua história pra contar
Eu abro as portas
Da minha alma pra que eles
Nos surpreendam
Com seu jeito de falar
São tradutores
Dos sentimentos do mundo
Bem aventuram
Que não sabe aonde chegar
Constroem pontes de palavras
Pra que volte
Quem está perdido
Sem saber como voltar
São artesãos
Que tecem fios de histórias
Que nos costuram numa mesma direção
Enredos simples, rebordados de violas
Canções antigas pra alegrar o coração
Ê viola violando livre
Viola vibrando triste
Nas cordas do coração
Ê poetas, portões do mundo
Por onde Deus acha o rumo
Pra tocar meu coração
Ê retalhos de vida e morte
Poetas que escrevem forte
A história que somos nós
Fogão de Lenha
Espere minha mãe estou voltando
Que falta faz pra mim um beijo seu
O orvalho da manhã cobrindo as flores
E um raio de luar que era tão meu
O sonho de grandeza, ó mãe querida
Um dia separou você e eu
Queria tanto ser alguém na vida
Apenas sou mais um que se perdeu
Pegue a viola e a sanfona que eu tocava
Deixe um bule de café em cima do fogão
Fogão de lenha deixe a rede na varanda
Arrume tudo mãe querida, que seu filho vai voltar
Mãe eu lembro tanto a nossa casa
As coisas que falou quando eu saí
Lembro do meu pai que ficou triste
E nunca mais cantou depois que eu parti
Hoje eu já sei, ó mãe querida
Nas lições da vida eu aprendi
O que eu vim procurar aqui distante
Eu sempre tive tudo e tudo está aí
O inverno é estação proprietária de muita beleza. Mas o seu frescor traz gripes
fortes. É a vida nos mostrando, mais uma vez, que dela é impossível extrair
somente coisas boas.
Nós complicamos demais a vida, e por esse motivo sofremos tanto. Deus é simples. Prefere os caminhos inusitados. Olhe ao seu redor. Veja o que é pequeno, humano e torto. Ele costuma se esconder nestes lugares.
O baleiro vazio é uma metáfora do que foi boa parte de minha história.
A vida me disse muito mais nãos do que sins.
Mas eu sobrevivi, pois desenvolvi a façanha de galvanizar os vazios.
Quando a realidade não me bastava, eu inventava uma ficção, uma projeção simbólica que colocava chão sob os meus pés. Não levo rancor algum.
Quando a vida me nega, eu invento o que me falta.
Costuma-se dizer que somente
os verdadeiros amigos continuam
ao seu lado nos momentos difíceis,
mas isso não é verdade, nesses momentos outros também podem aparecer: os interesseiros querendo lhe ajudar para que você lhes deva algum favor e até mesmo seus inimigos, para de perto deleitarem-se com a sua dor. Então como saber? É fácil: somente seus amigos de verdade se alegram com a sua alegria, mesmo que não vão ganhar nada com isso.
O conhecimento produz as contrações que nos fazem nascer de novo, mantém ativos os ciclos de nossa evolução. Quem nos mata não é a morte, é a ignorância. É contra ela que precisamos lutar. Todo dia. Para que ela não venha impregnar nossas percepções. Quando estamos sob o domínio da ignorância, a tudo enxergamos com distorção.
Hoje não é dia de tristeza. É dia de contemplação. No silêncio da Sexta-feira Santa, a alegria da ressurreição é preparada. Bom dia!
Sabe quando você vai saber que venceu na vida? Quando você descobrir que seus filhos não são mais obrigados a estarem a seu lado e eles escolhem estar.
ILUMINAR
Meu coração vai batendo em disparada
No horizonte dessa estrada
Vai seguindo sempre em frente
Buscando a luz, um sinal de lua clara
Pra que o escuro da jornada
Não confunda o olhar da gente
Meu coração, meio flor, meio de aço
Vai achando o seu compasso
Vai cumprindo aos poucos o seu papel
Encontrando seus motivos para amar
Renovando seus motivos pra sonhar
Pra não se perder
Pra não esquecer
Que o amor só com amor pode pagar...
Que o amor nos faz voar!
E nessa procura vou me aventurando
Vou criando asas que me levam longe
É pro alto que eu vou
Coração me leva a desbravar o mundo
Emprestando a luz pra quem está no fundo
Quero iluminar!
Coração me leva pelas suas asas
Semeando sonhos, desbravando estradas
É no alto que está o meu lugar
(Vou buscando um lugar)
E vivendo pra iluminar
E vivendo pra iluminar
Iluminar
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