Padre Fabio de Melo Coragem
Foi Jesus quem disse que o nosso sim deve ser sim e o nosso não deve ser não. O resto, coisa boa não é (Mt, 5:37).
Brigar com Deus
Para os pais que já perderam um filho, e por isso, brigaram com Deus.
Eu não tenho respostas prontas para essa dor!
Há feridas que não se curam com pomadas, mas com o tempo.
Para eles, que continuam zangados com Deus esta canção!
Admito que eu já duvidei,
Depois daquela morte repentina num farol,
Depois que dos meus olhos Deus levou a luz do sol,
Depois daquela perda sem aviso e sem sentido,
Admito que eu já duvidei.
Admito que eu briguei com Deus porque não respondeu
Quando eu Lhe perguntei porquê;
Ele, que tudo sabe, tudo pode, tudo vê,
Parece que não viu, nem me escutou lá no hospital.
Admito que eu fiquei de mal!
Doeu demais e, quando dói do jeito que doeu,
A gente chora, grita e urra e põe pra fora aquela dor.
E desafia o Criador e quem se mete a defendê-lo.
Comigo não foi diferente do que foi com tanta gente
Que perdeu algum amor.
Briguei com Deus, briguei com Deus
E se eu briguei foi por saber que Deus ouvia.
Admito que eu me revoltei;
Onde é que estava Deus com Seu imenso amor?
Se Deus é amoroso, então por que deixou?
Por que tinha que ser do jeito que foi?
Admito que eu O desafiei,por não achar sentido no que Deus me fez;
E nem me perguntei porque será que o fez.
Briguei com quem levara alguém que eu tanto amei!
Admito que eu já blasfemei.
Doeu demais e, quando dói do jeito que doeu.
A gente chora e grita e urra, e põe prá fora aquela dor.
E desafia o Criador e quem se mete a defendê-Lo.
Comigo não foi diferente do que foi com tanta gente
Que perdeu algum amor.
Briguei com Deus, briguei com Deus
Briguei com Deus, mas acabei no colo Dele.
Admito que voltei pra Deus.
E até nem sei dizer porque foi que voltei.
Eu acho que voltei porque não me calei.
Voltei porque, talvez, não sei viver sem crer.
Admito que voltei pra Deus.
Admito que ainda creio em Deus,
Mas tenho mil perguntas a doer em mim.
Eu tenho mil perguntas para Lhe fazer.
Espero que Ele um dia queira responder!
Ele sabe o que é que eu penso dele.
A morte é o momento mais importante e mais feliz da nossa vida! É a porta que se abre e que nos leva a Deus: a infinita beleza, a infinita bondade. Por toda eternidade. Que eu possa dizer quando chegar lá: ‘consummatum est’. Senhor, cumpri minha missão.
“E as pessoas sinceras reflitam: qual doutrina devemos aceitar, a que haveria revelado os ‘espíritos’ dos mortos (suponhamos tal erro), ou a doutrina revelada por Deus e assinada com tantos milagres?”
Deus não sabe o que fazer com o nosso saber e com as nossas obras se nelas não estiver o nosso coração.
Nós iremos nos
reconhecer no
Céu. O amor que
vivemos nunca
vai morrer.
Amor não morre.
Amor se transforma.
Amar é acreditar que
o outro nunca morrerá,
JAMAIS.
O espiritismo não é uma religião. Religião é a relação da criatura com o criador. No espiritismo, a doutrina não seria revelada pelo criador, mas pelo espírito dos mortos. O espiritismo é essencialmente anti-religioso.
Sejamos solidários ao Pe. Fábio de Melo!
Por criticar a "saidinha" dos dias dos pais do assassino da filha o condenado Nardoni, Padre Fábio recebeu uma avalanche de julgamentos equivocados sobre o Perdão!
Incrível como conseguem desconstruir uma imagem para justificar um erro ou um amante deste erro.
É dever sim, do Padre, do Pastor, do Pai, Amigo, irmão, eu e você, conceder perdão aos encarcerados seja ele qual for. Acredito que na pureza e inocência da criança, como bem exemplificou o mestre Jesus, até Isabela perdoaria o pai, por mais que seja difícil, esta verdade não muda e o perdão é uma missão humana que nos condiciona também a ser perdoados.
Porém perdão não é esquecer o que o outro fez, como diz Pr. Cláudio Duarte, " isso é amnésia", o perdão não pode ser confundido com uma doença, com uma ferramenta de INJUSTIÇA ou a aceitação incondicional do erro.
Não poderíamos ter maior exemplo de perdão do que a vida e ensinamentos de Jesus, que rogou perdão aos seus próprios opressores, no entanto, perdoou o ladrão da cruz e não o livrou de sua condenação, quando se referiu aos encarcerados disse...Estive preso e não me visitastes... não foi me libertar que ele disse, porque Jesus entendia que o perdão não é interferência sobre os erros e crimes que possamos praticar e sim a libertação do peso na alma do erro que cometemos. O perdão é sentimento e não prova de inocência, é chave para a paz espiritual e não a chave pra abrir a cadeia.
Nossos crimes devem receber condenação justa pelo mal que praticamos ao outro e nosso coração o perdão.Quando nós ficamos irados com um criminoso não é ausência de perdão mas é um dos estágios que passaremos até conseguirmos perdoar (eu ainda não ultrapassei tal estagio no caso Nardoni, mas um dia chego lá). Quando ficamos irado com a falta de justiça e penas duras de acordo com crime em nosso sistema judicial não é ausência de perdão e sim nosso senso de justiça que opera em nós independente do perdão que podemos oferecer. Ao Padre Fabio de Melo minha solidariedade, para Justiça Brasileira meu repúdio.
Oberdan Alves de Oliveira.
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