Pablo Neruda Lembrancas

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Não acumule
apenas riquezas,
acumule lembranças.
Momentos fazem
história, dinheiro
apenas números.

Tudo o que temos na Terra — objetos, coleções, lembranças guardadas em caixas e prateleiras — um dia deixará de ser nosso. Por mais que cuidemos com carinho, nada disso nos pertence de verdade. São coisas que o tempo devolve ao mundo, e que, depois de nós, talvez caiam nas mãos de pessoas que nem saibam o valor que tiveram para o nosso coração.
Aquilo que um dia foi precioso, para outros pode ser apenas um objeto qualquer. Podem rir, vender, ou simplesmente deixar de lado algo que, para nós, tinha história, afeto e significado.
É então que a gente entende que o que realmente vale é o que o tempo não pode levar — o amor que cultivamos, as palavras boas que deixamos, os gestos de bondade que florescem em outros corações. Essas são as verdadeiras riquezas: invisíveis, mas eternas.
Os objetos ficam, mas o amor caminha conosco — e é a única coisa que segue além da Terra. 🌸

Memórias, lembranças, histórias, passado... Como viver o presente, como planejar o futuro, se tudo parece ter ficado lá atrás? Como seguir? Recomeçar?


Mas como recomeçar, se a dor do que foi vivido ainda atormenta o que será escrito?


Talvez o tempo seja apenas um consolo, uma promessa de que a dor diminuirá.


Ilusão.


O tempo não cura.


Ele apenas continua.


Indiferente ao seu destino.


Ele gira, e gira, até que nós sejamos o que ficou para trás.

Tudo na vida passa, porém, algumas coisas permanecem: as lembranças.

Somos tudo que podemos ser, somos tudo que podemos viver, amanhã seremos apenas saudade e lembranças, então viva, aproveite o hoje!

Diante de tudo e entre lembranças e sonhos, sigo meu próprio ritmo, mesmo com fantasmas do passado, dançando no meu compasso.

Madrugadas de amor


E nas madrugadas de insônia, vêm-me lembranças suas, dos momentos de carinho e cumplicidade. Nossas madrugadas de amor jamais serão esquecidas; passe o tempo que for, posso até encontrar um novo amor, mas você não será esquecida. E nas memórias mais bonitas em minha mente, sempre teremos a gente no nosso ninho de amor.

​Ilusão Lado a Lado


Lembranças, torturas sem fim.
E essas lembranças me matam junto às lágrimas.
Eu só queria parar, apenas parar de sentir.
Sentir as lembranças invadindo meu subconsciente,
e lembrando que as lágrimas congelam, e aquele calor no peito,
aquela última luz, a alma perdida,
era só a minha pedindo socorro.
Não era mais ninguém.
Apenas a memória de uma tortura e uma ilusão, lado a lado.
E tudo isso são asas quebradas de um anjo preso na própria mente.
Ninguém conseguiria entender,
pois esta dor é a dor da culpa,
a dor de ter escolhido.
É a maré de lágrimas geladas e promessas vazias.
Enquanto alguns gritam por ajuda e choram até o fim,
outros se afogam na solidão e na própria vida.
Aqui estou eu,
contando a história de um coração frio que sofreu demais,
contando a história de um anjo, de uma pessoa,
que se foi tão cedo que ninguém notou.
As lembranças não me sufocam nem me matam,
elas me abraçam e me ensinam a sorrir.
Pois se eu chorar, o mundo corre o risco de cair.
Se eu chorar, ninguém verá, só o mundo.
E eu...
Não poderei partir e rever seu rosto.
Não poderei chorar e apagar seu sorriso.
Não consigo parar de pensar, e eu penso.
A solidão é a minha sombra.
​E o silêncio grita o nome de quem se foi sem dizer adeus,
enquanto esta alma, vestida de gelo, espera por um fim que nunca chega.
O único desejo é que a morte venha molhada, em prantos,
que este anjo só possa se libertar desabando em chuva.
Pois só se eu chorar até secar a última gota,
só então a tortura acaba e eu, finalmente, poderei descansar.

Na penumbra líquida do entardecer,
pontilham lembranças, sombras flutuantes,
segue a cidade, labirinto de passos,
onde o invisível toca o silêncio guardado.
Gotas descem, sussurram segredos calados,
tecem véus entre o agora e o que escapa,
um fio tênue, quase esquecido, resiste,
na pausa entre o ruído e a espera muda.
As paredes bebem a luz quebrada,
e o tempo se dobra em revoadas lentas,
presente e passado, hinos imperfeitos,
dançam sob o véu molhado da saudade.
No murmúrio da multidão que não vê,
uma ausência se faz presença delicada,
na curva da chuva, no respirar da rua,
algo que não se diz, persiste em existir...

Essa chuva me trouxe lembranças de você, e como se cada gota de chuva que toca a minha pele me mostrasse uma cena sua, pude sentir a emoção de cada frase e sorriso vindo daquele momento e isso me fez sorrir de uma forma diferente.

Deixar vestígios
Na caminhada:
(Poesia)
As lembranças
Que permanecem
Após a jornada.

O perdão não apaga o passado, mas liberta o presente. Ele não vive cobrando lembranças, nem esfrega a dor no rosto do arrependido. Quando o perdão é real, ele não precisa ser lembrado... ele se transforma em silêncio, em paz e em recomeço.

Lembra da primeira vez?
A escola, o beijo, o amor, o salário...
Lembranças que chegam com lucidez,
Um processo de saudades involuntário...

Mente falhando,
Memória curta,
Palavras desaparecem,
Lembranças se distorcem,
A visão se embaraça.
E o medo...
Já não sei mais quem sou.

Boas lembranças são aquelas que te impulsionam para agir na conquista do futuro ainda mais feliz.

Lembranças do passado é como rodar disco de vinil na vitrola, às vezes a agulha arranha de rodar sempre na mesma faixa...

A alma grita por socorro, enquanto a mente se tortura com lembranças. O coração fica descompassado e acelera como um carro de corrida. O corpo se torna gelado como um iceberg. A boca força um sorriso, enquanto os olhos lagrimejam e dizem coisas que nem a alma, o cérebro, o coração ou até a própria boca têm coragem de falar.

Tu sabe controlar a tua ansiedade
Através de lembranças que trazem vigor
Um coração agradecido no presente
É protegido pela arte do amor
❤🌹
______O passado é o futuro vivido________________
Boas lembranças
Sim.

⁠Entre risos e lembranças, a roda de amigos vira máquina do tempo — e a nostalgia dança com a saudade.


Eduardo Santiago

Cântico Para Ti.




A tarde se vai, plena de lembranças tuas, invade m'alma,
Como um renascer de uma primeira ascendente ,
A ouvir a voz que segue no ritmo belo e pleno,
Iguala_se como o florescer de um lírio de amor e paz.

Sentimento cá em mim, floresceu,
Qual semente plantada com meigo acalanto,
Oh, meu amor, teu olhar singelo e doce, a florescer,
Como orvalho matinais, como um sol resplandecente.

Mas os ventos alados, levou_te de mim,
como nuvens que passam, em singela e morna tarde,
deixando teu olor no ar meu, a borbulhar nesta saudade.

Hoje olhei e reguei nosso lírio, nesta dor em meu ser,
olhei o céu de cor azul, embacando meu olhar,
ouvi o canto do passaro, em tons sensíveis a perguntar_me!

O quer que há? Vim cantar para ti, minha flor.