Ouvi e Observar
Outras vezes, no meio da floresta, eu o ouvi dircursando sobre como as tésseras não passam de mais um instrumento para aumentar a miséria em nosso distrito. [...] 'É vantajoso para a Capital nos deixar divididos.
Ouvi dizer que seu coração não se arrepende por não me abraçar com carinhos;
E todo amor em mim cai em um vão sem saber para onde ir mesmo tentando admitir que te amei bem mais que a mim;
Sei que você está bem e nem se lembra mais dos momentos maravilhosos que vivemos um para o outro;
Olha outro dia ouvi um comentário de que um homem, romântico, sensível e carinhoso, só pode ser gay..
Com todo respeito aos meus amigos gays e olha são muitos. Inclusive tive amigos gays na minha juventude e sempre os respeitei e fui respeitado por eles. Cada um na sua, vivendo e curtindo a vida como acha melhor. Não temos o direito de dizer o que é certo ou errado, pois isso é individual e quer uma verdade... Todo mundo um dia pensou em ser gay e fez sua opção. ( Tem muita luta pela frente, ainda...)...
Mudando de assunto essa questão de ser um homem romântico etc e tal, também é uma opção de vida, de coração, de maturidade. Assumir que gosta de poesia, amor, flores, jóias e carinho não é ser contra ninguém e não precisamos lançar um movimento de protesto a favor dos românticos injustiçados...
Sou assim e sinto-me bem a vontade para escrever esse artigo. Romântico, bem resolvido e por natureza apreciador nato da beleza feminina, apenas com vontade de ser um pouco mais malandro ( No bom sentido é claro), para ai sim viver a plenitude de uma vida, amar e ser amado, na intensidade e coerência de quem sabe o que quer...
Oscar de Jesus Klemz
Já ouvi, e vi de tudo nesta vida.
Alguém vai me dizer que,
– Sem dinheiro, sem beleza, não vai encontrar alguém que te ame de verdade.
Fiquei triste, porque não tenho nada dos dois.
Mas depois percebi que não!
Não procuro alguém que queira meus bens materiais, mas sim, alguém que me queira independentemente do que sou e tenho.
Porque os nossos corações se conectaram.
Quando a dor vem da alma
Quando ainda era acadêmica ouvi de um professor algo que nunca esqueci "quando tudo dói a dor não é física"...
Talvez eu não tenha dimensionado naquele instante a grandeza desse diálogo. Hoje geriatra, vivenciando diariamente a rotina dos meus pacientes, vejo o quanto esse olhar me abriu para compreender cada um que chega com dores por todo corpo; muitas vezes não sabendo nem por onde começar ou sequer explicar como acontece. Ouço com atenção às queixas de dores de cabeça, no estômago, musculares, ósseas, palpitações, náuseas, coceiras...
Depois faço apenas uma pergunta " o que está realmente acontecendo com você? " Após um minuto de hesitação e até espanto, a maioria cai num choro convulso e doloroso. Deixo o choro libertador acontecer e então no lugar das queixas álgicas ouço término de relações, perdas de pessoas queridas, problemas financeiros, medos, angústias e ansiedades... Novamente lembro - me da frase " quando tudo doi a dor não é fisica"... Não é! A dor é na alma...
Tudo que nos faz mal e guardamos, por um mecanismo de defesa, vai sair de alguma forma... muitas vezes em forma de doença! É nosso corpo físico gritando pelo resgate da nossa alma... É nosso corpo nos confrontando com nosso eu... É nosso corpo nos mostrando o que não vai bem... É nosso corpo dizendo " olhe pra você "
As vezes é difícil compreender e até acreditar nisso. Normal! Estamos tão mentais, tão obcecados pela objetividade que só mesmo adoecendo, doendo, machucando é que paramos para valorizar nossas sensações e nos perceber. ..
Ninguém gosta de sentir dor, ninguém quer adoecer, todo mundo teme se machucar...
Alertas!
Quantos alertas nosso corpo precisa nos enviar para olharmos pra ele, de verdade!
Sejamos mais atentos , gentis e cuidadosos com nosso corpo...
Sejamos mais atentos, generosos e amorosos com nossa alma...
Toda dor é real...
Toda dor é tratável. ..
Todo corpo deve ser templo...
Toda alma deve ser leve...
Eu ouvi você chorar aquela noite. Eu estava lá quando você se sentiu inconsolável. Eu segurei teu coração em minhas mãos e queria tanto, mas tanto, que você soubesse que eu estava bem. Eu te olho todos os dias desde então, suas conquistas me alegram. Tenho orgulho de você...
Tem gente, que parece ter a alma doce,
que tem mel no falar.
Acalma a gente só de ouvi-las,
pois tem o dom de encantar...
"Ainda há pouco, eu ouvi de um grande irmão que a vida me deu algumas coisas que me fizeram refletir profundamente. Não há como explicar determinados "porquês", mas, já que pedimos tanto a Deus que nos permita ser rios ao invés de poças, que estejamos prontos e tenhamos a coragem para enfrentar os novos desafios que a vida nos trará! Obrigado, Senhor!"
Carrego em mim vozes que nunca ouvi,
mas que me guiam como raízes invisíveis.
Sou continuação de quem sonhou antes de mim.
“É preciso haver limites para as criança”. Sempre ouvi isso com a esperança de que também haja limites para outras criaturas.
O que me inspira hoje?
Pois bem, eu ouvi em algum podcast alguémfalando:
- Me diga, quem foi o homem mais rico do mundo em 1840?
- Não faço nem ideia!
Pois bem, imagine, se essa terra durar mais 50, 100 anos, quem lembrará? Que importância terá?
Saber que ninguém lembrará, faz a vida perder a importância?
Claro que não!
Mas, me faz pensar em viver com preocupações que realmente fazem sentido.
Sem ganância, sem invejas.
Só viver, e viver já é o máximo!
Fim
Quando ouvi de um professor de história justificar o seu silêncio diante das injustiças e opressões impostas pelo sistema educacional ao fato da sua necessidade de assegurar a sua empregabilidade, percebi que o neoliberalismo não conseguiu apenas transformar a escola em empresa, mas também fez alguns professores se verem como elemento funcional desse sistema.
Ouvi dizer que a esperança é amorosa com quem a tem, que o amor é complacente com quem o sente, que a fé é poderosa com quem a usa e a vida é, apesar das dificuldades e atropelos, gratificante com quem sabe viver. Independente de quem disse essas verdades, eu escolhi aprender esta lição. Pois, benditas sejam as escolhas certas que fazemos em nosso dia a dia.
Amor Mortal
Ouvi um raio —
tremeu…
a alma, os cílios.
Raio contundente,
frio,
escuro…
e ao mesmo tempo, divino.
Um gostar de sentir calafrio,
ausências,
inseguranças,
frio na barriga.
Isso é amor?
(pelo menos, para mim, é).
Insuportável, a harpa angelical
dos casais tão simples!
— “Oi, amor!”
— “Bom dia, amor!”
— “Durma bem, amor!”
E eu penso:
morro em vida.
Uma sombra…
sussurros…
Ela — só ela.
Sinto arrepios,
fico surdo,
estático,
só admirando aquela
figura magra
e gélida.
Ela se despe —
vestida de ossos pontudos!
Como não desejar
sua morte?
Quantas vezes já ouvi que, para realizar meus sonhos, preciso correr atrás. Sempre concordei, mas ficava esperando que algo acontecesse. Hoje, sei que sou eu quem precisa ir atrás das minhas conquistas. Quem realmente quer busca, tenta; se falhar, tenta novamente. Nos dias em que acordar sem forças, vou seguir em frente sem olhar para trás, porque quem escolheu vencer não tem tempo para desistir.
Se você ouvi uma palavra e a entende literalmente(Ao pé da letra), você enganou a si-mesmo(a), e não estudou nada, apenas decorou e passou cola na escola e na faculdade e é um péssimo profissional e ainda dá risada de entender tudo no físico e se ofende com as palavras ao pé da letra.
Amor Mortal
Ouvi um raio —
tremeu
…a alma, os cílios.
Raio contundente,
frio,
escuro,
e, ao mesmo tempo, divino!
Um gostar de sentir calafrio,
ausências e inseguranças,
frio na barriga…
Isso é amor?
(pelo menos, para mim, é.)
Insuportável a harpa angelical
dos casais tão simples:
“Oi, amor!”
“Bom dia, amor!”
“Durma bem, amor!”
Penso que morro em vida.
Uma sombra… sussurros…
Arrepios…
Fico surdo,
estático,
só admirando aquela figura
magra e gélida.
Ela se despe —
vestida de ossos pontudos!
Como não desejar sua morte?
Fé
Eu não vi a luz.
Mas caminhei.
Eu não ouvi a voz.
Mas respondi.
A pedra não se moveu.
Mas eu acreditei no caminho.
Cada passo era silêncio,
cada silêncio, um grito contido.
O céu não abriu.
Mas o dia nasceu.
E o frio ficou.
Mas eu fui calor por dentro.
Eu caí.
Eu sangrei.
Eu calei.
E mesmo assim, eu disse: amém.
Porque fé não é ver.
Fé é arder sem fogo.
É andar sem chão.
É segurar uma mão que não se vê —
mas se sente.
E se a noite vier, virá.
E se o medo soprar, soprará.
Mas o que pulsa dentro, não se apaga.
Porque no mais profundo da ausência, mora a presença que não falha.
E mesmo sem sinal,
mesmo sem prova,
eu sigo firme na fé.
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