Ousadia em ser Diferente

Preciso despir-me do que aprendi. Desencaixotar minhas emoções verdadeiras. Desembrulhar-me e ser eu! Uma aprendizagem de desaprendizagem...

O rastafari é um revolucionário. Não se intimida, não aceita ser comprado.

Ser um campeão não é superar o outro, mas conseguir realizar os seus talentos no nível mais alto de sua existência.

O que pode ser mais miserável do que uma pessoa faminta, sem teto, sem futuro, sem saúde? Sabemos que não são poucos os miseráveis do país, mas às vezes esquecemos da quantidade também imensa de miseráveis que está em nossa órbita, cuja barriga não está vazia, mas a cabeça, totalmente.

Sem rancor, sem saudade, sem tristeza. Sem nenhum sentimento especial a não ser a certeza de que, afinal, o tempo passou.

Por mais temida que seja, a morte não pode ser um mal.

Você vai ser feliz, mas antes a vida vai te ensinar a ser forte.

Se o cotidiano lhe parece pobre, não o acuse: acuse-se a si próprio de não ser muito poeta para extrair as suas riquezas.

Eu sou a favor dos direitos animais bem como dos direitos humanos. Essa é a proposta de um ser humano integral.

Nunca é cedo para uma gentileza, porque nunca se sabe quando poderá ser tarde demais.

Viva hoje! Arrisque hoje! Faça hoje! Não se deixe morrer lentamente! Não se esqueça de ser feliz!

Ser mau é tão insensato e auto-destrutivo quanto ser bom.

Do sagrado no profano

Tudo em nossa vida pode ser simplesmente uma obrigação, ou pode ser uma maneira de encontrar-se com Deus.

Três operários trabalhavam numa obra, quando um homem aproximou-se. “O que você está fazendo?“ perguntou ao primeiro operário.

“Estou ganhando a vida!“, disse, mal humorado.

O visitante virou-se para o segundo operário e fez a mesma pergunta. “Estou quebrando pedras”, respondeu ele.

Finalmente, o visitante se aproximou do terceiro homem e fez a mesma pergunta.

“Estou construindo uma catedral”, foi a resposta.

Os três faziam a mesma coisa. Mas apenas o terceiro compreendia sua tarefa.

Queríamos ser épicos, heroicos, românticos, descabelados, suicidas, porque era duro lá fora fingir que éramos pessoas como as outras.

A gente não cansa de amar, a gente cansa de não ser amado.

Tomara que a gente não desista de ser quem é por nada nem ninguém deste mundo.

De repente as coisas não precisam mais fazer sentido. Satisfaço-me em ser. Tu és? Tenho certeza que sim. O não sentido das coisas me faz ter um sorriso de complacência. De certo tudo deve estar sendo o que é.

Não passamos de minhocas. Mas acredito ser uma minhoca que brilha.

Cada criatura é um rascunho a ser retocado sem cessar.

– Que é preciso fazer? Perguntou o pequeno príncipe.
– É preciso ser paciente – respondeu a raposa. – Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva. Eu te olharei com o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas, cada, te sentarás mais perto...