Orfaos do Amor

Cerca de 249221 frases e pensamentos: Orfaos do Amor

⁠O DIA DE FEVEREIRO

Então, em fevereiro, “mesversário” meu
Nesta divisão do ano há um singular dia
Claro o dia 27, cheio de exclusiva magia
Entrou em mim, no seu rumo entrou eu
Guia-me, a satisfação, pulsante, apogeu
De minh’alma, cheio de alegria e poesia
Em meu peito, tão festivo, uma nova via
Faz-se comemoração, gratidão... valeu!

Já não é um nenhum sobre um nada
Mas gestos, suspiros, sentidos, flamas
E olhares, horizontes, toques, um hino
É a vida sussurrante, mais apaixonada
Abundante, e válida, que pelas chamas
Do 27 de fevereiro: - assinala o destino!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
15 fevereiro, 2024, 18’57” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠NÃO MAIS O VERSO TRISTE...

Aqueles versos que em pranto soavam
Rasgando a alma em poética convulsão
E as toadas e os acordes já imaginavam
Que vinham do mal do partido coração
No carecido verso, desagrados estavam
Pedintes, largados, vãos, ali pelo chão
Os cânticos de outrora, escalpelizavam
O sentimento... Dedilhando a emoção!

Chegou ao fim! Não mais o verso triste
À espera duma inspiração que ensecou
Cada afiada sensação, que, no entanto,
Não mais, no palpitante encanto, existe
Então, a satisfação o versar encontrou
Antes agoniado, agora, glória e canto...

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
22 fevereiro, 2024, 16’53” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠NAS ASAS DA SAUDADE

Foi em vão os versos para me serenar
Na treva afiada do sombrio sentimento
Cada rima tentou, assim, desencontrar
De ti... e mais e mais, se fez momento
A prosa insisti em versos para te amar
Na poética somente pesar e tormento
Pois, cada estrofe escreve o teu olhar
E cada suspiro aquele sonoro lamento

Pranto, sussurros, sensação e agonia
Foi-se sonhos sonhados com paixão
E agora somente está sentida poesia
Que pronuncia, tão cheia de vontade
Em um momento referto de emoção
E, tudo, então, nas asas da saudade!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
23 fevereiro, 2024, 18’35” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠O CERRADO ABRAÇA

Tais como enigmas densos, viscerosos
Os quais o cerrado, que a poética canta
Os segredos são dum fascínio calorosos
Contradizendo o torto que nele implanta
Uma imensidão, o horizonte se agiganta
Os rubores em um entardecer veludosos
Dão lugar à beleza onde o vário encanta
Trazendo vida com mais tons nas prosas

E aquele espanto, se fazendo momento
Esvaindo da admiração, ó coisa formosa!
Bendito seja, pois, cada bom sentimento
Que chega à emoção, propagando graça
Vai contaminado a condição maravilhosa
Onde cada sentido do cerrado nos abraça.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
02 março, 2024, 18’57” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol


"Cada beijo que troquei com cada mulher que conheci guarda em si um poema. Bocas de fogo, bocas lindas, sensíveis e doces, bocas deliciosas como o mel do jasmim. Essas bocas são o símbolo do amor e da transformação, lindas e apetitosas como a melodia do céu celestial. Essas bocas vêm do céu, onde depositamos delicadamente nossos lábios, criando um vínculo de amor e paixão."

⁠PARADOXO

Minha poesia é abatida e intensa
Sempre a trovar o choro e alegria
Vazia, mas também há presença
Uma redação tão cheia de magia
Tu quem és? Nesta tal sentença?
Chegada, partida, amor ou arrelia
Versos de aceitação e despensa
Quanta contradição, triste ironia

Clara, obscura, não sabe decidir
Qual tom de mistério a versejar
Se poética da dor ou do prazer
Ah! poesia inquieta... sabe sentir
Fartamente. E se põe a devanear
No paradoxo que é o nosso viver!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
07 março, 2024, 07’00” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠QUANDO O SONETO CHORA

Nas estrofes do soneto, a tristura
Suspira, choraminga na dura dor
Unhando no verso afiada ranhura
Dês que dá à sensação, dissabor
Quando o verso lacrimeja, e figura
O desagrado, o pranto é um temor
Sente o desencanto, beira loucura
Duma poética desiludida no amor

Há pesares extensos no caminho
Saudade, embatucando o sentido
Martelando o que não tem alinho
Chora o soneto o instante partido
Da vida, versando cada cadinho
Protelando o versejar tão doído!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
10 março, 2024, 14’20” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠ALVORADA TRISTE

A alvorada rompeu melancolicamente
Carrancudo o dia, disperso no outrora
A alma vazia, a apertura o que sente
Pendente, onde a sensação é demora
O cortejo das horas, tão lerdo, agora,
Canta friamente um canto descontente
E na mente vozejos que dá vida chora
Desroscando a tristura à minha frente!

A manhã vem chegando, tudo um nada
A procura do que é vão, nem ninguém
Pois, tudo faz da situação tão delicada
A prostração onde a emoção é atada
Cutuca, cá no cerrado, não sei quem
Ou o que, vem, compassar está toada!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
13 março, 2024, 13’55” – Araguari, MG
À Fernanda Beregeno pelo dia de hoje

Inserida por LucianoSpagnol

⁠⁠A vida é se não dor e separação contínua.

Inserida por Rosane32

⁠Sensação térmica (calor no cerrado)

O cerrado está com palpitação ardente
Enquanto o sol avança com seu calor
Embalado na sede que arde na gente
Trazendo o desânimo com árido rigor
Sem nuvem o sertão é abafadamente
Fundando na mente acalorado rubor
Inflamando o horizonte, vorazmente
Dando a cada canto calmoso fulgor

Sensação térmica com cálida oratória
Dá piedade, dá alívio, nesta trajetória
Dá refrigério, conforto, harmonização
Porque chegamos no limite, no limiar
Ah calor! Fervente, tenha compaixão!
Porque és suor no verso a transpirar.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
17 março, 2024, 13’37” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Se as meninas do Leblon não olham mais pra mim
(Eu uso óculos!)
E volta e meia eu entro com meu carro pela contramão
(Eu tô sem óculos!)
Se eu tô alegre eu ponho os óculos e vejo tudo bem
Mas se eu tô triste eu tiro os óculos
Eu não vejo ninguém.

Inserida por pensador

⁠MODO

Saudade não tenho, sem ter algo à recordação
sinto, gasto em presunção, consumo em apelo
quero ter explicação e caio em nenhuma razão
nada revivo, e o meu coração, ando a contê-lo
Inquieto, o poetizar é tão frágil em sensação
prede o meu sentimento, mas sem prendê-lo
não me dão suspiros ou muito pouca emoção
só sussurra, cânticos, tão frios como um gelo

Odeio a rima sem sentindo, apenas estando
lamento sem causa haver, lamentando vejo
o silêncio no peito, vazio de desejo, suporte
A solidão acossa, a poética vive chorando
no sentimental nem sei mais o que almejo...
E, eis o modo em que estou por vós, sorte.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
14 maio, 2024, 19’49” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Eu acabei de conhecer um homem maravilhoso. Ele é fictício, mas não se pode ter tudo.

Inserida por analabarck

⁠Saudades...
Ho, vida de saudades,
por que não morres
E me deixa sem ti?
saia do meu ser,
me abandona,
Me deixa triste,
Mas só.
que eu prometo
não sentir a tua falta,
muito menos,
saudades.

Inserida por ronaldoafnascimento

⁠“Fog” no cerrado

A neblina guarda
a fria madrugada
e o cerrado se enfarda
em candura delicada

Ela vem de tão distante
sobre os galhos tortos
vibrante,
pensamentos absortos
e vai adiante...

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
29 maio de 2024, 04’50” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠HÁ DE CHEGAR O DIA

Ovação virá, há de chegar o dia
em que a poesia, será sensação
tão cheia de poética e de magia
toda a prosa maciça de emoção
O olhar correspondido, sinfonia
saída do coração, doce canção
a inspiração ao afeto, serventia
e os cânticos de glória portarão

E, no amor os encantos, dados
audaz sedução, a alma integral
de luz os zelos farão lembrados
Já o sinto, completo e especial
e nas rimas sentimentos alados
desenhando verso sentimental.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
05 junho 2024, 19’27” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠AO POENTE (no cerrado)

Talvez por seres, ao olhar, encanto
dum belo cadenciado, ao dia findo
caindo, ó poete! És esplendor tanto
enchendo a alma de vínculo infindo
Trazendo o tom de um rubro canto
onde o enturvar no horizonte avindo
cerra o cerrado, corando o recanto
eu te sinto, pulsante, suave e lindo

Conduzes a cena, em uma prece
a eterna beleza, ao som do clarim
do ocaso, onde nunca se esquece
a magia. Vibra a sedução, enfim!
a emoção toma conta e apetece
num pleno fascínio dentro de mim.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
06 junho 2024, 18’07” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠O fardo de te amar
"Sangue, suor e lágrimas".sob as horas que passam
tu és o que eu nunca tive
tu és o que me falta?
tempo , certeza e destino .
atravessastes meu caminho , todo TEMPO penso nisso , sou tolo de achar que és minhas CERTEZA?
se você quisesse , faria desse meu DESTINO.
lembrança , desejo e medo.
Me assusta saber que estava em meu sonhoou será que era um pesadelo?, pois mais tardar eu acordara e contigo me desencontrava.

Inserida por luisrm

⁠medos

tens medo de quê?
do fim?
o fim se põe com o sol
Nasce reiterado no arrebol
do manhã
morre, nasce, morre
os desejos, pela alma escorre
no amor, alegria, no tempo corre
os sonhos expirando
renovando
tristura chorando
dúvidas falando
és o outro, és o mesmo
até não teres temor de morrer
assim, serás duradouro...
... eterno...

© Luciano Spagnol (poeta do cerrado)
Anápolis, 13/01/2013, 08'53"
*paráfrase Cecilia Meireles

Inserida por LucianoSpagnol

⁠AUTO SONETO

Rima soneto, o meu eu sem detrimento
Diz ao verso a perfeita e a real melodia
Se de sintonia, alegria ou de nostalgia
Traz à flor da pele o capricho do talento
Revela que sou sensações em categoria
Da alma, da emoção e do pensamento
Na dor, amor, que eu sou toada e alento
Anatomize o meu eu poético com eufonia

Vai soneto, me revelando a cada tento
Em loas de aprazimento duma parceria
De que na prosa eu vivo de sentimento
E neste último terceto, desta biografia
Deixo a minha paixão pelo letramento
No meu encruzar, imortal, só a poesia!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
22, agosto, 2016 - cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

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