Ora
Liberdade, um ato falho!
Existe uma corrente ilusória no Brasil de que somos livres, ora veja só, a maior carga tributaria do mundo, governo tendencioso, censura nos meios de comunicação, divisão social, preconceito dos mais variados tipos, um país de falsas ideologias que prega uma falsa moral, aonde quem acredita estar tudo bem, está acima do poder e do bem e do mal.
Trata-se a liberdade neste lugar como mercadoria, podendo ser barata ou cara, tudo dependendo do grau que você deseja, pagando você tem o direito de ir e vir, pois nem livremente podemos mais ir e vir, se não tiver para o pedágio não se vai mais adiante, irônico não? Estamos amarrados aos desejos capitalistas, ao consumismo banal que apenas serve para escalada social, sem ao menos se importar com as outras pessoas, somos seres completamente individualistas.
A liberdade é um ato falho do ser humano, um ato falho dos governos, uma ideia vendida para se esconder uma realidade de regras absurdas, muitas vezes sem pé nem cabeça, mas somos dependentes dessas regras, por não sabermos viver socialmente com os demais, somos animais com carapuças de ser humano, o instinto egocêntrico é nossa maior forma de prisão. Estamos presos aos nossos desejos, abdicamos de nossos sonhos, para compor uma imagem perfeita de pessoa, família, carreira.
Uma sociedade que procura cada vez menos se libertar, aceita pacificamente escândalos, que não luta, por estar confortável em seu manto de desejos realizáveis. A moral é apenas uma questão de quem está ou não olhando, ou dependendo da vantagem a ser tirada no futuro próximo. As bandeiras que deveríamos carregar não são as dos times de futebol, deveriam ser de protestos e reivindicações por uma sociedade livre de corruptos, livre para pensar, expressar, livre do orgulho desmedido.
Não é fácil abrir mão do conforto que podemos comprar, pode ser doloroso o processo de igualdade para todos, o tempo para isso acontecer pode ser além do que pensamos, mas é uma dor necessária, é um tempo que precisa acontecer, é uma visão que todos deveríamos ter e que lindo seria se fosse possível acontecer.
“A parte não explica o todo, mas o todo explica a parte. Ora, se um cientista disser que a ciência dele explica tudo, não deem atenção a ele.”
O que separa o Homem dos animais inferiores é o desejo de desvelar e o zelo pelo intelecto, ora, partindo disso, os 'homens' que vivem apenas pela satisfação de seus vícios e para comer e procriar mão merecem o título de Homens, por mais miseráveis que a vida tenha sido com eles, estes são cabeças de gado, servem para produzir alimentos para outros da mesma espécie ou para os Homens.
Como todo integrante do gado precisa de pastores, esses são facilmente encontrados nos templos e nos palácios dos nobres(bois de maiores chifres).
Vejamos assim um fenômeno não tão estranho, vemos bois guiando bois
Desistir de fazer alguém feliz. Ora, ninguém se importava comigo, então eu mesmo precisei fazer isso.
Sou única, mas tenho várias campeiras dentro de mim...
Ora sou brisa mansa a acariciar os campos, espalhando o perfume dos pampas.
Ora sou vento minuano, trazendo o frio, girando as areias, fazendo tormentas.
Mas também sei ser calor, fogo que queima e aquece a noite fria.
Sou várias que me fazem ser única. Cabe a você escolher qual delas quer despertar.
Espera filha, não te desespera, eu sei que tu superas,
E enquanto isto não chora, ora que loguinho melhora!
Guria da Poesia Gaúcha
"Eu sou: ora brisa suave, ora ventania balançando as roupas no varal; ora vento revoltado, furacão, tornado maldito que destroça e causa o mal. Mas quando me aquieto serena e plácida sou apenas alguém que busca compreender as nuances da sua alma"
Se na jornada tem espinhos?
Ora... E como tem!
Mas quando se permite primavera...
Sempre cabem flores, espinhos (amadurecimento), ventos, outonos e a alegria de viver!
Simone Resende
Gosto de dias chuvosos, a chuva tem uma música, que ora parece ser um adágio, ora parece ser uma sinfonia, tocada pela melhor orquestra do mundo... Mas, hoje, ela parecia estar tocando desgovernadamente, acho que o maestro saiu e a deixou sozinha... Raios explodiam a todo instante, os trovões até apavoravam...
Quando está longe
Me causa dor
Quando está perto
Me causa dor
Ora, será por que
Você me causa tanta dor
E eu ainda insisto
Em te descrever?
Esses 0,20 centavos tem muito valor...
Estamos PUTOS há tempos por centavos incalculáveis, ora desviados (mensalão), ora cobrados por impostos e mais impostos, e taxas disso e daquilo, sem qualquer retorno de melhoria efetiva!!!
Se somos (ou fomos até agora) "obrigados" a aturar e engolir a corrupção, a impunidade, a criminalidade diária e cruel, porque eles não podem engolir o exagero do povo ao reagir de uma ação de inibição? Ditadura mesmo? Ah, a cidade foi destruída? Patrimônios públicos depredados? Bandidos destroem famílias diariamente... Ora, família não é também patrimônio público? Na hora de inibir a criminalidade, a polícia corre e o governo sai à francesa...
Vândalos são os nossos direitos humanos! Nossos não, dos criminosos... Por causa desses tais "direitos desumanos" a sociedade trabalhadora e pagadora de impostos está farta!
Bandido não protesta, é mais fácil roubar.
Vândalos é a pataquetepariu!!! E vagabundos são vocês, políticos, que na hora de pedir voto saem nas ruas com o povão, mas numa situação de protesto só sabem o que acontecem através da imprensa, essa que vocês tanto odeiam!
E pra quem não sabe/sabia, também domino, ou pelo menos tento, essa arte da escrita, ora culta, ora mega formal, ora coerente, ora paradoxal. É o que mantém firme, e há muito, havia deixado pra trás. Agora?! Prosseguindo e pondo em prática... Será para todos, porém de poucos. Há quem sentir-se-á ofendido, há quem vá gostar. Há quem já conheça toda essa estrutura e há quem vai estranhar. Só sei que há muito, percebi que não nasci pra agradar a todos. Curta, compartilhe, ironize, irrite-se, ame ou odeie. Assim como eu, você é livre: E X P R E S S E - SE!
A terra
Que por ora me serve
Se servirá de mim
E serei adubo
Se não de flores
Dos vermes que me aguardam
Pacientes e certeiros
Do banquete à ser servido
A economia alimenta o Estado, e o Estado destrói a economia. Ora uns se constroem mutuamente, ora ambos se colapsam como tal.
Pensa como se pensa, fala como se fala, anda como se anda, ama como se ama, ora como se ora, acredita como se acredita, come como se come, vive como se vive, morre como alguem que vive feliz mas nunca se esqueça vocé é sempre vocé
No sapatinho.
Na boca dos amantes existe o desejo,
ora mútuo, ora disperso.
Deveria haver um acordo das partes que alimente o querer,
mas o que vibra é um jogo desnecessário e sem graça.
No jogo dos amantes, eu viro o tabuleiro
e me mando para uma roda de samba particular,
roda de gente grande,
onde o único jogo é sambar.