Opressão à mulher
Uma mulher, depois de ter um filho, renuncia a muitas coisas às quais um homem não renuncia.
As vítimas se calam porque a humanidade tende ao comportamento pútrido de acreditar no opressor e não no oprimido. Principalmente quando a vítima é uma mulher.
A maternidade não é um projeto privado. É sempre, infinita e exaustivamente, pública.
O homem tem toda vantagem em fazer endossar por Deus os códigos que fabrica: e, particularmente, como exerce sobre a mulher uma autoridade soberana é útil que esta lhe seja conferida pelo ser soberano. Entre os judeus, os maometanos, os cristãos, entre outros, o homem é senhor por direito divino: o temor a Deus abafará no oprimido toda veleidade de revolta.