Ondas
Cada pingo na janela
Traduz no eco a voz bela
Do vento a tocar a flor
Cada gota feito lágrima
Cada gesto cada amor
Amanhece e já é dia
De sonhar em euforia
Toda sorte que chegar
Serenatas rotineiras
De pardais nas cantoneiras
Nos levantam trabalhar.
E assim se faz a vida
Como ondas a rondar
Nesse breve calafrio
Ou no lume versejar
Cada curva traz montanha
Onde a alma livre assanha
Querendo encontrar
Um azul que já nem sei
Quem é o céu ou é o mar.
“” Se eu fosse um rio....
Não, não eu nunca seria um rio
Talvez fosse um pássaro
Quem dera pudesse voar...
E conhecer novos horizontes, novas paisagens.
Subitamente me veio o desejo de ser mar
E tua boca beijar...
Quem sabe o sereno
A regar teu pensamento
A mostrar que estou ali
Quem sabe eu fosse o tudo
E nada saberia de nós...
Mas não...
Pra ser tão pouco
Melhor seria ter sido nada...””
Nas ondas do mar
um barquinho a navegar
ao sabor do vento
deixa-se levar...
Pra lá... prá cá...
pra cá... prá lá...
o vento a lhe guiar
sem rumo certo
não sabe aonde vai chegar...
se vai chegar...
ou vai chegar a qualquer lugar.
Sem leme, sem direção
vai pra onde as ondas vão
assim é todo aquele
que de Jesus não segura a mão
Nesta ilha em que vivemos importante é deixarmos legados, não como pegadas na areia que a maré remove mas como ondas que o vento renova.
A vida pode ser comparada ao mar...
Na maré alta aproveite para contemplar a lua, as estrelas
Coloque os pés na areia e cante
Entre no mar e aprecie o horizonte...
Se encante com a vida !
Na maré baixa, espere...
Medite nos seus problemas, no que vc acredita
No que você espera da vida, nos seus objetivos
Não nade contra as ondas
Aprenda a pular sobre elas
O mar é lindo em qualquer hora
Com qualquer onda, na chuva e no sol
Basta você saber nadar de acordo ...
Com certa afinação, deito os pensamentos langorosos nas águas longes do mar sem fim. De pálpebras cerradas, a vida entorpece o sal que espuma dos olhos, a nebulosa estranha bruma que sossega. E uma letargia profunda impregna, deita lenta e repousa o horizonte encarnado em mim ...
Os ruídos quietos de dentro ressonam-me algures os calados sentimentos. Acalmam candentes sensações. Adormecem vagas inconstantes. Ondeiam incontidas horas em silentes sonhos.
O corpo meu sonolento segue flutuando com um pouco mais de alma e se perde numa consolação sem volta, num rumo certo ou quase certo, nessa imensidão doce, azul, oceânica, sonífera...
Quem já esteve num mar tumultuado sabe:
expandir a consciência é como ir cada vez mais fundo.
Existem as mentes que se mantém no raso:
é seguro, e a cada onda que vem se dá um pulinho.
Existem as que se tentam se aventurar mas não estão seguras,
e ficam onde elas se quebram, ou um pouco antes,
tentam pegar carona ou furar a onda,
mas se não ficarem atentas,
vem uma onda maior quebrando em cima fazendo elas
entrarem num turbilhão que as joga de novo no raso.
E finalmente existe a zona de tranquilidade,
que é funda e se mantém quase com os pés no chão,
mas a cada onda que vem,
você flutua e não e não sente as ondas se quebrando
apenas uma leve ondulação.
Mas tem que ser leve o bastante para se manter
flutuando sempre acima do mar e não ser puxado
para o fundo demais onde não se poderia mais voltar...
Afogue a tristeza nas ondas da alegria, quando sua esperança o abandonar, apele para sua paciência, lembrem-se: não é de um dia para o outro que conseguimos tudo que almejamos,sonhar e acreditar que tudo é possível é o começo para ser feliz.
Segue-se um coração em concentrada desesperança...
Como as ondas do mar...
A onda que vai e vem em fração de segundos...
Assim está o viver...
Altos e baixos em curtos períodos e longa permanência de um ausente. Mas com indeléveis lembranças vivas e intocáveis dentro de mim!
Manhã de verão
A neblina era incomum e densa
O ar quase fumarento e incerto
Sua textura era absolutamente perfeita
Para uma manhã que estava apenas começando.
O sol surgiu detrás da neblina
O vento suave enroscava meus cabelos
Que voava suavemente.
Com a mente livre
Acompanhei os contornos do horizonte
E com a ponta dos dedos perlonguei
Até sentir o céu perto de mim.
Abruptamente percebi que estava só
Apenas eu e o mar
Afaguei minha pele
Senti o arrepio
Quando percebi o murmúrio suave das ondas...
É o mar...
Quando há vento,
o silêncio é interrompido
pelo cadenciar das ondas
em eterno vai e vem...
Com a tempestade
há a tormenta
e na ausência do vento
a calmaria vem.
É o mar...
Não surfe nas ondas do mundo, quando sua prancha não suporta impactos de surpresas e pesos desagradáveis.
E quando as ondas se esquecerem do mar, quando a lua se esquecer da noite, quando as estrelas se esquecerem do brilho, quando o oceano esquecer das suas profundezas, quando o leão se esquecer de rugir, quando as aves se esquecer de voar, quando as flores se esquecer de florir, quando o som se esquecer de ecoar, mesmo assim não esquecerei você.
Minha Desilusão
É aqui no mar…
ouvindo o
choro das ondas.
Que deixo
misturar a minha dor.
Com elas divido,
a minha desilusão.
Uma vez lançado a pedra na água, naturalmente fica impossível impedir que as pequenas ondas apareçam... igualmente são nossas atitudes, reflita!
Quando não souber para onde ir, vá a caminho do mar, quando não souber a quem ouvir, ouça o barulho das ondas!
Somos uma complexa infinitude. Um labirinto de sentimentos reais e verdadeiros.
Um profundo abismo cheio de pensamentos que vem e vão como ondas.
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