Olhos Alma
❝ ... deixei meu coração livre de amarras e limitações... permiti que meus olhos pudessem ver através dele.. hoje enxergo as bençãos lindas que todos os dias chegam de mansinho ... nos mais humildes gestos de carinho... no mínimos detalhes que a vida me brinda... e eu sei que assim... todos os dias posso alcançar a paz que tanto almejo ! ... ❞
Dissimular, enganar, fingir, fechar os olhos aos defeitos dos amigos, ao ponto de apreciar e admirar grandes vícios como grandes virtudes, não será, acaso, avizinhar-se da loucura?
Entre Olhares e Palavras
Há um instante, entre o piscar dos olhos e o sussurro do pensamento, onde a vida se revela em sua forma mais pura. Um tempo suspenso entre o que sinto e o que expresso, entre a fotografia e a palavra, entre a imagem que congelo e a emoção que deixo fluir.
Sou feita de silêncios que gritam e de gestos que falam. Meu olhar recua no tempo, buscando histórias que resistem ao esquecimento, vestígios de quem fomos, ecos de quem ainda somos. Escrevo para dar voz ao que se cala, para traduzir a dança invisível entre o que se vê e o que se sente.
Meu caminho é feito de entrega – a mim mesma, ao instante, ao que me atravessa. Carrego a suavidade de quem sente fundo e a força de quem transforma dor em criação. Cada palavra que escolho, cada imagem que capto, é um convite para enxergar além do óbvio, para sentir além do esperado.
E assim sigo, costurando tempo e memória, conectando passado e presente, trazendo para perto aqueles que se permitem ver – e, quem sabe, se reconhecer.
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Na verdade não importa para qual direção você está olhando.
Olhos do coração nunca apontam a direção.
Eles são os únicos feitos não para ver, mas para sentir.
O outono escorregadio nos olhos de quem espera flores. Inverno quase quente. As folhas se soltam como numa leve partida. E se desprendem. Feito pensamento. Feito alegria oca. E explodem depois da frieza de Agosto. Na delicadeza chamada primavera
Existe alguma coisa...
mas não entendo...
teus olhos não me vêem,
tua boca nada fala, teus gestos nada dizem.
Mesmo assim existe alguma coisa.
Existe alguma coisa nos teus olhos que não me vêem,
Existe alguma coisa na tua boca que nada fala,
nos teus gestos que nada dizem...
Existe alguma coisa no “coração do teu coração”
e esse é o motivo pelo qual não se diriges a mim de forma alguma.
Já tentei achar alguma resposta - mas não entendo
aparecem apenas mais perguntas.
Que existe alguma coisa eu sei,
Mas por que quero saber?
O que tenho a ver com seu sentimentos?
Afinal, por que estou escrevendo sobre você?
“Só sei que nada sei...”
não sei o que, nem por que, nem como...
mas teimo em dizer:
Existe alguma coisa.
Não é preciso ter olhos abertos para ver o Sol, nem é preciso ter ouvidos afiados para ouvir o trovão, para ser vitorioso você precisa ver o que não está visível. A invencibilidade está na defesa, a possibilidade de vitória, no ataque. Quem se defende mostra que sua força é inadequada; quem ataca, mostra que ela é abundante. Todos podem ver as táticas das minhas conquistas, mas ninguém consegue distinguir a estratégia que gerou as minhas vitórias.
A falta de perdão arranca o brilho dos olhos e implanta uma tristeza crônica no coração. Anos passarão e a tristeza ainda estará lá, sem que a pessoa saiba a sua origem.
Eu te digo "adeus"...
te olho nos olhos...te encaro de frente...
e juro: nunca mais volto atrás...
Passam-se os dias...um,dois...tres...
e aos poucos, ja sinto a saudade incomodando..devagar...lenta...
Passam-se mais dias...e a saudade já me toma por inteiro...
Já não durmo...já não vivo...tudo é você...
Então, como homem intenso que sou...te dessejo..
e no teu corpo me perco novamente...
sem amor...sem paixão...
Eu te uso...eu te possuo...
Você me deseja...me possui...
Depois se vai...deixando apenas um "até mais"...
e o teu cheiro e a saudade largados sobre a minha cama...
Eu gostava quando você era só um sonho. Quando eu fechava os olhos e te via na minha frente. Pensava no que dizer, no que fazer. O que poderia te impressionar, te conquistar. No fundo, era usina de ideias para te trazer pra perto. Eu gostava. Curtia aquela coisa de te encontrar pelos corredores da vida e sentir o coração bater mais rápido, mais forte, como um soco no esterno que me forçava a aceitar: era paixão. Com o passar do tempo e as trocas de olhar com mais frequencia, algo mudou. A gente passou a se falar mais, eu passei a te mostrar tudo aquilo que guardava pra mim em pensamento. Você foi se deixando levar. Eu fui me deixado revelar. Quando os corpos pareciam ímãs e um beijo aconteceu, mais uma vez, algo mudou. Quando você era só um sonho, era diferente. Você lá, distante, longe, linda, impossível. Eu aqui, platônico, bobo, admirador. Agora, perto, tangível, palpável. Mudou. Eu gostava. Juro, gostava. Só que a vida me ensinou que tudo vindo antes de um “mas” pode ser cortado fora.
Então, deixa eu te dizer:
Eu gostava quando você era só um sonho, mas prefiro agora que é realidade na minha vida.
— Quero beijá-lo mais uma vez antes de morrer.
Os olhos dele se arregalaram. Azuis como o mar e o céu no sonho de Tessa, quando ele caiu longe dela, azuis como as flores que Sophie colocou em seu cabelo.
— Não...
— Diga nada que não seja sincero — concluiu para ele. — Eu sei. Não estou dizendo. É verdade, Will. E sei que pedir isso ultrapassa todos os limites plausíveis. Sei que devo parecer um pouco louca. — Tessa olhou para baixo, depois para cima outra vez, reunindo coragem. — E se você puder me dizer que pode morrer amanhã sem que nossos lábios voltem a se tocar, e que não lamentará nada, então me diga, e desisto, pois não tenho direito...
As palavras de Tessa foram cortadas, pois ele a pegou e a puxou contra si, tocando a boca na dela. Por uma fração de segundo, foi quase doloroso, afiado de desespero e uma fome quase descontrolada, e ela sentiu gosto de sal e calor na boca, e o engasgo da respiração de Will. E então suavizou, com um controle forçado que ela pôde sentir por todo o próprio corpo, e o roçar de lábios contra lábios, a ação recíproca de línguas e dentes, intercalando dor e prazer em um espaço de instantes.
Na varanda dos Lightwood, ele foi tão cuidadoso, mas agora não estava sendo. Deslizou as mãos pelas costas de Tessa, passando os dedos por seus cabelos, agarrando o tecido solto nas costas do vestido. Ele quase a levantou, de modo que os corpos se tocassem; ele estava contra ela, o comprimento longo do corpo de Will ao mesmo tempo rígido e frágil.(...) Ela segurou firme nas costas e nos ombros de Will enquanto ele a carregava para a cama e a colocava ali. Tessa já estava descalça; ele tirou as botas e deitou ao lado dela. Parte do treinamento de Tessa foi sobre a remoção do uniforme, e as mãos dela foram leves e velozes sobre a roupa dele, soltando os fechos e a puxando de lado, como uma concha. Ele a descartou impacientemente e se ajoelhou para soltar o cinto de armas.
Tessa o observou, engolindo em seco. Se fosse mandá-lo parar, a hora era agora. As mãos cicatrizadas de Will eram ágeis, abrindo as presilhas, e quando ele virou para deixar o cinto cair ao lado da cama, a camisa – molhada de suor e grudando nele – deslizou para cima, exibindo a curva oca da barriga, o osso arqueado do quadril. Ela sempre achou Will lindo, os olhos, lábios e rosto, mas nunca tinha pensado em seu corpo assim. Mas a forma dele era bela, como os planos e ângulos de David, de Michelangelo. Tessa se esticou para tocá-lo, passar a mão, suave como seda, na pele dura e lisa da barriga de Will.
A resposta dele foi imediata e surpreendente. Will respirou fundo e fechou os olhos, e o corpo ficou totalmente imóvel. Ela passou os dedos pelo cós da calça, com o coração acelerado, sem saber o que estava fazendo – havia instinto ali, guiando, algo que não conseguia identificar nem explicar. A mão de Tessa se curvou na cintura de Will, o polegar tocou o osso do quadril e puxou-o para baixo.
Ele deslizou para cima dela lentamente, apoiando os cotovelos em ambos os lados de seus ombros. Seus olhos se encontraram, se sustentaram; tocavam-se por toda a extensão dos corpos, mas nenhum dos dois falou. A garganta de Tessa doía: adoração, melancolia, na mesma intensidade.
— Beije-me — falou.
Ele se abaixou lentamente até os lábios apenas se tocarem. Ela se curvou para cima, querendo encontrar a boca dele com a sua, mas ele recuou, acariciando sua bochecha com o nariz e passando os lábios no canto da boca de Tessa – em seguida, pela mandíbula até a garganta, provocando pequenos choques de prazer pelo corpo da jovem.
Ela sempre pensou nos próprios braços, mãos, pescoço, rosto como coisas separadas – que a pele não fosse a mesma que encobria tudo, nem que um beijo na garganta pudesse produzir efeitos até as solas dos pés.
— Will.
As mãos dela puxaram a camisa dele, que cedeu, com os botões arrancados, e a cabeça dele balançou para se livrar do tecido, todo cabelos selvagens, todo Heathcliff nos pântanos. As mãos dele foram menos certas no vestido dela, mas ele também o retirou, por cima da cabeça, e o descartou, deixando Tessa de camisa e espartilho. Ela ficou imóvel, chocada por estar tão despida na frente de alguém além de Sophie, e Will lançou um olhar selvagem para o espartilho que foi apenas em parte por desejo.
— Como... — perguntou ele. — Isso sai?
Tessa não conseguiu se conter; apesar de tudo, riu.
— Ele é amarrado — sussurrou ela. — Nas costas.
E conduziu as mãos dele até que os dedos encontrassem as fitas. Então ela tremeu, não de frio, mas pela intimidade do gesto. Will puxou-a contra si, agora com suavidade, e a beijou mais uma vez na linha da garganta, e em seu ombro, onde a camisa o deixava exposto, com o hálito suave e quente contra a pele dela, até que ela estivesse respirando com a mesma intensidade enquanto as mãos o acariciavam nos ombros, nos braços, nas laterais. Ela beijou as cicatrizes brancas das Marcas na pele de Will, envolvendo-o até se tornarem um emaranhado quente de membros e ela engolir as arfadas de Will.
— Tess — sussurrou ele. — Tess... se quiser parar...
Ela balançou a cabeça em silêncio. O fogo na lareira já estava quase extinto outra vez; Will era todo ângulos, sombras e pele dura contra ela. Não.
— Você quer isso? — A voz dele soou rouca.
— Quero — respondeu. — E você?
O dedo dele traçou o contorno de sua boca.
— Por isso, eu seria eternamente condenado. Por isso, eu abriria mão de tudo.
Ela sentiu o ardor por trás dos próprios olhos, a pressão das lágrimas, e piscou cílios molhados.
— Will...
— Dw i’n dy garu di am byth — disse ele. — Eu te amo. Sempre.
E se moveu para cobrir o corpo de Tessa com o seu.
"E abrindo o sorriso devagar ela disse tanto que seus olhos não puderam discordar. E durante segundos de uma sintonia perfeita, boca e olhos falaram tudo sem que nenhuma palavra fosse dita!"
A vida é um sopro, um abrir e fechar de olhos, pois em um momento vemos o mundo pela primeira vez e no outro fechamos os olhos eternamente.
Conhecer as Pessoas É Essencial
Olhar Nos Olhos
I maginar o Quanto Ela Pode Ser Importante
S aber Que Tudo Pode Acabar Num Instante
A mar Acima de Tudo
S onhar com Um Futuro Feliz
Q uando Gostamos de Verdade
U ma coisa Pode Saber
E ssa É a única Pessoa Que Pode Nos Fazer Feliz.
M as Uma Coisa Não Podemos esquecer
U ma Andorinha Não Faz Verão
D evemos Enxergar o Que o Outro Sente
A ssim Sabemos o Quanto Essa Pessoa
M erece o Nosso Sentimento
N ão Faça do Amanha
O Sinônimo de Nunca
S entimento não e uma Coisa Que
S e Esquece da Noite Para o Dia
A s Vezes tudo Não Passou de Um Sonho
V alorizamos Demais Quem Não Merecia
I maginamos Muitas Coisas, Mas
D isso Tudo Apenas Uma Coisa Temos Certeza
A Vida e Maravilhosa Se Você Não Tem Medo Dela
Hoje acordei com meus sentimentos na ponta do lápis e com minhas lembranças enxarcando meus olhos...
Quando teus olhos brilharem perto de mim o bastante para te alcançar com meus braços, tu vais esquecer a dor, a espera que machuca.
Quem é iluminado por dentro,
Parece escuro aos olhos do mundo.
Quem progride interiormente,
Parece ser um retrógrado.
Quem é auto-realizado,
Parece um homem imprestável.
Quem segue a luz interna,
Parece uma negação para o mundo.
Quem se conserva puro,
Parece um bobo e simplório.
Quem é paciente e tolerante,
Parece um sujeito sem caráter.
Quem vive de acordo com o seu Eu espiritual,
Passa por um homem enigmático.
Já falei com algumas pessoas e não entendi nada.
Já olhei em alguns olhos e compreendi tudo.
JÁ DISSE: VÁ, querendo dizer: FICA!
E a vida é MUITO, para ser insignificante.
