Oi Linda
Sacrifícios de princípios
A cada palavra descrita
É uma hora de água salgada,
É um silêncio que em meu ouvido grita
Nos olhos de águas levadas.
O papel destroça cada um dos laços
Que meu cérebro cria com meu coração,
Pois cada batimento indica os passos
Que meu cérebro não ousaria dar.
Escrever traz calafrios que me entortam,
Declamar leva desvios de lágrimas armazenadas,
Criar traz comunicação com interiores que já revoltam,
Demonstrar apenas seria a emoção antrelaçada às todas coisas citadas.
Há uma interrogação em meio à sacrifícios,
Onde o certo entra em combate com o errado
Sacrificando todos os seus princípios,
Ressuscitando um passado queimado.
O silêncio de onde aqueles o vêem
Nao entra agora em existência,
A comunicação é a unica coisa que os erguem,
Fazendo de ti o alvo em inerência.
O pensamento descrito e demonstrado
Faz dos seus sentimentos bonitos e certos,
Mas os ato impensado e criado
Faz de ti o errôneo em meio a tantos.
Os determinantes guerrilham na conjunção,
Porém o certo e o errado sao relativos,
Todavia sempre colocando o mais vulnerável da situação
A criar seus singulares sacrifícios de princípios.
É um desgaste mental tão grande dentro da sociedade, que acho que já estou bem desgastada para pensar isso.
O ato de implorar se torna dispensável quando outrem já está superior de mais à altura de sua cabeça deitada aos pés daquele que tu te abres.
Apenas um holofote faz referencia a mim.
Apenas uma vida reverenciará no fim.
Apenas uma dança envolve todos enfim.
Mais outro desafio se aproxima, mas ainda amo os palcos.
Mais um erro me desanima, mas ainda me levanto em saltos.
Essa é a minha vida de bailarina, mas é você que faz os aplausos.
É uma criação. Uma criação na qual cresce enquanto você cresce, sua mente amadurece e diante de tudo que acontece, o coração padece nesse sobe e desce, acaba que enlanguesce nesse ódio que recrudesce, o cérebro remanesce, ele convalesce e ainda sim aquiesce com o coração que ainda floresce, o meu amor.
Porque dizemos coisas que são iguais para todos? E porque é tão difícil de mudar?
É estranho porque na maior parte dos momentos, afirmamos coisas que nem ao menos sentimos, vivemos ou ate mesmo entendemos.
Dizemos tantas coisas bonitas da boca para fora que até se tornam clichês.
Pensando bem, clichês são reais, porém se tornam informais, por usarem incorretamente.
Não é culpa sua, pois as palavras são finitas e hoje não há uma que descreva o que quero dizer especificamente, então terá que interpretar o que eu digo, relacionando à sua própria vida.
Talvez você não entenda o que eu diga agora, guarde esse texto e apenas reflita em momentos que você procura verdade.
As realidades e as verdades são as mesmas quando reparamos no interior.
O irreal e o real andam em lados paralelos, porém distantes, de maneiras opostas e inalcançáveis, pois estamos no centro disso tudo e ainda não há uma forma de escapatória, em virtude de todos vivemos em um clichê interminável, onde uns procuram o irreal e outros, o real. Ambos são inacreditáveis e inalcançáveis, para alguns.
O irreal é apenas uma realidade que você não vive e que a determina como um “impossível”.
O real é o momento em que as coisas saem do dogma proposto por nossas mentes incansáveis de mesmices.
Então se prestar atenção, “As realidades e as verdades são as mesmas quando reparamos no interior”. Pense nisso.
AS PEGADAS
Os rastros que você deixou para mim,
São os que me guiam dês de que partiu,
São as pegadas que sigo até o fim,
São as coisas que tinha, mas não assumiu.
Encontro-me em lugares escuros,
Mas você ainda não veio me buscar,
Procuro-te em cima dos muros,
Mas ainda há expiações que tenho de passar.
As pessoas têm moradas em outros corações,
Enquanto a minha morada estava em qualquer lugar.
Sem você a minha vida não tem mais construções,
Estar sem você é a reação que tenho de expiar.
Foi um erro não perceber sua existência antes de ir,
Agora nossas vidas estão segregadas,
Nem se despediu antes de partir,
Apenas me restaram as pegadas.
A reciprocidade condiz com a condição humana de se doar instantaneamente da mesma medida que o cônjuge que lhe acompanha.
Nunca acarrete esperanças,
Donde nunca sairá nada.
São entuições e lembranças,
Que lhe guirarao em tua caminhada.
Não desespere-se de antemão.
E aquieta teu coração,
Que te caias em pranto no chão,
Para que sirva de lição.
Seja um guerreiro plausível,
Que teus sentimentos sejam mais fortes que teus braços.
Seja um mensageiro compreensível,
Que tuas intenções sejam mais claras que teus traços.
DESISTIR
É o ato de reivindicar,
Geralmente deixar de sentir,
Se ausenta ao deixar de tentar,
É simplesmente desistir.
Afronta a vontade de insistir,
Porém favorece o pensamento de renunciar,
São dois lados que ousam existir,
É apenas um que deve-se executar.
É fajuto quando cai seu sustento,
Então guardam para si em segredo,
Acabam escondendo seu proprio talento,
Deixando que domine em si o medo.
É afável quando o outro ja desistiu,
Que não à mais motivos para tentar,
É uma coisa que você não decidiu,
Descontinuou por respeitar.
São dois lados de apenas uma dimensão,
Que os dois coincidem por deixar,
É forma de respeito ou hesitação,
Que a melhor escolha é ficar.
MÃE DE ALGUÉM
Estive em lugares onde nao me recordo muito bem,
lugares diferentes na qual não conseguia sair.
Ambientes estranhos onde eu sempre estava com alguém,
não era vida fácil por apenas ser bonita e adequadamente me vestir.
Estava rodiada por homens que a mim desejavam,
me sentia valiosa, pois com dinheiro me compravam.
Geralmente quando acontece nao me lembro,
prefiro estar dopada do que ciente de como é a única saída que tenho.
Após alguns meses ja não estava na mesma condição,
minha barriga cresceu e dentro batia outro coração.
Não sabia o que fazer, minha vida ja era complicada,
mas me matar parecia ser a única fulga que restava.
Aguentei o tranco até onde não deu mais,
pessoas me ajudaram, o parto natural e o cordão partido por um bom rapaz.
Gravidez de risco e chegou a minha hora,
meu bebê está aqui, ja vou-me embora.
Deus ja estou indo, que ele seja bom como ninguém,
estarei cuidando daí de cima, para que dele cuidem bem.
Senhor sei que sou pecadora,
apenas me perdoe e me permita pois ainda sou mãe de alguém.
Alguém uma vez alguém me pediu um favor.
-Linda, você é tão sensível, fale sobe o amor.
Eu fiquei com uma reação tipo: PUTZ.
Como falar de amor para alguém ?
Realmente é assim que se faz ?
Comecei a digitar e pensar na possibilidade daquilo estar errado...
Simplesmente mandei e cinco minutos depois recebi uma resposta, isso que é amor?
Analisei e realmente não sabia distinguir o que estava certo ou errado.
Refleti... O que é o amor ?
Depois de muito tempo percebi que é uma coisa quase inexplicável, é um sentimento tão grande, que não cabe em uma mente, no cérebro, por isso fica no coração, por isso é sentido e muita das vezes nos trazem sensações inesquecíveis e gotosas.
Na maior parte das vezes as pessoas associam esse sentimento apenas compartilhado e o confundem, encurralando e diminuindo algo tão grande e vasto à duas pessoas apenas.
Em virtude disso, taxando o amor como algo ruim ou ate mesmo sem possibilidades.
Existe amor próprio sabiam?
Vocês pensam tanto em relação ao amor, que erram na forma de amar.
Amar é algo libertador, algo sem medida, sem restrição, incomparável e insubstituível.
Não precisa necessariamente pensar sobre quem amar, ou a quem você vai doar seu amor. Apenas digo para se amar, sem pensar em qualquer coisa além disso - SE AMAR - porque o resto, vem no automático.
Porque como você mesmo diz...
-Eu não mando no coração.
Ele manda em você, por que nele existem coisas que são maiores do que uma informação do cérebro.
O que o cérebro sabe e entende sobre o que você sente é limitado.
Por isso ainda digo: Não pense de mais, não pense no amor, sinta o amor.
Não ame com o cérebro.
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