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A Rua do Ouvidor - na cidade do Rio de Janeiro - pode nos oferecer um exemplo interessante de acorde-paisagem. Essa rua, de lado a lado de suas margens de calçadas, possui edifícios que já estão ali há tempos. Alguns, embora restaurados, surgiram há mais de século; outros, são mais recentes. De todo modo, os prédios de uma rua constituem um acorde de notas duradouras na sua paisagem. Nem mesmo a especulação imobiliária pode substituí-los muito rapidamente. Quanto há tombamento do edifício que é declarado patrimônio público, então, a permanência é mesmo protegida por lei, e promete se estender contra a especulação imobiliária, ou mesmo contra as mudanças de formas e funções demandadas pelos sucessivos modelos econômicos e tecnológicos. Alguns dos majestosos edifícios históricos e das construções arquitetônicas da velha cidade de São Petersburgo – uma cidade que já mudou de nome algumas vezes ao sabor dos diversos regimes – atravessaram perenemente as rússias do czarismo, do bolchevismo, do stalinismo, da glasnost, e do neoliberalismo.
Na Rua do Ouvidor, podemos encontrar antigos sobrados convivendo com construções bem mais recentes. Essa diversificada arquitetura de fundo, e a estreiteza de seu passeio público, constituem o acorde de base na paisagem desta famosa rua do Rio de Janeiro. Entrementes, como dizíamos atrás, existem em uma paisagem urbana muitas notas mais breves, de meio expediente. As barracas de camelôs abrem-se às dez horas da manhã, e ao final da tarde já estão se recolhendo. São notas de duração mais curta, por assim dizer. Cíclicas, porém, elas retornam no dia seguinte.
O mesmo se dá com as aberturas para o interior das lojas e repartições, disponibilizadas ao público durante todo o dia. Também elas se fecham ao fim do expediente, substituindo suas chamativas vidraças pelas sóbrias persianas de ferro, e retirando da paisagem todo o seu colorido e movimento diário. O dia seguinte as trará de volta. Ao final da tarde, e adentrando a noite, a paisagem é invadida pelas mesas e cadeiras desmontáveis que se oferecem como extensões para os bares da rua e que recebem os trabalhadores em sua busca de alguma diversão e relaxamento ao final do expediente. Todas estas notas que retornam ciclicamente a cada expediente constituem como que acordes de duração média que se alternam sobre o acorde mais permanente dos edifícios e do passeio público.
Há, todavia, os passantes. Uma multidão diferente a cada dia percorre a rua, conformando um fluxo contínuo de pedestres, mas com uma radical variação de pessoas e com sensíveis mudanças na intensidade do fluxo de acordo com o horário e conforme seja este ou aquele dia da semana. Alguns passam apenas ocasionalmente pela rua. Outros fazem dela um caminho rotineiro, a certa hora aproximada do dia.Os passantes constituem sempre um acorde fluido formado por notas de curta duração: são as ‘notas de cabeça’ que rapidamente se volatilizam. Atravessam fugazmente uma paisagem e não mais retornam.
Os prédios, contudo, perduram, como notas de fundo que se fixaram intensamente na pele urbana, ou como graves baixos a ressoar sob a melodia infinita da paisagem. Alguns destes prédios viverão muito, e talvez estejam ali daqui a um século, carregando um pouco da nossa época para as paisagens futuras. Outros prédios vão durar menos; serão um dia substituídos por novas notas. Isso é um acorde: uma superposição complexa de notas de durações distintas, umas mais permanentes que outras, e algumas delas bastante fugidias. No caso, temos mesmo um poliacorde – à maneira dos músicos modernos e dos mestres-perfumistas –; um acorde formado por três acordes com tendências a diferentes durações: o acorde-base dos edifícios, o acorde-coração do comércio ou da boemia de meio expediente, e o acorde-de-topo formado pelas inúmeras pessoas que vão e vem para passear, comprar, vender, trabalhar, fiscalizar, infringir leis, beber, ou somente passar a caminho do seu destino.
[trecho de 'História, Espaço, Geografia'. Petrópolis: Editora Vozes, 2017, p.109].
Uma igreja que só tenha entretenimento para oferecer, deve orar pedindo a Deus que nunca abra um circo do seu lado.
Viver é tão maravilhoso..
É muito gratificante poder
oferecer as melhores
sementes da nossa
essência, pois temos
que semear e florescer..
para celebrar o milagre
da nossa existência.
Deus ensina que demos pagar o mal com o bem, más certas atitudes infelizmente nos forçam a oferecer a mesma moeda.
Se entregue ao momento, ele tem mais a oferecer que seus medos, que são receios, decepções, uma realidade que nem chegou a acontecer, e que talvez, nunca acontecerá
Pode um homem oferecer uma verdade ao outro, ou pode ele gerar suas próprias verdades?
É estranho mas sempre cuido para que eu não seja, como os demais;
Não ouse oferecer uma moeda,
Pela minha consciência,
Não estou com uma placa no pescoço à venda,
Nada de mim,
Sobre Jesus Cristo, veio ao Mundo para oferecer uma nova vida no Paraíso porque este Mundo será destruído, só vai entrar quem reconhecer Jesus como Filho de Deus, recusar tudo que o Mundo oferece negando a si mesmo, obedecer o que Deus exige na Bíblia e esperar a volta de Jesus.
Ninguém pode oferecer o que não tem, Deus criou o Mundo e tudo é de Deus, porém, enquanto o Diabo está aqui, o Diabo possui poderes e estes poderes do Mundo ele mostrou a Jesus quando o levou ao alto monte e ofereceu impérios e todos os prazeres que o Mundo dá. Você aceitou?
O amor é para quem merece receber, mas a felicidade é para quem sabe oferecer. Até nas escrituras sagradas diz: "É melhor dar que receber" disse Jesus, em Atos 20, 35
Amar é dar liberdade
Não querer aprisionar
É oferecer o céu
Para a pessoa voar
Se é livre, o passarinho
Pode ir longe do seu ninho
Mas sempre irá voltar
Amigo, quero que saiba que estou aqui para te oferecer carinho e apoio durante esse período de doença. Melhoras em breve!
Seu espírito de luta é inspirador, e estou aqui para oferecer cuidado e solidariedade. Juntos, superaremos esse obstáculo.
O que milhões de pessoas oferecem é compra; mas, ninguém compra a ideia de oferecer gratuitamente um trabalho útil ao próximo.
Oferecer aumento somente quando o colaborador pede demissão, não é valorizar, é apenas medo de perder para a concorrência.
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