Obrigado meu Deus pelas Respostas
De Tempos em Tempos
Para um futuro distante
Meu eu' foi embora
Relembrei do passado
Do meu eu' de agora
Voltando um pouco mais
Lembro-me do que ela me diz:
Que o presente, é provavelmente,
O tempo mais feliz...
Meus erros tomam peso
Minha casa desaba
Me afundei em pecados
E perdi minha amada
Retornei ao passado
E quis presenteá-la
Trouxe-lhe um jardim de versos
E um lindo conto de fadas
As lembranças presentes
Odiaram as passadas
As futuras, ausentes
Pois o tempo as afaga
Jurei ser resilente
Do passado ao presente
Não recordo de nada
Mas sinto que a amei
E que ela me amava...
O gringo no Café Central.
Assim meu pai me contou, enquanto ria; a história de um gringo no Café Central.
Era lá pelas bandas do final dos anos cinquenta, um gringo muito chique, metido à besta, resolveu vir à Goiânia para ganhar dinheiro. Mas como todo inglês que se preze, fez um curso de Português com um erudito de Portugal. E como todo homem prevenido, trouxe o professor com ele até o Rio de Janeiro.
Três meses de viagem, o tal inglês hospedou-se no Grande Hotel.
E hotel você já sabe... pagando bem... eles entendem até língua de cachorro! Lá eles ensinaram que um homem de “porte” como ele, deveria ir ao Café Central para fazer contatos.
O homem se ajeitou. Colocou seu terno escuro, completinho. Até com colete e gravata com broche. Chapéu preto e sapato escuro. Tudo na risca de giz, fresquinho; para Londres. Saiu o cândido, rumo ao Café Central, a pé. Sentindo-se!
Eram três da tarde, onde passava, os homens de chapéu branco olhavam para ele e o cumprimentavam. Logo, o gringo percebeu que talvez teria que ouvir com mais cuidado os cumprimentos porque os fonemas saiam todos iguais numa palavra só:
_Bastard! Boatard!
Quanto mais as pessoas o cumprimentavam, mais calor ele sentia. Era o meio de setembro.
E... depois de encharcado de suor. O homem chega no aglomerado de pessoas, na esquina da Avenida Anhanguera com a Rua 7, que era o Café Central.
Adentrando o gringo; meu pai, mocinho do Lyceu, que estava de fora do estabelecimento; olhou de soslaio aquele branco de dar dó. Preto riscado, empoeirado, com uma mistura de perfume e um “certo cheirinho”.
Lá dentro, ninguém olhou para o homem. Todos absortos na sua própria conversa, em negociações. Um burburinho entre comerciantes de tudo. Conforme o recomendado pelo funcionário do Grande Hotel, o inglês foi de pronto ao balcão.
Avistou um atendente, que abriu um sorriso quando olhou outro homem que chegou de terno de linho branco e botas de cano alto. Sem cerimônia, o intruso sentou-se no banco que, para o inglês era dele. Depois do susto, resignado diante de sua ansiedade, o protagonista acomodou-se ao lado do homem e pôs-se a observar.
_ Bastardeee Tiaozim! Que vaicê ogi?
_ Bastardiii! Demaisdaconta! Dissempri!
_Intão-tá!
O atendente virou-se todo feliz para trás e pegou um cestinha com pão-de-queijo e uma xícara de café. Voltou-se ao moço.
Nisso, o inglês vendo a cena, já começava a sentir um certo frio na barriga. Pois não compreendia nada do que eles falavam. Fitava-os atentamente. Agora, nosso fidalgo, sentia-se um mero protagonista.
O moço trouxe o café, colocou para o jovem ao lado e com um bule de leite numa mão, perguntou:
_ Poçopô?
_ Pó-pô!
Ele colocou um pouco. O rapaz deu um gole e o atendente olhou para o inglês. Tudo pareceu em câmera lenta. Nisso, o homem já não suava de calor, mas frio de nervoso. Olhou atentamente para a boca do atendente tentado decifrar o que ele falava: _ Êita língua difícil! Ainda tem que mudar?
O atendente meio que receoso que talvez o homem muito que arrumado estivesse a passar mal. Fitou-o esperando uma resposta, quando o nosso insigne ia responder...suspirou aliviado! O garçom voltou-se para o moço de branco.
_ Tiaozim pó-pô mais?
_ Mais é clar-que-sim!
Colocou mais café na xícara e voltou com o “indigesto dialeto”:
_ Quémais?
_ Pó-pô!
Colocou mais.
_ Pó-pô-mais?
_ Pó-pô-mais!
_ Tá bãmassim?
_Num tá-não! Pó-pô-mais!
Nosso excelso ficou mais apreensivo. Compreendeu que o homem nativo, negou, afirmou para negar. E como se não bastasse, terminou afirmando novamente em imperativo! E o atendente nem achou ruim. Parece que agora ele sentia sua gravata muito apertada e sua boca extremamente seca.
De repente, o atendente olha para ele e faz uma pergunta. Assustado o ingles respondeu:
_I would like to a cup of tea and a glass of water, please. _ traduzindo: “Eu gostaria de tomar uma xícara de chá e um copo de água, por favor.” _ Of course! One moment please. _ traduzindo: Claro! Um momentim, por favor!
E não era que o garçom falava o Inglês!
O problema é que o inglês não sabia nada de Goianês. Êita sô! Tem base um troço desses?
Nerisírley Barreira do Nascimento 2018.
Escrever é um luxo ou, com sorte, um arco-íris de cores. É o meu salva-vidas quando a água do rio ou do mar tenta me arrastar para baixo. Quando você quer morrer, se apaixone por si mesmo, procure algo tocante que o salve.
O que mais me inspira agora: injustiça. Meu próprio crescimento como membro da raça humana, em termos de véus sendo levantados, vendo mais da beleza e também do horror.
Sábias palavras. Coragem, alegria, animo, força, meu freio. Você é uma referência para mim. Mulher sabia, tinha certeza me faria ver as coisas de um outra ótica. Amo sua vida, a pessoa que você é.
Charlatões
Todos olham para mim
Reprimindo o meu melhor
Desejam sempre meu fim
Quem de nós será o pior?
Ratos postos nos altares
Pensam que são importantes
Árduos com seus olhares
Julgamentos incessantes
Estão no fundo do poço
Clamam por nossa senhora
Não adianta o alvoroço
Todos perderam a hora
A verdade sendo profanada
Em tantas multidões
Como não ser enganada
Com tantos charlatões?
Entre esses devaneios
Surgiu uma luz singular
Em meu peito como anseio
Nova vida, novo lar!
TUBARÃO
Meu cachorro Tubarão, um legitimo vira-latas, também tinha suas predileções, seus apegos, gostava mais de tio Zezinho que de mim, seu dono, no coração ninguém manda, nem de um dito irracional. Tubarão... Tubarão porque se era um mamífero, um quadrúpede, um cachorro e não peixe? Tubarão porque, como era sabido, tinha que botar nome de peixe que é pra não pegar rabugem, diziam na época (não sei o nome científico da doença, uma espécie de sarna animal que faz, gradativamente, a medida que coçam, criar feridas e cair o pelo do bicho, que era tratada com banhos de folhas de melão, não esses melões vendidos em feiras, mas, um que dava no mato, com uns frutos diminutos, umas bolinhas vermelhinhas que só comiam os passarinhos e se a gente comesse morria, diziam). Pois bem, continuando, quando ela via tio Zezinho enlouquecia, não balançava só o rabo, enlouquecia, balançava-se todo, rabo, cabeça, orelhas, patas, e lançava-se violentamente contra a porta, que dividia a cozinha da terceira sala, ou seria terceiro cômodo? E urrava alto com espantosa alegria. Tio Zezinho costuma trazer pedaços de salsichas picadas pra ele, no pedaço de papel de embrulhar pão, naquele tempo não se sabia de ração, dava-se o que tivesse pro bicho, resto de comida, etc. Só faltava ele dividir a mesa conosco, era da família, ora! Hoje não se veste os bichos, trata feito gente, rs. Pois bem, mas, Num dia fatídico, de triste lembrança, tubarão teve a infelicidade de comer ou deram pra ele “bola”, a bola que estou me referindo não era um brinquedo , um mimo, uma bola mesmo comprada em Pet-Shoppings, era uma armadilha pra matar cachorro, que consista pelo que ouvia falar, de carne enrolada com vidro picado ou esfarelado dentro, não sei se usavam 1.080, mas a historia que era vidro mesmo, uma ultima refeição macabra preparada com requintes de crueldade, por alguém sabe-se lá porque. Pois é, Tubarão comeu. Mamãe viu Tubarão dentro do quartinho, caladinho espumando que nem gente epilética, tremendo-se todo. Assim que soube tio Zezinho veio correndo. Deu leite, o antídoto mais acertado, na época, nem sabia que existia medico pra bicho, veterinário. E Tubarão nada, quer dizer, não estava mais nadando, agonizava, dilacerado em suas entranhas. Uma hora, teve jeito mas não, o leite não tava fazendo efeito. Tio Zezinho se afastou e só assistiu a tudo... Enquanto as lágrimas caiam uma a uma do rosto. E Tubarão foi lentamente mudando de reino... Estado... Virando pedra... Inerte, que não mais balançava o rabo, latia, se movia, se alegrava quando via o Tio Zezinho, nada... Pedra, absolutamente estático. Tio Zezinho, calado... Nada mais podia ser feito. Pegou de uma inchada, solene, foi para o beco ao lado da casa e cavou sob os duros golpes, também a furar nosso peito, um buraco pequeno e acolheu o fiel amiguinho canino, dentro do mais obscuro esquecimento, silencio, abafando, de vez, os latidos, o jeito enlouquecido, quando o via, do cachorro com nome de peixe que é pra não pegar rabugem.
(11.09.2016)
Pela onda do mar
Oh pela crista das onda do mar do arpoador encontro meu amor , oh por cada risada encanto em meio há os corações, oh noite que cair na praia me traz o amor que se foi e me engrandecer com a paz do som do mar. 🏝
Meu trabalho é ajudar inovadores e designers a entender que o sucesso de sua criatividade é, em grande parte, baseado no sucesso de seus produtos. Criatividade – sim, mas executada de uma forma que as pessoas gostem e possam usar.
Amo você
Eis aqui o horizonte,
Em que te vejo tão longe.
O meu amor veio dali,
Quero que lembres de mim.
Seu amor é como armadilha,
Traiçoeira e indecisa.
Logo perceberei e entenderei
Que mesmo depois de todos os erros...
Eu vou querer nós dois bem juntinhos
Até ficarmos bem velhinhos
Com os altos e baixos de todo e simples casal
Antes de você eu era do mundão,
Cercado de vastidão e escuridão.
Mas então te vi...
Lá no horizonte, atrás das montanhas
Tão bonita quando vista de longe
Tão forte mas tão frágil.
Tão ingênua mas tão madura
A chama do amor me infectou
E por causa dela que aqui estou.
Pronto para me entregar,
Por que quem sofre de amor
Tem que se acostumar. Se fomos feitos um pro outro o amor sempre voltará.
Eu sei disso,
Você chega perto e meu
Coração acelera como um louco.
A atração é forte, era como se dissesse, sem dizer:
“Me dê uma chance, pois serei quem sempre sonhou e assim era para ser. Como num conto imaginário e infantil. No nosso próprio mundo, no nosso próprio sonho”
Eu amo você de uma maneira incrível e contraditória.
Eu só preciso dizer isso uma vez e você só tem que ouvir o que vou dizer.
Eu amo você. E é porque eu preciso te ganhar ou perder-te sem engano. .
Pois eu amo você, menina
Amo você...
Vida
Foram ao meu ver,
O tempo, o vento,
A chuva, a fragrância.
Restando apenas essa minha pequena esperança.
Foi ao meu ver,
Um veneno a crescer.
Que não importava o que se fazia ele não se esvaziaria do corpo
Por isso sobre medidas eu vou lhe dizer.
Terei sempre um olhar sobre você, minha querida.
A vida e a morte
Eles levam e trazem a nossa sorte,
Pode ser passageiro ou apenas ilusão, mas sei que nunca foi em vão.
E isso me faz perceber,
O quanto quero me fortalecer...
Por que sempre vou cair, mas terá algo que logo me levantará
Sabe do que eu a chamo?
Vida...
Despetalas
O meu sorriso preferido
só me procura quando está só
O meu beijo mais gostoso
Só me beija quando a mulher branca não está perto
O meu abraço mais quente
Só me acolhe quando quer meu corpo nu
O meu companheiro mais doce
Só é doce comigo se eu der o que ele quer
O meu príncipe encantado
Me disse hoje que me assumiria
Se eu fosse mais magra,
Mais clara,
Mais fina,
Mais padrão,
Mais princesa,
Menos crespa,
Menos colorida...
Despetalei-me ..........
Mas homens
Não me sustentam
Não me definem
Não
São suficientes
Para que eu ponha feijão na mesa
O amor
Descaso
Desejo
Às vezes, tem preferência
Tem cor
Tem gênero...
Sou a base da pirâmide,
despetalo-me,
mas me ponho
De volta...
a cada vez
que
uma
porta
bate
em
minha
cara!
Emaús
Na jornada pela fé
No caminho do amor,
Meu refúgio é seguir
Sobre os passos do
Senhor
E me entregar,
E esperar
NEle.
Vai me guiar
Ao doce lar
DEle.
Aprendendo mais de Deus,
Vou deixando o meu eu.
Pra amar como Ele amou
Preciso viver o amor.
Fica aqui, já se faz tarde
Me arde o coração.
Reconheço Sua face
Ao me entregar Teu pão!
Apaixonada? talvez..
Seu sorriso ilumina meu dia
Seu abraço, é muita covardia
Seu beijo me traz calmaria
Mas tudo isso na teoria
NOVO TEMPO
Em Overtrip
Tem Brasil
Pulsando no meu coração
Dava pavor
Os caminhos que alguns
Queriam impor
Mas esse tempo passou
Vamos nação
Sair desse período escuro
Todos unidos
Para levar nosso País
Ao futuro.
07 de Setembro de 2019
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- Deus
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