Obrigado meu Deus pelas Respostas
Meu cavalo e meu cachorro
Meu cavalo e meu cachorro
Não regalo, não troco e não vendo.
É bom ficar sabendo
Que não tem pila no mundo
Que compre o meu Clinudo,
Muito menos o meu Guaipeca.
Desconheço nessa vida
Quem me seja mais parceiro,
Mais fiel, mais companheiro
Na lida, na mangueira, no galpão,
Nas horas de solidão
E nas funções de campeiro.
E quando vamos ao bolicheiro,
Um espera pelo outro.
É assim desde potro,
E de cusco criado guacho,
Um roendo meu barbicacho,
Outro patinando lá na cocheira.
Mas eu me apeguei às porcarias
Que pra mim são como gente,
Mais serventia que muito vivente
Que anda a esmo pra nada.
Com eles eu dou risada,
Choro nos dias tristes,
Mas a felicidade existe
Quando vejo os dois na volta:
Um levando minhas botas,
O outro tirando o buçal.
Nem aparentam animal,
E com franqueza lhes digo:
Não há melhor amigo.
É verdade, não leve a mal.
O Guaipeca parece falar,
E o Clinudo só pra indicar:
Na sombra da figueira
Relincha com a forneira
Só pra vê-la gritar.
E pode até parecer
Que eu, por certo, tô louco,
Mas me importa muy pouco.
Só me ponho preocupado
Com esse mundo mal domado,
Por certo mal enfrendado,
Ou tardaram na puxada,
Erraram no bocal,
Nesse reparte desigual
Donde reina pila e ganância,
Que transforma grandes estâncias
Em pedaços de piquete.
Eu, no mais, só um jinete
Que gosta do meu Clinudo
E do Guaipeca orelhudo,
Já velho, quase sem dentes,
Que deixo jas pra semente,
Apenas a tradição:
Rancho, mangueira, galpão.
Nesse pedaço de campo,
Donde a luz dos pirilampos
Ainda à noite aparece
Pro índio fazer uma prece,
Que o pampa é chão sagrado
Pra aprender com o passado,
Que o pouco ainda é um regalo,
Que um cusco e um cavalo
Têm valor e têm estima.
Assim se declama e se afirma,
Nesses versos macanudos:
Não vendo o meu Guaipeca,
Muito menos meu Clinudo.
Renato Jaguarão
Há um buraco negro em meu peito,
um abismo que devora a luz que sou,
deixando a minha alma inquieta, fora da órbita.
Um universo na minha mente se expande,
planetas de pensamentos que colidem e se metamorfoseiam;
tanta imensidão não cabe neste corpo tão diminuto,
que agoniza sob o peso da própria grandeza.
Meus amores e sonhos, infinitos na sua finitude,
são tão distantes quanto as estrelas que piscam longínquas.
Ah... metafísica! Em nenhum mundo encontro disposição,
apenas o fardo de estar indisposto,
cansado de aqui, cansado de lá,
Alá me acuda, ou Deus, que fiz eu aos deuses?
Estou cansado de teologia,
cansado de qualquer lugar que me aprisione.
”Hoje é meu aniversário. Mas não é um dia de festa. É um lembrete do que perdi, do que já não celebro. Há dias em que a vida pesa mais do que passa. E tudo que consigo dizer é que é só mais um dia.”
É no meu silêncio que te encontro
Os meus barulhos só conseguiram
te afastar de mim.
Eu não sei amar exato
e não aprendi a segurar meus impulsos
Meu lado certo é imperfeito .
Mas nem por isso deixo de sonhar.
Paula Monteiro
Plantei
Plantei meu bem
O meu amor no jardim,
Regarei meu bem
A terra, a vida,
O tempo em mim.
Seus olhos querida,
Brilhando feito o sol,
E eu me derretendo:
- Você sorrindo...
Ah, plantei,
O seu amor em mim,
Todos os dias eu rego
O meu amor em você,
Você assim...
Como vai meu bem?
E você sorrindo,
E eu aqui,
Pensando em você
Distante...
- Um porta retrato na parede,
Uma planta
Esbanjando beleza...
A esperança perdida
Quem sou?
Não sei.
Talvez o vento
Levou o meu nome.
Só não sei pra onde.
Eu não vou perder o meu tempo, tentando explicar qual é o lado correto, se é o lado da direita ou o da esquerda, nos separam em oposição, porque assim fica fácil de nos dominar. Que a sociedade seja pela sociedade!
Luz do dia
Desvenda-me como um poeta.
Na minha vida
Jamais avistaria isto
Neste meu ser crítico, lasso, lamentável...
Farei com que a poesia entrelace
No meu ser triste,
Pra que possa avistar sentimentos abstratos
A que não dou mínima importância
Que, no fundo, é uma alexandrita
Quando na luz do sol o seu verde
Traga-me esperança
Na luz artificial da noite o seu vermelho
Dê-me amor!
Oh! Luz do dia dê-me
Do meu ser poeta
Um dia de alegria
Pra que possa
De verdade amar
Meus semelhantes.
Desculpa...
Desculpa!
Se o meu amor por ti
Não é eterno,
Passamos as mãos
Em uma ilusão contínua,
Mas tudo quer dar um basta.
Desculpa!
Se não sei ou não soube
Dar-te meu amor,
Apesar de existirem
Muitos afetos...
Diz
Gosto de quem gosta de mim.
Gosta, e simplesmente gosta,
Gosta do meu ser em si,
Eu gosto, de quem gosta de mim.
Pessoas são pessoas,
Pessoas não vivem sem pessoas,
Uma pessoa precisa da outra.
Sou gente, e gente gosta de gente,
E se não gosta perde,
E se não gosta, não gosta,
Mas um dia aprende a gosta de gente,
porque gente é gente.
Gosto da gente, gosto de gente
Com muito amor, gosto de quem gosta do
Meu ser, e quem não gosta aprende a gostar.
Sou gente, você é gente, somos povos
Meu povo, pertenço,
Pertenço também ao seu povo.
Gosto de tudo, gosto de você,
Você pode gosta de mim..
Gosta, gosta, diz!
Livro / cérebro
Vou conectar o meu cérebro ao livro,
E fazer de cada livro uma leitura
Um interpretar, um convívio
Quero penetrar no livro, andar com
as palavras e aprender cada
significado, seu sentido
real e abstrato.
Quero que o livro faça parte da minha vida
E a minha vida quem sabe venha
A fazer parte do livro.
Quero ser mais que cabeça,
Quero saber a hora de me colocar
Em todas as situações
E a hora de sair de fininho
Ou de não me colocar
Em situação alguma.
Quero conhecer um pouco de tudo,
E fazer o máximo para conhecer
mais ainda o mundo, a vida, os seres, as coisas…
Quero ter ideias, quero praticar
as ideias, quero vivenciar cada
situação num livro e fora do livro.
Quero conectar o meu cérebro no livro,
fora do livro,
dentro do livro,
na capa do livro,
nas folhas do livro.
No mundo do livro.
Meu aniversário
Meu aniversário, 25 de junho,
21 anos, anos atrás nascia
Em 1994, e o tempo passa
Sou poeta, e continuo vivo
Passar de 21 anos, não é muito
Neste tempo de poetas maior
De idade, que sobrevive
O tempo em nossa contemporaneidade
E vejo dentro do meu ser
A confiança de que cresci
E ganho autonomia
Vivo cada instante e momento
Quero todo dia,
Poder respirar poesia.
Moça do meu sonho
Não sei quem era,
Mas tinha uma noiva
Nas areias
Do cais
Era uma virgem
Dona de um olhar
Casto, de um corpo terno
De um jeito singelo.
Não sei por que
O sonegar.
De tanto negar,
De tanto brincar.
Tinha uma marca
Danúbia
De um corpo adulto
De uma alma jovem
O vestido pesava
Mas estava só
Não sei mais onde...
Naquele altar!
Tenho ciúmes. Sim. Tenho ciúmes que começou lá atrás. Quando vi meu pai olhar com interesse por outra mulher que não era minha mãe. Está aí a base de toda dor causada pelos meus ciúmes.
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