O Velho Poema
Se eu fosse dar um conselho para o meu velho eu,
não seria que não ouça mais tal música por trazer lembranças.
Mas que ouça ela até as lembranças se tornarem frescas e novas.
É como dizia um velho sábio:
Para quem não sabe aonde vai,
Qualquer caminho serve.
Outro sábio:
Um homem sem objetivos e uma mente sem propósitos
são como uma espada nas mãos de quem não sabe maneja-la,
ambos não possuem serventia.
A realeza de uma boa vida
Esta na maneira que você toma as decisões
O Novo causa medo
O Velho traz angustias e estagnação
Vença o medo
Atropele as angustias e estagnação
Movimente-se em frente assumindo os riscos
Do que vale uma vida sem emoção...
Dicas para uma vida feliz...
Ser o filho mais velho não quer dizer que você é o mais "antigo" e sim alguém que partilhou todas as experiências do mundo, são estas experiências que define duas coisas importantes dentro de nós:
o caráter e a lealdade!
Você precisa dos dois para prosseguir a longa jornada da vida.
Exemplo: você tem uma namorada, para fazê-la feliz você precisa primeiramente ter o caráter de conquista-lá e a lealdade de trocar palavras de uma noite do que um soneto de uma vida inteira.
Amar é como ter uma fonte inesgotável dentro de você, e cada gota dessa fonte são pontos de esperança para prosseguirmos nossas vidas para sempre juntos!
Obs: hoje e sempre devemos pensar em cada passo que damos na vida, devemos sempre seguir em frente, por que não existe o fim, tudo será um eterno recomeço no dia seguinte, nunca desista, troque a noite mais turbulenta de sua vida pelo mais lindo amanhecer de sua existência [...]
e no fim de tudo, quais coisas que eu lhe falei darão certo!
"Mais magro", sussurra o velho cigano de nariz carcomido
para William Halleck quando ele e sua esposa Heidi saem
do tribunal. Apenas estas duas únicas palavras, carregadas
pela doçura enjoativa do hálito dele.
"Mais magro". E antes que Halleck possa recuar, o velho
cigano estica o braço e acaricia-lhe a face com um dedo
retorcido. Os lábios dele entreabrem-se como uma ferida,
exibindo alguns cacos de dentes que despontam das gengivas
como lápides quebradas. Cacos de dentes enegrecidos e
esverdeados. A língua do velho se esgueira por entre eles e
então desponta, para lamber os amargos lábios sorridentes.
"Mais magro "
BÂTON ROUGE
Sobre a velha cômoda,
já sem lustro e descascada,
solitário,
o velho e gasto bastão vermelho espera,
paciente,
a última boca a pintar.
Todas elas,
as velhas prostitutas,
o têm usado
para mascarar a face
precocemente desgastada pela vida.
E ele, coitado,
se doou, aos poucos,
a todas elas,
as velhas prostitutas
de apenas trinta anos.
Já tem pouco a dar.
Mas vai, agora,
uma vez mais,
emoldurar o sorriso quase sem dentes
da mais idosa
e fazê-la parecer linda e feliz,
como nos velhos tempos.
E, na concessão dos últimos beijos
daqueles lábios ressequidos,
que ainda tentam demonstrar paixão,
pouco a pouco
desaparece o velho batom
escarlate.
E assim, com ele, vai também
um pedaço da vida e das lembranças
delas todas,
as velhas prostitutas,
já mais velhas
e, agora,
de sorriso mais sem graça...
Tentei te dar consolo
Quando seu velho homem te decepcionou
Como um tolo, me apaixonei por você
Você virou meu mundo inteiro de cabeça pra baixo
Se vc é jovem,Ainda, jovem ainda;
Amanhã velho será, velho será;
A menos que o coração, que o coração
sustente a juventude que nunca morrerá
♥
Amor, velho amor... Estás cheio das certezas alarmantes das juras, garantias de céu e de um eterno que existiu durante alguma manhã.
Podes matar-me com elas e com apenas uma sangrar-me em muitas partes. Posso todo sangrar.
Se não mentes, suas verdades são feias, murchas como a rosa que já estando morta ainda espera cair. Oxalá esta rosa conseguisse alcançar-me ainda enquanto acompanhada do seu perfume, logo quando fora recém pintada sendo tão atraente para mim como para as abelhas. Mas não conheço a tua primavera.
Ó amor, estas mesmas verdades, as mais puras verdades, não se despem pra mim, não repousam, nem se entregam. Ficam recolhidas ali, enfrentando os cantos de parede. Perturbadas de receios. Sem argumentos.
E sendo eu o teu hospedeiro, deus de incompreensível julgamento; traio a mim por sentir-me atraído para ti.
O que ainda não me tornei por tanto considerar-te?
Não me domino. Sigo enganado.
Resta-me tentar os dias, ignorante ao próximo momento em que vais sangrar-me.
Poeminha cheio de saudade!
Grande palito,
Velho amigo,
Aquele que me fez sorrir apenas com seu grito.
Palito, amigo,
Mestre das gargalhadas,
Das crianças recebeu as melhores risadas.
Mauricio; Palito,
Um ser único,
Um ser impar,
Um mestre,
Sábio rapaz,
Ágil, fugaz,
Inteligente...
Mauricio: Pessoa... Vivia sempre sorrindo e distribuindo alegria aos seus!
Palito: Personagem... Sempre sorrindo e continuando distribuindo alegrias aos seus!
Hoje, ainda com lembranças de você,
Sorrimos e nos divertimos com o que outrora nos contou,
Choramos de saudade e de inconformidade,
Por ter-te ido tão cedo.
Palito,
Velho amigo,
Grande personagem,
Ainda lhe tenho comigo,
Saudades de você amigo,
Vim por meio de todos que te ama,
Tomei a liberdade de escrever...
E dizer,
Que pra nós, você sempre será eterno: PALITO!
CÓDIGO DE BARRO
Tenha sempre a prudência, o velho tino
de saber que não sabe tão profundo
sobre a vida; os mistérios; o destino;
as verdades de agora e de além mundo...
Se nem sei de qual dom sou oriundo,
vim brincar de viver; eis o menino
sob a capa do sábio moribundo
que descobre-se apenas um cretino...
Saibam todos que nosso tudo é nada,
somos terra batida nesta estrada
viciada - nos traga igual cigarro...
Não voamos além do próprio chão,
nem viemos dotados de visão
para ler nosso código de barro...
Se um dia eu pudesse ver o sabedoria, o que veria?
Certamente um velho homem oriental, de cabelos raspados, meditando e com um ar de serenidade;
Não, não. Veria um computador dentro do meu ser; ou que sabe um cientista querendo conquistar e melhorar o mundo.
Viver, pensar, buscar, saber.
Quem sabe nada disso, ou talvez a união de tudo isso; Será que definir a sabedoria é uma ignorância, uma ilusão?
Já ouvi falar que definir é impor limites, talvez no limite dessa sabia sabedoria, ninguém seja sábio o suficiente a ponto que querer saber mais e mais...
Chama do Amor
Vamos fazer ressurgir
O fogo do velho vulcão
Como acender esse amor antigo
Que existe em meu coração
Que parecia velho
Mas no fundo nunca deixou de queimar
Pois a chama do nosso amor
Desde o dia que se acendeu para amar
Prometeu nunca mais se apagar.
Tanto de tanta vontade de ser o velho homem
Que se faz de moço que sonha voltar na mesma sombra
Que o viu crescer
Tanto de tanta forma sou aquele mesmo jovem
Que deixou a sua cidade na esperança de ser livre
Ao lado das pessoas livres que não sabem onde
É o seu lugar na sombra da do tempo
Mas hoje sonho e choro voltar a minha casa mãe
Tanto e tantas coisas nesta cidade nenhuma destas
Coisa tem em minhas mãos por ter
As mãos sujas de tantos abraços hipócritas
Tanto que hoje me revejo na forma certa de refazer
O que comprei com pouco dinheiro que eu tinha em mão
Porá vida quero ser chefe desta sombra que me mata sem silenciar
o meu fôlego
Força cara este será a sua melhor forma de vida ao ser amado por
Seu melhor inimigo que um dia confesso me que sem você ele
Não seria o que é hoje
Que porá de brincadeira deste verme sem graças de ser o que é hoje
MEU VELHO DIÁRIO
Fizeste um juramento
Parece que ainda estou escutando
Tuas palavras declamando
Mas virou pássaro e partiu ao vento...
E ficou apenas o zumbido
Dos versos da tua poesia
Tão lindas quando me dizia
Sussurrando em meu ouvido...
Tudo isso ficou no passado
Uma sombra um retrato oculto
Às vezes até imagino ver teu vulto
Desisto- Fecho as páginas e deixo guardado...
Chorar ou sorrir eu nem sei explicar
Melhor é esquecer
Quem um dia só me fez sofrer
Se a tristeza chegar mando-a passear...
Nas páginas do meu velho diário
Ficará para sempre trancado
Palavras fingidas de um falso apaixonado...
Autoria- Irá Rodrigues
Amor Oculto
O amor é afeição profunda
Dentro do velho e sofrido coração.
É o Sentimento que fecunda
Despertando a emoção.
É o sentimento de carinho
A mais pura felicidade.
O ato de beijar estando sozinho
É viver a eterna saudade.
É gritar para o mundo que ama
E viver imaginariamente.
Debruçar-se com ela sobre a cama
É viver sonhando eternamente.
É gritar para si que ama alguém
É sentir-se feliz ao vê-la.
Que solitário fica porque não a tem
É platônico torna-se por nunca tê-la.
Quando ficar velho, e olhar o que passou
A noite vem a culpa por tudo o que aceitou
Vai sentir o peso por não ter nada mudado
Vai se envergonhar por não ter nunca lutado
Não somos
mais do que um velho lampião de lembranças na esquina de uma rua onde já
não passa quase mais ninguém.
Como se moço e não bem velho eu fosse
Uma nova ilusão veio animar-me.
Na minh’alma floriu um novo carme,
O meu ser para o céu alcandorou-se.
Ouvi gritos em mim como um alarme.
E o meu olhar, outrora suave e doce,
Nas ânsias de escalar o azul, tornou-se
Todo em raios que vinham desolar-me.
Vi-me no cimo eterno da montanha,
Tentando unir ao peito a luz dos círios
Que brilhavam na paz da noite estranha.
Acordei do áureo sonho em sobressalto:
Do céu tombei aos caos dos meus martírios,
Sem saber para que subi tão alto…
O tempo é um velho sábio e paciente
descansando seus anseios nos ponteiros da fé .
Sabe que tudo só acontece na hora que Deus quer.
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