O Velho Poema
Todas as religiões devem ser toleradas pois cada um de nós tem o direito de ir para o céu à sua maneira.
Depois, penso também naquele quase velho poema do John Lennon: “I don’t believe in yoga/ I don’t believe in mantra/ I don’t believe in God/ I don’t believe in Freud/ I don’t believe in drugs/ I don’t believe in sex/ I don’t believe in Beatles” e termina com um acorde profundo de guitarra e um “I just believe in me”. Mas nem isso.
DIVAGAÇÕES
Que lugares alcança este meu pensamento
Que a cada momento
Me leva pra onde eu não quero ir?
O que são estes sons e ruídos,
Repetindo em meus ouvidos frases que eu não quero
ouvir?!
E porque as visões se sucedem se os receios impedem
Ainda que eu queira ,meus olhos abrir?!
Para que essas folhas,essas flores,
Dissolvendo em odores,que não posso sentir?!
Onde estão as cigarras cantantes,
Os poetas amantes, tão cordiais?!
O que dizem meus versos vazios ,
Despidos, tão frios,monótonos,iguais?!
Só me falam de amores esquecidos,
Tantos sonhos perdidos deixados para trás.
Quem me dera, pudesse talvez,
Começar outra vez e não errar nunca mais!!!
Essa felicidade que supomos,
Árvore milagrosa que sonhamos
Toda arreada de dourados pomos,
Existe, sim: mas nós não a alcançamos
Porque está sempre apenas onde a pomos
E nunca a pomos onde nós estamos.
Caso esteja se sentindo muito só, caso seu coração ainda seja puro, caso seus olhos ainda conservem o deslumbramento de uma criança, você descobrirá que as estrelas lhe sorriem e que você poderá ouvi-las como se fossem 500 milhões de sinos.
– Que é preciso fazer? Perguntou o pequeno príncipe.
– É preciso ser paciente – respondeu a raposa. – Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva. Eu te olharei com o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas, cada, te sentarás mais perto...
Transforma-se o amador na coisa amada, por virtude do muito imaginar, não tem o algo mais que desejar, pois já tenho em mim a parte desejada.
Quem sabe o que é correto age corretamente (...)
O verdadeiro conhecimento leva a agir corretamente.
“Eu” – pensou o pequeno príncipe, – “se tivesse cinqüenta e três minutos para gastar, iria caminhando calmamente em direção a uma fonte...”
SER VELHO E SER IDOSO
Para reflexão de jovens e "menos jovens"
sobre seu comportamento dianta da vida.
IDOSO, é quem tem muita idade,
VELHO é quem perdeu a jovialidade.
A idade causa a degenerescência das células,
a velhice, a degenerescência do espírito.
Você é idoso quando se pergunta se vale a pena;
você é velho quando, sem pensar, responde que não.
Você é idoso qdo sonha;
você é velho qdo apenas dorme.
Você é idoso qdo ainda aprende;
Você é velho qdo já nem ensina.
Você é idoso qdo se exercita,
Você é velho qdo apenas descansa.
Você é idoso qdo ainda sente amor;
Você é velho qdo só sente ciúmes.
Você é idoso qdo o dia de hoje é o primeiro do resto de sua vida;
Você é velho qdo todos os dias parecem o último da longa jornada.
Você é idoso qdo seu calendário tem amanhãs;
Você é velho qdo só tem ontens.
O idoso se renova a cada dia que começa,
o velho se acha cada noite que termina pois,
enquanto o idoso tem seus olhos postos no horizonte,
de onde o sol desponta e ilumina a esperança,
O velho tem sua miopia voltada para as sobras do passado.
O idoso tem planos, o velho tem saudades.
O idoso curte o que lhe resta de vida,
O velho sofre o que o aproxima da morte.
O idoso leva uma vida ativa, plena de projetos e plena de esperança.
Para ele, o tempo passa rápido, mas a velhice nunca chega.
Para o velho suas horas se arrastam destituídas de sentido.
As rugas do idoso são bonitas pq foram marcadas pelo sorriso;
As rugas do velho são feias pq foram vincadas pela amargura.
Em suma, idoso e velho podem ter a mesma idade no cartório,
mas têm idades diferentes no coração.
QUE VOCÊ, IDOSO, VIVA UMA VIDA LONGA, MAS NUNCA FIQUE VELHO. E VOCÊ, VELHO, APRENDA A SER IDOSO.
Os sinais de Deus
Isabelita me conta a seguinte lenda:
Um velho árabe analfabeto orava com tanto fervor, todas as noites, que o rico chefe de grande caravana resolveu chamá-lo:
- “Por que oras com tanta fé? Como sabes que Deus existe, quando nem ao menos sabes ler”?
- “Sei ler, sim senhor. Leio tudo que o Grande Pai Celeste escreve”.
- “Como assim?”
O servo humilde explicou-se:
- “Quando o senhor recebe uma carta de pessoa ausente, como reconhece quem a escreveu”?
- “Pela letra”.
- “Quando o senhor recebe uma jóia, como sabe quem a fez?”
- “Pela marca do ourives”.
- “Quando ouve passos de animais, ao redor da tenda, como sabe se foi um carneiro, um cavalo um boi”?
- “Pelos rastros” - respondeu o chefe, surpreendido com aquele questionário.
O velho crente convidou-o para fora da barraca e mostrou-lhe o céu.
- “Senhor, aquelas coisas escritas lá em cima, este deserto aqui embaixo, nada disso pode ter sido desenhado ou escrito pelas mãos dos homens”.
Cada dia que passo sem sua presença...
Sou um presidiário cumprindo sentença
Sou um velho diário jogado na areia
esperando que você me leia
Sou pista vazia... esperando aviões...
A ADIADA ENCHENTE
Velho, não.
Entardecido, talvez.
Antigo, sim.
Me tornei antigo
porque a vida,
tantas vezes, se demorou.
E eu a esperei
como um rio aguarda a cheia.
VOCÊ É VOLÚVEL OU É VELHO?
Adotar todas as mudanças é ser volúvel!
Recusar todas é ser velho!
Portanto é preciso equilibrar essa condição.
Nem tudo o que reluz é ouro,
Nem todos os que vagueiam estão perdidos;
O velho que é forte não murcha,
Raízes profundas não são atingidas pela geada.
Das cinzas um fogo deve ser acordado,
Uma luz das sombras brotará;
Renovada será a lâmina que estava quebrada,
O sem coroa novamente será rei.
Vozes do Passado
Acordei, e me percebi mais velho,
e era natural, sendo meu aniversário.
Porém, ao me olhar no espelho
notei o fato extraordinário;
eu estava muito mais velho ainda,
talvez muito mais do que deveria,
porque no espelho eu refletia
a imagem triste e cansada
sem o mesmo viço antigo.
Na surpresa, afastei a cortina
que me separava do passado.
Pouco a pouco notei antigos rostos,
que vinham belos a sorrir saudades,
mas que sorrindo se transformavam
em nuvens densas de poeira cinza.
De vultos velhos e curvados.
O andar trôpego se arrastando
na névoa escura do caminho,
não me permitia identificar.
Em meu espanto,vi surgir ao fundo
outra figura entre as sombras,
que refletida em mim. Era Eu,
cada vez mais velho, mais triste,
cada vez mais só, sem sorrir,
sem esperanças, sem ninguém.
Mas a solidão não me magoava,
apenas refletia o passar do tempo,
que corria e zumbia nos caminhos
de outrora, inclemente, em gritos
estridentes de muitos adeuses.
E, do fundo também se ouvia
o canto repetido e nostálgico
dos espectros das vidas passadas.
Guarda num velho baú seus instrumentos de trabalho
1 abridor de amanhecer
1 prego que farfalha
1 encolhedor de rios
1 esticador de horizontes
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