O Valor do ser Humano Rubem Alves
O endividamento resulta da impulsividade de buscar objetivos imediatos, mesmo quando poderiam ser alcançados sem dívidas, em tempos distintos.
A moralidade pode ser tanto reativa ao estabelecer limites quanto proativa ao promover atitudes positivas.
A realização pessoal não está ligada apenas à dor e ao sofrimento, também pode ser alcançada através da gratidão e dos relacionamentos interpessoais.
A angústia é verdade, não há disfarce; não deve ser suprimida com substâncias químicas fugazes.
Reconheça sua face, não a evite em fuga; encare-a de frente, com alma, com força e com arte.
Há uma pressão para ser feliz, um fardo pesado, que a alma castiga.
Se não alcança o ideal prometido, sente-se à margem, na solidão perdido, uma dor profunda, na alma entristecida.
A valorização do indivíduo e o foco no desejo pessoal tornaram o imperativo de ser feliz o objetivo central, impulsionando o surgimento dos "elixires da alegria".
Nas redes sociais, a autenticidade se perde na hipocrisia do "parecer ser", onde a quantidade de likes é o que satisfaz.
Navegar disfarçado torna-se uma arte nesse espaço fabricado da internet.
Nas metrópoles, a solidão tende a ser mais comum, e a indiferença, por vezes, é confundida com discrição, contrastando com os laços sociais mais estreitos nas comunidades pobres.
A tristeza é como uma estrada esburacada, um sinal de alerta indicando que algo na vida precisa ser mudado.
Grandes decisões raramente são tomadas em momentos de celebração e felicidade desenfreada.
A tristeza pode ser transformadora, mas a depressão paralisa, fazendo-nos sentir um misto de medo da vida e da morte.
Erros que prejudicam a coesão da equipe devem ser comunicados, mas questões individuais podem ser resolvidas discretamente para manter a harmonia e o foco do grupo.
O conteúdo e o impacto das redes sociais é tão ubíquo que é quase impossível não ser afetado por eles.
A estagnação decorrente da atribuição excessiva a forças externas pode ser exemplificada por indivíduos que, embora reconheçam suas próprias habilidades e competências, responsabilizam fatores externos por seus contratempos.
Por exemplo, alguém que se considera competente, mas culpa o país ou o governo por suas dificuldades pessoais, em vez de buscar soluções ativas para superá-las.
Nesse contexto, ao transferir toda a responsabilidade para elementos externos, essa pessoa acaba por se submeter a uma zona de conforto, renunciando ao papel de condutor de sua própria vida.
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